FEAR - Guerra Biologica

Capítulo 1 Uma Olhada no Passado

EDIFÍCIO REAL STATE, EM ALGUMA PRAIA DO BRASIL...
23/07/2016
9:47 AM
-Pai! Isso não e justo! Sabe quantas pessoas queriam estar no meu lugar?!
A voz do homem que vinha do Tablet soou forte e estridente.
-Você fez essa prova contra a minha vontade Samira! Você não vai viajar e ponto final!
A TV estava ligada no noticiário qualquer, enquanto a garota andava de um lado para o outro na sala de estar, fugindo do campo de visão do pai que não parava de dar bronca na garota pela tela do Tablet.
-Pai! Vou fazer 18 anos! Acho que você já deveria me dar pelo menos um pouco de liberdade na hora de escolher a faculdade que eu quero ir!- a voz da garota saiu meio engasgada, como se ela estivesse prestes a chorar.
-Tóquio Samira?! Isso já é liberdade demais! Você não acha?
-Sabe como vai ser bom lá pai?! Eu fiquei em primeiro lugar!
-Isso não a classifica como independente! Você nem sabe falar chinês!
-Pra começar! E Japonês pai! E isso... -A garota fitou a tela do Tablet. Seu pai não estava mais presente. - Pai? Cansou de falar?!
Um grito agudo fugiu da boca dela, quando a imagem da sala de estar da casa de seu pai virou de ponta cabeça e um homem apareceu na tela com um uniforme militar conhecido. Ele falou alguma coisa para seu radio. E quando as palavras foram processadas na sua cabeça o pânico surgiu, apertando seu estomago e lhe tirando o ar.
"Eles pegaram meu endereço. Oque... Pai! Eles..!"
Uma lagrima quis cair, mais o desespero não deixava. Saiu correndo, primeiro em busca de seu celular. Depois até a porta de saída do seu apartamento. Nem olhou para o elevador, sabia que estaria fechado. E chegar no hall não seria demorado. Afinal, ela morava no segundo andar do edifício.
Descendo as escadas tocava na tela do celular freneticamente escolhendo os números certos. Iria ligar para sua mãe primeiro. Chegou no fim da escada mas hesitou em continuar quando soldados entraram no hall, um deles com uma arma grande e negra com varias placas vermelhas. Ela escutou o ruído elétrico da arma fechou os olhos e esperou a dor. Algumas pessoas corriam atrás de lugares para se esconder, outras se jogavam no chão. A dor não veio, ela abriu os olhos e sentiu os pelos do seu corpo todo se arrepiando. Seu celular apagou completamente. Outro soldado estavalevantando uma placa negra em frente ao seu corpo, e estava longe dos outros, e mais próximo dela. Antes que ela pudesse pensar, seu corpo se contorceu e ela caiu no chão, uma dor se espalhou pelo corpo, tão grande que ela não conseguia respirar, fechar os olhos, nem mesmo gritar.
-Recue! Esta muito perto! Vai acabar matando ela, e não e isso que queremos!
Uma mulher se destacava na frente dos soldados, ela era branca, baixa, mais parecia ser a mais firme de todos os soldados.
"A dor passou. Oque... Por favor, me ajudem!..."
Seu olhar vagava pelo hall, nem percebeu que os soldados a rodearam. Seu olhar estava fixo na TV ligada também no noticiário. Conseguiu prestar atenção em poucas coisas. Mas oque ela iria se lembrar quando acordasse, era do desespero da jornalista...
"Estas pessoas andam atacando sem motivo, e estão em vários lugares do Brasil! Essa foi a arma criada pelos Ingleses! E eles não podem mais esconder isso!"
A imagem da TV mudou, mostrando varias pessoas correndo no meio de alguma rua de São Paulo. Carros atropelando pessoas, animais atacando pessoas... Mas... Eles eram estranhos... Afinal... Não eram apenas animais...Eram humanos também.
-Vai ficar tudo bem Samira! Vamos cuidar d...
O mundo escureceu..