Capítulo 8 - parte II DEGUSTAÇÃO

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Hey meu povo! olha eu aqui outra vez! rsrs

Hj eu trouxe o Alex, espero q gostem e curtam bastante.

Amanhã o tão esperado Marcos...será que teremos reencontro amanhã?!

Pessoal, se vcs estão gostando da história, peço humildemente que indique-as a seus amigos aqui, no face e nos grupos do whatsapp. Ficarei eternamente agradecida.

Esse capítulo é dedicado a Minh totosa @Drikaka

Vamos de Alex agora! bjs e até amanhã!

Lú.

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Alex

Amo o meu trabalho. Vigiar, vasculhar, descobrir segredos das pessoas é o que mantém minha conta bancária em um nível razoavelmente alta. E saber que tenho o poder de descobrir o que eu quiser sobre qualquer pessoa, me deixa em êxtase. No auge dos meus quarenta anos, posso dizer que tenho tudo o que sempre quis. Moro em um apartamento confortável no Recreio dos Bandeirantes, tenho pais maravilhosos, uma namorada fantástica, uma conta bancária recheada. Porém nunca fui de ter muitas amizades, principalmente com as mulheres.

Quando era mais jovem, com meus vinte e poucos anos, nunca conseguia ser amigo de uma, por que simplesmente misturava as coisas. Eu sempre ficava atraído pela "amiga" e aí a amizade ia pro beleléu! Posso contar nos dedos de uma mão quantos amigos tenho e ainda sobra. André é meu amigo de infância, esse não me largou nunca. Ele é aquele tipo de cara que basta eu estalar os dedos e ele aparece como mágica para me ajudar com o que for.

E tem também o Leandro, amizade mais recente, de uns quinze anos mais ou menos. O conheci em meio a um trabalho. Ele é investigador particular como eu e logo nos identificamos, é casado e tem três pirralhinhas lindas.

E agora surgiu Helena.

Helena Montenegro, 28 anos, loira, linda e extremamente infeliz. Era pra ser apenas um trabalho como qualquer outro. Mas quando bati meus olhos na pequena mulher, meu instinto protetor se aflorou. Acredito que tenha sido aquele olhar perdido ou talvez a insegurança em sua voz, o que quer que seja me fez querer protegê-la de imediato. E pode ter certeza que não teve nenhuma conotação sexual nessa proteção.

Saí do shopping naquele dia com as informações do marido dela em mãos e fui direto para o escritório. Comecei uma pesquisa online mesmo, para ver se gostava de badalação. A princípio não achei nada demais, nenhuma foto comprometedora ou reportagem com insinuações. No dia seguinte às seis e meia da manhã eu estava em frente ao prédio onde eles moram esperando o bom moço sair para o trabalho. Fiquei uma hora e meia esperando e logo ele desceu, impecável no seu terno escuro e sua pasta na mão enquanto eu estava de jeans justo e camiseta branca, simples e prático. E assim passei sete dias, como uma sombra de Lucas Montenegro.

E posso dizer que foi um dos trabalhos mais fáceis que tive, ele facilitou muito a minha vida. Não escondia de ninguém o que estava fazendo, a única que realmente não sabia era Helena. Investiguei um pouco da vida dela também. E juntando todas as informações, lendo-as e vendo as fotos, um ódio maciço cresceu em mim por esse tal Lucas.

Nunca, em todos os meus dezoito anos de profissão, envolvi-me emocionalmente com qualquer cliente. Nunca mesmo! Mas vi nos olhos dela a apreensão, a inocência e principalmente medo. Isso me puxou. E quando fui entregar tudo o que consegui reunir contra o marido, disse a ela que podia contar com minha ajuda para qualquer coisa. Ali ela estava ganhando um amigo.

