O Querubim

Adeus mestre

Por muito tempo o meu namoro com Bela, estava indo tudo muito bem, até que em 2009 tivemos que nos separar temporariamente, ela teve que ir até Las Vegas, pois sua mãe estava com câncer a beira da morte, muito tempo se passaram e só mentíamos contato pelo telegone. Mestre Tony já estava bem cansado por causa da idade, já tinha 62 anos, seus reflexo já não estava como antes. Em uma tarde de domingo, eu estava treinando sozinho na garagem ouvindo breaking Benjamin e meu velho mestre Tony veio até mim, me chamou com uma voz fraca _ Denyel, preciso falar com você _ pode falar _ eu disse diminuindo o volume do som _ eu sei que logo chegará minha hora... _ não diga isso pai, você tem muito o que viver ainda _ ele olhou para baixo, pensou um pouco e disse _ não tem mais jeito para mim, eu estou com os dias contados, a qualquer hora meu coração pode parar _ meus olhos não conteve a lágrima que estava para cair _ não! Não chore, vai ficar tudo bem, eu só queria dizer pra você tomar cuidado quando eu partir _ enquanto isso eu só observava com atenção tudo que ele me dizia _ tome! _ disse ele estendendo a mão para o meu lado, quando eu peguei era uma corrente, que tinha uma águia de ouro como pingente _ isso lhe trará sorte, mais só use após... Você sabe né? _ eu apenas asenei com a cabeça em sinal positivo, ele me deu um beijo na testa e saiu. Eu me levantei e fui até meu quarto, e coloquei a corrente em uma gaveta e me sentei na cama, pensei por um bom tempo, tanto tempo que eu dormi e só acordei no outro dia. Levantei cedo e sai para dar uma volta, parei em um bar perto de casa e pedi um uísque e em seguida mais um e mais um até eu ficar totalmente tonto, senti uma pancada na nuca e apaguei. Acordei em um lugar estranho, parecia ser um porão totalmente fechado, olhei ao redor e não vi ninguém, comecei me debater na tentatina de me soltar da cadeira onde eu estava amarrado, logo ouvi uns passos atrás de mim, que chegou ao meu ouvido e disse sussurrando _ olá! Querubim _ eu comecei me debater e reconheci que era uma voz de mulher, ela veio e ficou na minha frente, usava uma roupa ousada e sensual _ quem é você, onde estou _ ela colocou o dedo na minha boca e fez eu ficar quieto _ calma eu vou responder todas as suas perguntas se você me prometer uma coisa _ oque você quer de mim _ só quero que você não se una aos Death shadows _ Death shadows? Quem são eles? _ é uma organização de anjos caidos _ eu não aguentei e soltei uma gargalhada _ anjos caidos? Qual é! Você está inventando isso tudo _ ela seu um sorriso e se afastou erguendo o dedo indicador direito para cima _ preste bastante atenção Deniel _ derrebente uma fumaça negra começou rodea - lá e sua pele virar cinza e cair no chão, aquilo foi apavorante, logo ela revelou sua verdadeira face, ela veio até ficar bem perto do meu rosto e disse _ prazer! O meu nome é Denise _ ela tinha olhos totalmente negros, cheio de veias ao redor, seus cabelos eram pretos e ondulados, sua pele era parda e usava um véu que posibilitava enchergar suas partes intimas _ que droga é essa? O que você quer de mim? _ eu só quero uma coisa _ oque? _ a adaga ceifera das almas _ adaga? Eu não sei de nem uma adaga _ ela sorriu e tirou da boca uma especie de centopeia vermelha e de uns 30 centímetros, com um tipo de ferrão onde fica a boca, colocou o ser estranho no meu ombro e me disse _ fale, ou meu bichinho te deixará com uma bela cicatriz _ eu não sei dessa adaga, eu juro _ não tente mentir para mim, eu não sou boba _ eu olhei para baixo e pensei um pouco _ não sei onde a adaga está _ logo aquela centopeia estranha começou entrar dentro de mim e me causou uma dor insuportavel, mais mesmo assim eu resisti _ você vai me dizer Denyel? _ eu ja disse, eu não sei de nem uma adaga _ logo eu senti que a dor avia passado, mais me deixou uma tremenda cicatriz em minhas costas, por onde aquele verme miserável avia passado, aquela mulher com as asas negras de morcego se aproximou e disse _ então vamos jogar pelo lado mais dificil _ ela me cobriu com aquelas asas e eu não me lembrei de mais nada. Acordei no dia seguinte com um garoto de mais ou menos uns 14 anos, ele