O Querubim

Novo lar

Estava sentado em cima de um papelão onde eu e Thor passou a noite, perto de uma lata de lixo, estava com fome, mais não sabia como encontrar comida, olhei para o lado e peguei a adaga suja de sangue, fui até a lata de lixo e achei um pano velho que usei para limpar a adaga, me sentei novamente no papelão e comecei a limpar, logo comecei a chorar e por impulso do ódio me cortei com a faca, foi estranho pois quando me cortei além de sair sangue começou sair fumaça, o mais estranho é que antes eu já me machuquei e não saiu fumaça, fiquei mais confuso ainda, não sabia porque o assassino das sombras estava me caçando e porque quando me cortei com aquela adaga, alem de sangue saiu fumaça, uma fumaça negra, levantei me com Thor nos braços e comecei a andar, logo avistei uma grande ponte, sai de porta em porta pedindo comida mais ninguém via minha dor, quando estava quase desistindo de pedir alimento, um homem brasileiro, forte, alto, cabelo castanho, curto e ondulado, pele bronzeada e olhos bem pretos, seu nome era, Tony Sakata, ele estava vindo com umas sacolas de compras, chegou em mim e disse com uma voz que me confortou _ você está precisando de ajuda garoto? _ eu olhei nos olhos dele e comecei a chorar, logo percebi que meu fermento ja avia cicatrizado, ele me acolheu em seus braços e disse _ venha comigo, você deve estar com fome _ eu apenas consenti com a cabeça em sinal positivo e acompanhei ele até um prédio de quatro andares, cujo dono do prédio era Tony, ele abriu a porta e disse _ entre fique a vontade _ eu entrei e me deparei com um longo corredor, no meio do corredor a direita avia uma escada que levava aos outros andares, continuei andando e chegamos até um porta no fim do corredor a esquerda, entramos e ele me serviu, comi como nunca tinha comido antes, ele também alimentou Thor que ficou muito satisfeito, após terminar a refeição ele me levou para um quarto e disse pra eu descansar, fiz exatamente como ele disse, mais logo senti falta de uma coisa, a adaga, sai correndo da cama e fui até onde eu e estava anteriormente, chegando lá, eu avistei a adaga de longe, aquilo foi pura sorte, voltei para a casa de Tony, e fiquei no quarto onde ele avia me deixado antes. Passado algum tempo ele me acordou _ ei! Acorde, comprei roupas novas para você, venha experimentar _ ele olhou para o lado e viu a adaga _ o que é isso? _ eu puxei a adaga pro meu lado, na intenção de esconde - lá _ não, calma, não vou toma - lá de você, eu só quero saber porque uma criança da sua idade carrega uma arma assim, aliás, qual é o seu nome? _ eu respondi rapidamente _ Denyel, senhor! _ hum! Bonito nome, eu me chamo Tony Sakata _ Sakata? Isso é chinês? _ ele olhou pra mim com um sorriso no rosto _ sim, herdei esse sobrenome do meu falecido pai, ele era um samurai sabia? _ nesse momento meus olhos brilharam _ samurai! Que legal _ hum, você gosta de lutas? _ sim eu gosto, sempre quis aprender, mais minha mãe não deixava _ nesse momento comecei a chorar, pelo simples fato de ter falado da minha mãe_ o que ouve? Porque está chorando _ então eu desabafei com ele, contei tudo que avia acontecido comigo, então ele me abraçou e naquele momento percebi que ele realmente se importava comigo, após alguns segundos ele me soltou e enchugou minhas lágrimas, ele olhou nos meus olhos e me disse _ eu vou cuidar de você como se fosse meu filho _ eu olhei pra ele e o abracei de novo _ muito obrigado! Sr Tony ... _ agora você pode me chamar de pai _ fiz uma expressão de alegria e disse _ obrigado, pai _ tudo bem agora venha você tem que tomar um banho _ ele me levou até o banheiro, e eu tomei um bom banho, experimentei as roupas novas e sai, ele estava sentado na mesa e me chamou fui até lá e ele pediu pra mim se sentar, eu logo perguntei _ você mora sozinho? _ bem nessa hora, antes de ele responder chegou uma garota de mais ou menos uns 6 anos de idade, tinha um rosto amigavel e expressão de menina indefesa, tinha olhos azuis e pele clara, seus cabelos eram ondulados e castanos escuros_ há! Denyel essa é minha finha, Isabela, Isabela esse é Denyel, seu novo irmão _ olá Denyel _ apenas asenei com a mão, e me senti estranho. Três dias depois ouvi um barulho vindo da garagem, fiquei curioso e fui até lá pra ver oque estava avendo, cheguei mais perto e vi que o carro não estava na caragem, abri a porta que dava acesso da garagem até a casa, fiquei espiando, quando percebi que meu novo pai estava socando uma especie de saco, pensei comigo _ ou ele está com raiva e esta descontando no saco, ou simplesmente ele enlouqueceu de vez, logo ele parou o que estava fazendo e sem olhar pra mim ele disse _ você quer tentar Denyel? _ fiquei pasmo, pois eu me perguntava como ele sabia que eu estava ali sem amenos olhar pra mim _ venha até aqui Denyel _ fui se aproximando lentamente e perguntei _ o que você estava fazendo? _ há, eu estava treinando _ treinando? _ é! Treinando todos os estilos de lutas que eu aprendi _ hum! E que estilo você apendeu? _ muay thay, jiu jitsu, capoeira e manusear espadas, adagas, bastões, etc... _ capo... Oque? _ ele sorriu _ capoeira, uma especie de luta misturada com dança, criada pelos escravos _ hum! Legal, você pode me ensinar? _ é claro mais primeiro vou te matricular na escola amanhã e depois da aula vou te ensinar certo? _ certo, mais eu tenho uma pergunta _ diga _ você trabalha no que? _ Tony deu uma gargalhada _ eu recebi uma Fortuna do meu pai, recebi esse predio e todos os bens dele já que eu sou filho unico, então tenho dinheiro dos inquilinos e também da fortuna que gardo no banco _ hum! Entendi _ me sentei em um banco e fiquei assistindo ele treinar.
No dia seguinte, ele me acordou cedo e me levou na mesma escola onde Isabela estudava, eu não sei porque mais eu tinha vergonha de falar com ela, e nem ela falava comigo, mais um dia um vou falar com ela, decemos do carro e fomos fazer minha matricula, logo depois passamos em uma loja e Tony me comprou materiais escolares para mim começar estudar no dia seguinte, ele comprou tudo ao meu gosto e logo após voltamos para casa _ sr Tony, vamos começar agora? _ já disse Denyel, me chame de pai agora _ hum! Então pai, vamos começar agora? _ falei alto e com muita empolgação _ sim! Olha, pra você aprender tem que ter paciência, essas lutas não se apende da noite pro dia, isso pode demorar anos, você me entende ? _ sim _ então começamos a praticar um estilo de cada vez, era bem complicado, mais Tony dizia que eu era um prodígio, treinávamos um dia sim um dia não, uma hora e meia de treino por dia, montamos até uma pequena academia na garagem, aos 15 anos eu já estava muito bem treinado e com o corpo bem definido, Thor também cresceu e estava muito forte, as garotas da escola dava muito mole pra mim, não é querendo me gabar mais se eu fosse mulher, eu me pegaria, mais acho que sou do tipo que gosta de garotas mais difíceis, apesar de ter ficado com varias que pediam pra ficar comigo.