Depois disso Helena sumiu, a princípio achei normal já que ela disse que tomaria uma atitude em relação ao marido safado. Mas passou uma semana e ela não respondeu meu e-mails. Quinze, vinte, trinta dias, aí a preocupação ultrapassou o limite. Fabiana, minha garota, sabia de Lena e tentava me acalmar. Ela sabe que quando sinto carinho, zelo por alguém é porque é verdadeiro, algo de alma. Estamos juntos há muito tempo, ela conhece minha índole e sabe que jamais viro as costas para quem é importante pra mim.

Mandei um último e-mail ameaçando ir atrás dela. E realmente faria isso, porém ela respondeu dizendo estar bem e que precisava de mim. Minha intuição dizia que algo de ruim havia acontecido, mas ela não quis me contar por e-mail. Nos encontramos no spa que ela frequenta, eu sabia onde era já que a investiguei também.

Estava tudo calmo, tentei me manter calmo a todo instante. Mas quando ela me contou o que ele fez com ela, meu sangue ferveu. Imaginar tudo o que ela passou nas mãos daquele crápula é insignificante perto da real dor física e emocional que ele a proporcionou. Almoçamos calados, eu quase batendo na carne imaginando ser ele ali em meu poder. Depois de mais calmos, tanto Lena quanto eu, ela me disse do que precisava.

Rapidamente consegui um telefone para ela, de última geração, com rastreador embutido nele. Ela me deu um cartão de um advogado que ela esbarrou ano passado e o fato dela enrubescer quando brinquei sobre o assunto, me diz que ali tem coisa. Contudo deixo isso de lado, temos coisas mais importantes para resolver. Ela me diz também que precisa de um lugar pra morar, por sorte no prédio que eu moro ainda tem alguns apartamentos a venda ou a locação.

Afirmei a ela que resolveria essas questões, que ela não se preocupasse. Brinquei um pouco para aliviar a tensão que via em seu olhar, tocar no nome do advogado a fazia sorrir timidamente. Olhei no relógio e vi que já estava atrasado para uma reunião com um novo cliente, parei em frente a ela e a olhei muito sério. Queria que ela visse verdade no que ia dizer, meu coração me diz que Helena é minha irmãzinha, precisa de mim. E o mais importante precisa acreditar que é capaz e que não está mais sozinha.

- Helena. - parei bem a sua frente e olhei-a sério. - Não tente passar por isso sozinha. Qualquer coisa, ouviu bem? Qualquer coisa que ele fizer, me chama e eu vou correndo.

- Obrigada, Alex. - seus olhos marejam um pouco. Percebi que ela não estava acostumada com essa atenção. Dei um breve sorriso.

- Prometa.

Revirou os olhos e sorriu.

- Prometo, Alex.

- Boa menina. - belisquei sua bochecha e beijei a outra. - Vai lá relaxar um pouco, te ligo mais tarde.

Afastei-me caminhando em direção a saída.

- Tchau amigo.

Parei e olhei para trás, ela estava se abraçando, tentando se proteger. Pensei comigo mesmo que a partir de hoje ela não precisaria estar sozinha. Pisquei um olho pra ela e sorri. Voltei a caminhar e sai de lá com minha irmã em meus pensamentos.

Depois de uma reunião exaustiva, fui direto pra casa. Quando cheguei, Fabiana estava na cozinha preparando o jantar. Dei um beijo em seu pescoço, contei como foi meu dia e ela contou como foi o dela. Aproveitei que ela estava na cozinha, pedi que abrisse um vinho que já voltava e fui tomar um banho, cheguei no quarto e fui colocando meus pertences em cima da escrivaninha. Tirei celular, carteira, chaves e um cartão.

Reconheci-o de imediato. Pensei em ligar no dia seguinte, mas algo me disse que tinha que fazer isso agora. Peguei o celular e sentei-me na cama. Disquei seu número e depois de três toques...

- Alô!

- Marcos Assunção?!

- Sim, é ele.

- Meu nome é Alexandre Bittencourt, tenho um caso pra você.



Amanhã volto com Marcos... <3

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