Ravena é a única herdeira de um império bilionário, porém, como seu pai sempre a enxergou de maneira errada, ele decide dar um castigo a filha.
Ravena só terá dinheiro se ela mudar o seu comportamento, e, para isso, ela deve morar no subúrbio e ser...
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REPOSTADO
RAVENA
— Nos vemos depois. — Eduardo sorri e entra na empresa, Juliane não diz nada, apenas vai para seu lugar, a recepção.
Ando até o estacionamento para pegar o carro de Alexandre, que já está a minha disposição. Dirijo até o condomínio, ficando do lado de fora, e espero as crianças saírem. Aproveito para olhar tudo que está no carro, mas não tem nada que pareça uma câmera ou escuta, ou É tão pequeno que não enxerguei.
— Olá, Ravena!— os pirralhos começam a entrar no carro.
— Olá... — esqueci o nome de todos.
— Alice. — o menino ponta para a menina mais nova. — O nome dela é Alice.
— Ok, vamos começar de novo. — falo. — Quero o nome de cada um.
— Alice.
— Pietro.
— Olga.
— Catarina.
— Thomas.
— Ok, Não gravarei isso tão cedo. — falo. — Mas conseguirei em algum momento.
— Você será a nossa babá? — a garota, que eu acho que se chama Olga, pergunta.
— Por que eu seria? — começo a dirigir.
— Por que a nossa babá foi demitida e ela nos levava ao colégio. — ela responde. — Pensei que você também seria.
Meu pai falou sobre fazer um trabalho extra para que eu me sustente, mas não será preciso, venderei as roupas e juntarei com o dinheiro que ele me deu. Estudarei investimentos e colocarei meu dinheiro em algo que renda.
As crianças conversam tanto que me dá dor de cabeça. Felizmente chego ao colégio e eles saem.
— Raven. — Alice fala. — Fale para meu tio que sinto muito a falta dele.
— Faz muito tempo que não o vê?
— Sim, tem muito tempo. Minha mãe disse que ele está bastante ocupado agora.
— É, ele tem um novo cargo, algo mais trabalhoso. Mas, não se preocupe, falarei com ele.
— Obrigada, Raven. Tchau. — me dá um beijo e desce do carro.
Essa menina é tão fofinha que em parece ser parente de Alexandre.
Volto à empresa e corro para não chegar atrasada, felizmente consigo.
— Eu não estou atrasada. — falo para Alexandre, que está parado olhando para mim.
— Eu não falei nada. — sorri. — Gostou da minha antiga casa?
