Ravena é a única herdeira de um império bilionário, porém, como seu pai sempre a enxergou de maneira errada, ele decide dar um castigo a filha.
Ravena só terá dinheiro se ela mudar o seu comportamento, e, para isso, ela deve morar no subúrbio e ser...
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REPOSTADO
RAVENA
— Então, já são amigos? — após instantes em silêncio, Alexandre pergunta.
— Quem?
— Você e Eduardo?
— Bom, nessa nova vida, preciso de instruções sobre o que fazer. Ele e Juliane são legais. E que belo carro! — mudo de assunto. — Um Bentley!
— Seu pai que me deu quando me formei em Havard.
— Queridinho do chefe. — tento não soar com amargura. — E aí, o que escuta?
Ligo o som do carro, mas Alexandre me entrega seu celular no Spotify.
— Ah, você é culto. — reviro os olhos. — Claro que seria.
— Músicas dos anos oitenta, um bom clássico...
— Curto alguns clássicos, Freddie Mercury com a Montserrat é um dos melhores, assim como ABBA!
— Tenho a música do Freddie, mas não ABBA. E o que gosta, Raven?
— Gosto de rap, reggaeton...
— Nunca imaginei!
— Se me seguisse no Instagram saberia.
— Seguirei hoje mesmo.
— Aposto como seu Instagram é totalmente sem graça.
— Só tenho duas fotos.
— Sabia! Deve achar algo fútil.
— Também, mas não gosto de fotos. Você era aquela que postava tudo?
— Mais ou menos. — agora uma questão passa por minha cabeça. — Se você acha Instagram fútil, por que estava lendo uma fofoca sobre minha vida?
— Seu pai comentou comigo sobre seu namorado preso com drogas, fui pesquisar sobre e caí em um perfil de fofoca. Citaram seu nome, para entenderem quem era o cara. Aí falavam mais de você do que do seu ex, nisso eu li que te chamaram de puta sem coração.
— Não sou puta, nem transo. E mesmo se transasse, quem eles pensam que são para me julgar?
— Obrigada por me informar sobre sua vida sexual, melhor dizendo, sobre a falta de sexo em sua vida.
— Quem transa tendo um pai conservador no seu pé?
— Você ia a festas loucas, achei que transar era o mínimo.
— Não, tenho que manter o hímen para meu futuro marido.
