Sua Imaginação

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N/A: Pessoal, eu peço que desculpem os erros ortográficos, estou escrevendo pelo celular, mas eu juro que revisarei depois.

Atenciosamente, Pietro.

{...}

[POV Narrador]

" Olá Ceci, como você tá?

Bom, talvez você nem lembre mais de mim por quê eu não escrevo, há muito tempo. Mas talvez lembre de mim ao longo do tempo que eu escrever.

Eu queria dividir com você uma coisa que eu não esperava acontecer. Eu acho que estou apaixonado, sabe?

O nome dele é Ícaro. Ele é uma pessoa bem diferente de mim, tipo, bem diferente mesmo. Eu, particularmente, não sei por quê ele veio falar comigo, ele é do tipo popular, bad boy, que sempre se dá bem. E eu... bem, eu não sou nenhum Nerd nem nada disso, mas"

O raciocínio de Donnatello foi interrompido pelo som das batidas na porta de seu quarto. O mesmo logo tratou de enfiar o livrode capa de couro grossa com um brasão de fénix dourada embaixo de seu travesseiro, gritando "pode entrar", logo em seguida, seu irmão abre a porta do quarto entrando no mesmo.

- Eu estou saindo agora Doni e não tem comida - ele começou. - Quer que eu compre ou você faz?

- Pode deixar, eu faço - respondeu Donatello, com um sorriso forçado no rosto.

- Então... Até mais tarde, Doni.

- Até - eles se despediram e Pietro, seu irmão, foi embora.

O jovem voltou a puxar o livro que estava debaixo do travesseiro, empunhando mais uma vez sua caneta.

" ... Como eu estava dizendo, eu não sou Nerd nem nada, maa também não tenho nada a oferecer. Então eu fico meio confuso pelos motivos dele.

Talvez ele também esteja apaixonado por mim, pois mesmo depois da brincadeira - te explico depois - ele voltou a me beijar hoje na praia e disse " não é nada que já não tenhamos feito antes..."

Eu me sinto um pouco confuso. Na verdade, muito confuso. Recentemente eu tenho sido assim em relação à muitas coisas, há muitas coisas que me deixam confuso.

Eu gostaria de saber como esclarecer tudo, mas parece que eu não tenho esse tipo de poder. Paciência então..."

A concentração de Donatello, mais uma vez, era quebrada. E dessa vez ele sabia que Feliciano havia chegado. Pulou da cama e arrastou o guarda-roupa, puxando o assoalho que estava solto no chão e enfiou o livro dentro.

Com o seu precioso meio de comunicação com Cecília - sua melhor amiga que havia se matado - salvo, ele correu para a porta, abrindo uma pequena fresta para espiar o padrasto que agora entrava no banheiro.

Com o mínimo de barulho possível, Donatello correu para a cozinha e começou a preparar o jantar. Era um cozinheiro de mão cheia, e para agradar a mãe, que com certeza chegaria tarde, fez seu prato favorito: Pimentões Recheados.

Feliciano entrou na cozinha apenas com um daqueles shorts de futebol e com uma toalha no ombro. Abriu a geladeira, tirando uma lata de cerveja e se retirando.

Donatello suspirou aliviado quando o padrasto - ainda sóbrio - não o dirigiu uma palavra sequer. Terminou de fazer os pimentões e assou um frango e fez arroz à la grega.

Meu Bad Boy PreferidoOnde histórias criam vida. Descubra agora