Notícias

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"Más notícias, enquanto estivermos vivos, não podemos fugir delas; repentinamente elas nos surpreendem, abalam, e muitas vezes, nos entristecem, e nos fazem emudecer, meditar!" 

Aimara Schindler

              Os dias se passavam como a velocidade de um trem, um ano se passou desde que me mudei para a nova escola e infelizmente a turma continuava com os mesmos alunos do outro ano, eu não abaixava a cabeça para ninguém da sala e eles faziam o mesmo, já em casa minha mãe cuidava agora de dez crianças e ajuda - lá era muito bom eu os amava, o problema era quando eles iam embora porque a casa ficava completamente bagunçada, de noite apos meu pai ir trabalhar minha mãe me chamou pra ir dormir com ela e a Lene. Como meu sono sempre foi leve acabei acordando como barulho que fazia na casa.
-Mãe para de fazer barulho eu quero dormir-disse cutucando minha mãe.
-Ella não estou fazendo barulho nenhum, ou por acaso eu estava roncando? - perguntou sonolenta.
-Como assim mãe? Não esta escutando o barulho? Estão vindo da sala - nos levantamos e saímos da cama.

       Quando chegamos à porta do quarto escutamos vozes abafadas vindo da sala, minha mãe sem um pingo de medo disse que era pra eu fechar a porta assim que ela saísse era pra fechar a porta, coisa que eu não fiz, pois assim que ela saiu fui atrás dela. Ao chegarmos à sala vimos que os barulhos vinham do telhado.
-Mãe o que vamos fazer?- disse tentando a acalmar
-Não sei Ella... Já sei!- disse indo para onde o barulho parecia mais alto - Parem com isso agora eu já estou chamando a policia!- disse gritando e olhando para o teto, mas invés dos barulhos cessarem começamos a escutar vozes e as pancadas só aumentaram.
-Mãe para com isso e se eles ficarem com raiva e entrarem mesmo - disse a puxando.
-Saiam do meu telhado agora, vou roubar os ricos, não tenho dinheiro sou tão pobre quanto vocês!- No mesmo momento segurei o riso não acreditei que ela não tinha dito aquilo-Alô é da policia, tem gente no meu telhado querendo invadir a minha casa-disse fingindo que estava ao telefone.
-Escuta mãe os barulhos cessaram - disse puxando o braço da minha mãe
     Depois de quase meia hora os barulhos não voltaram, então resolvemos ir dormir, não consegui pregar os olhos o resto da noite toda, no dia seguinte fui que nem um zombie, por não ter conseguido dormir de manhã também, pois tinha que ajudar minha mãe a cuidar das crianças, ao voltar da escola meu pai já estava em casa e minha mãe disse que no telhado tinha uma chave de fenda e um martelo onde conseguiram levantar a telha, também disse que meu pai encaixou novamente a telha e guardou os instrumentos. Na hora do jantar eles disseram que queriam comunicar uma noticia e gostariam que eu e Lene fossemos compreensíveis, ao sentarmos-se à mesa minha mãe tomou a frente falando.
- Olha eu sei que isso não será fácil, mas quero que vocês me escutem até o final. -disse nos encarando- Eu e o pai de vocês conversamos e tem acontecido coisas com uma parte da minha família que temo chegar até nos e o que aconteceu ontem foi a gota d'água, por isso vamos nos mudar ,mas não será simplesmente de casa vamos sair de Brasília e morar no Rio de Janeiro.
Eu e Lene nos encaramos incrédulas com o que nossa mãe havia acabado de dizer.

E as noticias só estavam começando.

(desculpa algum erro, ainda não revisado)
Pessoal desculpa, hoje o episodio está curto porque estou com coriza e tossindo muito , mas para não deixar vocês na mão resolvi escrever um pouco dessa noticia que Ella acabou de receber... Beijos e amanhã tem mais :*

Love all




Degraus (Está sendo editado)Onde histórias criam vida. Descubra agora