Neighbor || Cashton /Muke Au!¡

10; Cinema

Luke ;

Depois do que aconteceu na sala dos meninos eu e o Michael saímos e fomos para nossa sala pois o intervalo havia acabado.

Michael sentou-se no lugar dele — no fundo da sala — e eu no meu.

A aula acabou, arrumei minhas coisas e fui para o corredor dos armários.

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Hoje eu ia sair com o Cal, vamos ao cinema.
Decidi que eu iria com uma das minhas roupas "normais", pois eu ainda me sentia meio desconfortável usando saias em público. 

Eu estava terminando de me arrumar quando ouvi a campainha e em seguida a voz de Ashton dizendo que ia atender.

Continuei a me vestir, escolhi uma calca skinny preta com um rasgo em um dos joelhos e um suéter rosa salmão.  Olhei minha cômoda e vi um argola de ouro em cima da mesma. Peguei-a e coloquei sobre a cabeça. 
Me olhei no espelho e sorri, calcei meus vans e desci as escadas. 

Calum estava lindo.

Ele estava com uma saia vermelha e uma blusa preta do rolling stones e uma jaqueta também preta por cima. 

— Hey Cal. -— Sorri e ele também.

— Hey Lukey. — Ashton nos olhou e demos um risinho.  

— Vamos Cal, se não chegamos atrasados.  
— OK. — ele levantou e arrumou a saia. — Tchau Ash. — Ashton sorriu.

— Tchau princesa. — Deu-lhe um beijo na bochecha. — Tchau maninho. — fez o mesmo comigo. — Se cuidem

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Assim que chegamos lá o Cal comessou a falar. 

— Lukey. — o olhei.

— Oi?

— O que vamos ver? — ele parecia nervoso

— Jogos vorazes. -— sorri

— Hun, Kay. Vou comprar  pipoca.— falou e saiu correndo em direção à barraquinha.

Comprei as entradas e o esperei.

Minutos depois ele apareceu com um balde gigante de pipoca, duas latas de refrigerante e doces. Muitos doces. 

Entramos na sala e sentamos no meio.

Depois de meia-hora de filme o Cal começou a reclamar dizendo que era chato. Eu ri.

Assim que o filme acabou nós fomos até uma lanchonete perto dali. 

— Gostou do filme? — perguntei.

— Não. Não gostei, e não entendi. — ele fez bico

— Você já tinha assistido os filmes antigos?

— Não.

— Por isso. Depois marcaremos pra fazermos uma sessão lá em casa. — ele sorriu.

— O.k. Pode ser. — sorri.

— Então... E o Ash? — sorri ladino e ele corou.

— O que têm ele? — ele falou ao beber um pouco do suco.

— Como assim o que têm? Cara, ele tá na sua. Sério! 

—  Não. É impressão sua. — fiz cara de desdém pra ele.

— Não é não. Ele gosta de você, vai por mim.  — sorri.

— Ele não gosta de mim.... Daquele jeito, Luke. — Corou.

— Por que você acha isso?

— Porque eu vi o jeito que ele olhava pra Bryana. — Fez bico.

— Você está enganado, caro Calum. O Ash gosta muito de você. Sério, ele vive dizendo que você é bonito. — sorriu.

— Sério? — Assenti.

— Sério. Se ele não gosta de você, não sei o que ele sente.

— Tá, ele gosta de mim mas... O que eu deveria fazer quanto à isso? — ele fala mexendo no prato com as batatas. — Eu... Você sabe que não sou lá muito... Hun, espontâneo?

— Cal, você não precisa fazer nada. Vai por mim, só mostra pra ele que você gosta dele e ele resolve. Eu conheço meu irmão. — sorri

— Tá mas... Como eu faço isso?

— Sei lá. — ele me olhou como se eu fosse o ser mais tosco do planeta. - Que foi?

— Nada. — riu. — E o Mike?

Foi a minha vez de corar. 

— Que que têm o Michael?

— Nada... — deu uma risadinha e eu joguei uma batatinha nele.