estava com uma expressão de preocupado, eu estava caido em um beco perto de uma lata de lixo, fui abrindo os olhos bem devagar e percebi tudo girando, quando minha visão voltou eu consegui ver o rosto dele, de cara eu perguntei, para o garoto de pele escura e cabelos enrrolados e curtos_ onde estou? _ ele fez uma expressão de alivio e disse _ olá! O meu nome é Jack, você está bem? _ não, não estou bem, onde estou? _ calma vou te ajudar, vamos para minha casa _ quando ele foi me tocando eu levantei e deixei ele dobre a parede, ele me olhou com um olhar de medo, sai correndo sem sabem pra onde, perguntei para um senhor onde eu estava ele disse em Manhattan. Parei de frente a um grande prédio e sentei em um degrau, coloquei as mãos na cabeça e começei a pensar, logo senti alguem me cutucar novamente, olhei para trás e vi um homem alto, branco e de olhos pretos, ele estava usando um terno caro _ ei! Oque você tem? _ eu olhei para ele e percebi que eu estava fora de si, eu me levantei e disse _ não amigo não é nada _ ele deu um sorriso e disse _ não sei acho que você está precisando de ajuda, tome eu acho que isso pode te ajudar _ ele estendeu a mão e me deu uma nota de 50 dólares, eu arregalei os olhos _ não senhor... _ não pode ficar, o dinheiro já é seu _ ele disse isso e saiu, naquela hora senti como se Deus estivesse me ajudando, fui até uma esquina e chamei um taxi, ele parou e perguntou _ para onde vai patrão? _ para o Brooklyn _ ele acenou com a cabeça e se dirigiu para o local desejado. Chegamos perto de uma ponte que ligava Manhattan ao Brooklyn, pecebi que o taxista estava meio estranho, ele era pardo e estava ficando palido, logo ele parou o carro em um beco estreito, ele começou a tremer e após alguns segundos tudo ficou quieto, eu já sem entender nada fui perguntar se ele estava bem _ senhor você esta... _ Olá! Denyel _ a voz era asustadora e ele estava com os olhos totalmente negros, eu me assustei e dei um grito de susto, logo ele abriu tanto sua boca que dava para escutar o maxilar quebrando, eu tenho que adimitir que senti muito medo naquela hora, ele tentou me atacar, mais estava prezo pelo cinto, tentou em vão me atacar, quando achei que ele iria desistir ele se soltou do cinto e avançou em direção ao meu pescoço, eu concegui conter seu ataque e fui tomado pela adrenalina e segurei a cabeça e dei varios golpes com os cotovelos e logo após eu bati a cabeça dele varias vezes na janela do carro, percebi que o corpo do taxista esquizofrénico ficou mole, eu o soltei e sentei no banco ao lado do corpo, percebi que uma fumaça negra saia dos olhos, boca e narizes, do taxista morto, vendo aquilo eu abri a porta do carro e me afastei,toda àquela fumaça saiu do corpo e foi paerando até uns 15 metros de altura e voltou em direção ao chão e simplesmente sumiu deixando um forte cheiro de enxofre, vendo aquela terrivel cena eu sai correndo, logo começou a chover tornando a situação mais assustadora, cheguei até minha casa e me deparei com a porta escancarada, fui entrando devagar e logo ouvi um barulho vindo de trás, olhei rapidamente e vi que era somente o Thor _ oh! Thor, sentiu minha falta amigão... Pai cheguei _ me assustei com o silêncio... Fui andando até a cozinha, vi que tudo estava bagunçado e congelei quando vi sangue que formava um rastro que levava até meu querto, fui em silencio até o quarto e fiquei chocado com o que vi, vi meu pai caido no chão com a garganta cortada, começei a chorar e gritar, logo ouvi o barulho da sirene da policia, sai correndo e gritando _ socorro! Meu pai está morto alguém me ajude ! _ o policial desceu da viatura e veio em minha direção, ele tirou a arma da cintura e apontou para minha cabeça dizendo _ Denyel Spader, você está preso por assassinar o taxista " Beny " mãos na cabeça _ eu não reagi e fiz tudo que ele ordenou, ele me algemou e eu disse _ Senhor ! Meu pai está morto lá dentro _ ok ! Vou verificar _ disse o policial me empurrando para dentro do porta malas do carro, logo chegou mais duas viaturas no local e ele conversou não sei o que com os outros policiais e veio em direção a sua viatura onde eu estava, entrou e me levou para a delegacia.