Capítulo 8 - parte I DEGUSTAÇÃO

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Surpresaaaaaaaa meu povo! kkkkk

A autora ficou maluca!! Como assim capítulo hj????

Bom, vcs devem estar se perguntando pq estou postando hj e não sexta. Bem, conversando com algumas leitoras q me acompanham de perto, elas e eu achamos melhor postar o capítulo em três partes. Para a felicidade de todas, será uma parte por dia até sexta-feira.

Hj posto a primeira parte que é da Helena. Amanhã eu postarei a parte do Alex e sexta-feira, a parte do Marcos.

Sem reclamações, por favor, é pequeno mas lembrem-se que o capítulo está divido em 3 partes. rsrsrs

Espero q gostem. Ansiosa pelos comentários.

Bjs e até amanhã!

Lú.

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Helena

Depois de horas sendo apertada por mãos habilidosas, voltei pra casa. E posso dizer que voltei mais animada, posso dizer que voltei feliz. Adentrei minha sala às seis horas, primeira vez em dias que eu sorria sem um motivo aparente. Passei rapidamente na cozinha e avisei a Joana que já estava em casa, pedi que preparasse algo leve. Voltei a caminhar. Mas desta vez fui em direção as escadas, assim que entrei no meu quarto peguei o celular que Alex me deu, coloquei no silencioso e o guardei na gaveta do criado mudo que fica do meu lado da cama, embaixo de alguns livros que guardo ali. Guardei minha bolsa no closet e fui tomar um banho. Mesmo tendo acabado de tomar banho no spa, o calor de quase 40 graus do Rio de Janeiro faz com que eu queira me refrescar novamente.

Tiro a roupa e entro no box, a água gelada imediatamente me relaxa. Enquanto lavo os cabelos, fico cantarolando. Ouvi essa música no rádio a caminho de casa e agora ela não sai da minha cabeça. Aos poucos, minha voz vai se elevando, canto o refrão sorrindo. É a única parte da música que eu lembro.

Porque eu gosto é de rosas

E rosas e rosas

Acompanhadas de um bilhete

Me deixam nervosa...

Toda mulher gosta de rosas

E rosas e rosas

Muitas vezes são vermelhas

Mas sempre são rosas...

(Rosas - Ana Carolina)

De olhos fechados estou, enxaguando meus cabelos, quando sinto mãos quentes se prenderem em minha cintura. Meu corpo reage na hora, ficando tenso. Minhas mãos param em meus cabelos, aperto mais os olhos e minha boca começa a tremer. Sinto sua boca beijar minha nuca e suas mãos apertarem minha cintura.

- Oi meu amor.

- Oi. - estou travada, não consigo dizer nada. Desde que Lucas me estuprou, que ele não encostava em mim. O máximo que fazia era me dar um beijo ou me abraçar.

- Estava tão linda distraída, lavando os cabelos. - mais um beijo no pescoço. - Que não resisti e vim aqui aproveitar do que é meu.

Meu coração bate tão rápido que falta rasgar meu peito. Não quero que ele me toque assim, não quero nada com ele. Mas Lucas parece não perceber o meu desconforto porque continua com sua exploração. Uma mão sobe agarrando meu seio esquerdo e a outra faz o sentido contrário, parando no meio das minhas pernas. Na hora que sinto seu dedo circular meu clitóris, travo o mais forte que posso as pernas, numa demonstração clara de que não estou afim. Minhas mãos resolvem agir também e tiram a dele que estava sob meu seio e tento me afastar, mas ele circula a minha cintura com o braço esquerdo e me aperta de encontro ao seu corpo.

- O que foi amor? Te dei o tempo que você precisava para se recuperar, mas agora eu quero você. - ele força minhas pernas com as duas mãos, fazendo-me afastá-las.

Tento me afastar e consigo sair de perto dele, mas quando me viro pra dizer que não quero, me assusto. Ele está com aquela expressão novamente. Rápido demais, ele vem pra cima de mim e me prende de costas a parede do box. Com uma mão prende as minhas duas no alto da cabeça, com o joelho ele afasta minhas pernas, encaixando a dele no meio delas. E a outra mão segura firmemente o meu rosto.

- O fato de você não querer e lutar, me deixa mais excitado. - beija minha boca. - Mas hoje eu não quero machucá-la. Então você tem duas opções, meu amor. - a mão q segurava o meu rosto desce agarrando o meu seio com força. - Ou você me dá por bem, ou vou fazer com você oque eu fiz da última fez.

Arregalo os olhos. Meu Deus! O que eu faço?! Eu não quero ter que transar com ele, mas também não quero apanhar nem ser violentada. Não quero sentir a dor que ele me fez sentir. Ai Deus! O que eu faço?! Fico tanto tempo sem ter nenhuma reação que ele toma isso como uma confirmação.

- Isso amor, relaxa. Eu cuido de tudo.

Fecho os olhos, tentando levar minha mente pra outro lugar.

Ele faz o que quer e depois do que me pareceu horas me lava, seca e me leva pra cama. Beijou-me a boca com suavidade e com um sorriso simpático nos lábios me disse que iria a um jantar de negócios e para eu não esperá-lo acordada. Escuto a porta bater e enfim meu corpo relaxa.

E junto vem o choro incessante. Por quê, meu Deus?! Por quê eu tenho que passar por isso? Dai-me forças, Senhor, para sair desse inferno! Esse é meu último pensamento antes de dormir.

E assim meu dia que começou bem e razoavelmente feliz, termina triste e vazio.

Amanhã volto c Alex. :*

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