ฯ Capítulo 12- Sequestrada ฯ

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Ai está o capitulo que prometi espero que gostem. Não esqueçam de comentar, quero saber a opinião de vocês e também se gostarem por favor não esqueçam as estrelinhas.
Bj da Eli
Good Reading.
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Me vi num pequeno vilarejo, com aparência de século 19 com pequenas crianças correndo de um lado para o outro e com mulheres carregando fardos e cestas. Os homens também trabalhavam de diversas formas, eu não entendia o porquê de estar ali. Caminhei pelo lugar e as pessoas simplesmente me ignoravam. Aquilo era só uma lembrança remota do passado, de qualquer forma aquilo era normal.

De repente o céu se tornou negro, e um grito agudo de horror rompeu a calmaria do lugar.

Uma garota ruiva com roupas de camponesa estava jogada no chão, com algumas maças caidas do cesto que ela levava. Ela estava na frente de um cavalo negro, e acima dele vestido inteiramente de preto estava Rhett. Seu cabelo negro oscilava com o vento e seus olhos brilhavam de forma maléfica.

-Ora, ora. O que temos aqui? Gostei desse lugar, ótima recepção- ele disse.

-Senhor, já poderemos invadir?- um homem montado de um cavalo cinzento se aproximou dele.

-Claro que sim- Rhett sorriu- A garota é minha.

-Ótimo, e qual o motivo de invadimos pequeno vilarejo?- outro chegou pelo outro lado.

-Uma noite de diversão caros colegas, eu mesmo só preciso me alimentar. Mas o resto está aos vossos critérios- ele desceu do cavalo e estendeu a mão gentilmente a garota- Venha comigo, venha saciar minha fome.

A cena avançou varias horas para frente, e eu agradeci mentalmente, porque eu não queria assistir detalhadamente o que estava pra acontecer ali.

O cenário que eu via agora, era totalmente diferente do que eu tinha visto antes, o sol estava nascendo e dessa forma via-se o desastre com mais intensidade. Havia um silêncio mórbido e as casas foram todas reduzidas a cinza, corpos de homens mortos amontados nos cantos com expressão de pavor em seus rostos, as crianças havia desaparecido e as mulheres, bem as mulheres... Estavam mortas e decapitadas. Então ouvi um lamento baixo e caminhei até ele. A garota ruiva chorava com suas roupas em frangalhos e com mordidas por toda a região de seu corpo. Seus olhos refletiam um puro horror.

Abri meus olhos e percebi que estava tremendo e que havia dormido em cima da escrivaninha com os cadernos ainda abertos. Levantei da cadeira e fui até a sacada, abracei a mim mesma e sentir as lágrimas em meus olhos descerem lentamente por minhas bochechas.

Aquele sonho não saia de minha cabeça, e eu sentia que tinha coisas bem piores do que aquela que eu presenciara.

Fiquei na sacada por algum tempo até que o sol começar a surgir no horizonte.

Tomei um rápido banho e vesti roupas para uma corrida, eu precisava espairecer e rápido. Peguei meu celular e deixei um bilhete para minha mãe. Abri a porta e sai, fechei os olhos e respirei fundo, coloquei os fones de ouvido e escolhi uma musica qualquer e começei a correr por meu condomínio, e percebi que ele era realmente enorme com varias casas parecidas com a minha, no fim dele havia um bosque e eu o adentrei. Desliguei a musica para ouvir todo aquele silêncio e canto dos pássaros, gotículas de suor começavam a surgir em minha testa, mas eu não parava de correr, não queria parar.

E nunca me senti tão rápida.

De repente um som arrancou-me de meus pensamentos. Diminui a velocidade e tentei me localizar, estava um pouco longe da saida, mas nada que eu não pudesse correr em pouco tempo. Parei de correr e me encostei numa árvore, as últimas folhas amareladas do outono ainda caiam secas no chão. Seja lá o que estivesse me seguindo, eu iria localizá-los pelos sons das folhas.

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