Cap. 6 - Loucuras a parte.

110 13 0
                                    

Como estávamos muito próximas como amigas, marcamos um dia para ela ir dormir na minha casa. Nossas mães deixaram mas a mãe dela queria me conhecer só para ter certeza de que era verdade e talz.
Depois da escola ela iria me levar na casa dela para conhecer sua mãe então fomos embora juntas. No caminho, quando estávamos cruzando a passarela a mãe dela aparece do mada.
- Achei que vocês iriam direto pra casa dela então resolvi ir te buscar na escola. Temos que sair. - diz a mãe da Byah.
- Aaah sério ? - Byah reclama.
- É, sério. Temos que resolver uns negócios.
- Aff ! Ta bom... Mãe essa é a Kimberly.
- Oi. - digo envergonhada
- Oi. Depois que resolvermos tudo ela vai pra sua casa, ta ?
- Okay, sem problemas. Que horas mais ou menos vocês irão voltar ?

As duas se olham tentando imaginar um horário mais ou menos. Todas nós estávamos destruídas. Até que a mãe de Byah grita:
- Ah!!!! Que isso meu Deus!!!

Tomamos um susto.

- Desculpa senhora. - diz um cego que tinha atropelado ela sem querer.
- Ai meu Deus! Não. Tudo bem. Desculpa.

Eu a a Byah caímos na gargalhada. Impossível não rir com uma cena dessas. Ficamos rindo sem parar e depois que se desculparam, o cego seguiu seu caminho. Conforme rimos, eu e a Byah fomos meio que andando para trás até encostarmos na grade do outro lado da passarela. Sem intenção nenhuma, foi por conta dos risos. Enquanto as três riam da situação, outro cego se aproximava, só que dessa vez a mãe da Byah viu.
- Ah! Olha o outro aí! - ela gritou de novo.

Nós duas saímos da grade e fomos para o outro lado as pressas. As três riram novamente.
- Meu Deus quanto cego em uma passarela. - digo ainda sem acreditar na situação.
- Ah é né! O outro meu deu uma pintada que eu fiquei até assustada. - disse a mãe da Byah.

Rimos que nem loucas.

- Essa passarela é coisa de louco. Os cegos só querem saber de dar bengaladas nos outros. - diz Byah no duplo sentido.
- Menina ! - digo surpresa.

Só que a mãe dela nem ligou. Ela pareceu ser uma pessoa super descontraída. Gostei dela.
Depois de rimos bastante recontando a história, nos despedimos. Eu fui para casa, e elas seguiram seu caminho.


Uma Panda Que Ama KiwiOnde histórias criam vida. Descubra agora