Capítulo 14

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Depois de contar como se livrou dos seres chrisolianos e como havia conseguido a roupa com que havia chegada ao local onde seus amigos estavam presos o Doutor falou - Sei onde está o líder deles. Precisamos ir até lá.

- Você acha seguro ? - Rose comentou.

- Não. Mas é preciso. Toda essa crueldade que está havendo aqui precisa parar, e nós somos a única esperança do povo de Puch.

Neste momento o jovem meneou com a cabeça confirmando.

Como havia consultado os mapas do local o doutor escolheu uma rota que achava mais segura e guiou seus amigos por ela.

Por onde andavam não foram surpreendidos por nenhum Chrisoliano, mas eles ouviam que o interior da pirâmide estava movimentado. E os três sabiam que eles eram os causadores de todo aquele movimento.

Eles chegaram à uma grande porta, com várias representações dos Chrisolianos e poses imponentes, majestosas. Na estrutura também haviam humanos, porém esses eram representados de forma débil, curvados, subjugados aos supostos deuses que haviam descido do céu.

Diante das imagens o Doutor entristece-se. Rose também ficou aflita pelo que vira.

Puch disse que ele e o pai haviam entalhado a obra por ordens dos Chrisolianos, mas não havia orgulho na voz do jovem, apenas pesar.

- Você é muito talentoso Puch, sei que um dia sua obra será com outro tema e será lembrada por muito tempo.

Puch enrubesceu e sorriu para Rose.

A luz azul da chave de fenda do Doutor iluminou a porta esta emitiu um som de destravamento.

Usando muita força o Doutor começou a empurrar a porta, seus amigos o ajudaram após perceberem o quão pesada ela era.

Eles entraram em um amplo salão. Apenas a luza verde iluminava o local de forma fraca. Mas a maior parte estava tomado pela escuridão.

- Não imaginei que viriam até mim - Uma forte voz falou- Meus servos estavam à procura de vocês - A voz continha uma ferocidade que fez Puch estremecer.

As luzes ficaram mais forte. E um forte Chrisoliano apareceu diante do Doutor, Puch e Rose.

A maldade Chrisoliano era notável. Além de sua voz medonha. Seus verdes olhos aumentavam a intensidade de seu brilho enquanto falava.

O Doutor não temeu. Mas deu um passo à frente com as mãos no bolso e disse - Olá eu sou o Doutor.




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