6-Surto psicótico

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Pov:Andy Biersack

Fico parado enfrento o portão da Annie, enquanto ela entra com passos largos. Ela olha pra trás,e fita com um olhar mortal, logo depois faz um sinal com o dedo do meio, que me faz ir mais ainda.

"Annie, realmente não sabe que eu sou o Angel."

Tinha minhas duvidas enquanto a isso, por isso só fiquei a encarando.
Eu poderia ter dita alguma coisa, mas ela me acha um babaca, e não quero mudar isso.
Por que, afinal, é bem isso q sou.
Entro em casa, Yumi me olha com seus grandes olhos azuis.
Minha irmã mais nova, tem apenas 5 anos, é branquinha, cabelo preto longo e os olhos claros como o meu. E o nome foi eu quem escolheu. Coisa q não deixou meu pai feliz, pos ele queria um nome aviadado, como Sofia.
-Hey pequena.-sorrio e ela volta a olhar a TV. Temperamental feito minha mae.
-Andy, isso lá é hora de chegar?-Minha doce mãe grita da cozinha.
-Eu tenho 19 anos, você não manda em mim!-falo chegando na porta da cozinha.
-Muleque abusado!-ela grita e tenta acertar uma batata em mim. Eu corro as escadas rindo, indo pro meu quarto.
Minha mãe, não é do tipo mãe encanada e tals. Ela é uma mulher, de meia idade, que teve um filho cedo, mesmo casa com meu pai, quem manda na casa é ela.
Me jogo na cama, cansado. Hoje o show foi lotado, bem, pra um bar pequeno daquele. Mas não me importo com quantidade, quero mesmo fazer meu som. Minha mãe, não gosta do fato de eu ter deixado a faculdade, pra ser musico. Mas arrumei um emprego bosta, em uma mecânica, e ela não enche tanto meu saco.
Ouço som alto, uma música instrumental com vozes gritantes, sim screamo, como não conhecer. Me a próximo da janela afim de descobrir a música. Olho pela janela, vejo Annie, em um surto psicótico. Ela quebra coisas e joga no chão, rasga cobertas, e tenta desajeitadamente arrancar o papel de parede rosa brochante.
Eu gargalho com a cena cômica, a minha frente. Paro quando percebo que ela ainda chora, e se senta no chão, saindo do meu campo de visão.

"Eu deveria ter falo algo melhor, ela não precisa chorar."

Pego meu celular, talvez o "Angel" possa ajuda-la.

Whatsapp on-

Você:Oi.
Anã: pensei que avia morrido.
Você: Ainda não. Você ta bem?
Anã: Óbvio.

"Se fazendo de forte, dona valentona?"

Valentona: pensei q eu fosse chata.
Você: E é... Muito.
Valentona:E você gosta.
Você: Uou, muito modesta você!
Valentona: Também gosto de você,Angel.
Você: Sei, gosta de me irritar.
Valentona:SS.
Você: Você ta bem, mesmo?
Valentona: Pq esta perguntando isso?
Você: Não sei...
Valentona:Você se importa?
Você: Acho q sim.
Valentona:...
Você: Não precisa falar o motivo. Mas, Annie, Você é diferente.
Annie:O que quer dizer com isso?
Você: você não se incomoda com o que eu penso de você, não faz tipo, diz oq pensa.
Annie:Isso é ruim?
Você: Não. Você é diferente, valorize isso!

Ela não responde.
Whatsapp off

Volto a olhar pela janela, a música para, as luzes apagam. Bem, ela foi dormir. Espero que ela tenha parado de chorar.

"E eu me importo com isso?"
"Será que ela se tornou importante pra mim?"

...

-Andy?-a doce voz da minha irmã, chama meu nome.
-Entra.-falo encarando a porta.
-Toma.-ela sorri me entregando um Cookie.
-Hey vlw.-sorriso e pego o biscoito. Mas ela fica alarmada e segura minha mão.-ta, obrigado, Yumi.-reviro os olhos , mesmo assim ela não me deixa comer.
-Não é pra você, Andy.-Ela diz irritada pegando o Cookie de volta.-Leva pra menina ali do lado.
-Não, por que eu faria isso?-pergunto-lhe confuso.
-Ouvir ela se machucar, quando eu estava na casa do Tate. Ele disse que ela estava triste, e pediu que eu viesse embora.-ela diz fitando-me como se eu fosse um retardado.
-I?-dou de ombro.
-Quero que vá levar esse Cookie pra ela... Sempre te deu um quando você fica triste.-ela pede com um olhar mortal.
-Jogo Baixo, Yumi. OK, levarei, mas quero um aqui quando eu voltar.-murmuro vencido pela pequena, que da um amplo sorriso.

...
Estou parado enfrente a porta de Annie. Inquieto sem saber o que dizer, aperto a campainha. Um pequeno ser de cabelos castanhos claros, e olhos de avelã me olha curioso.
-Tate?-falo fitando o pequeno, que não me responde.-Sua irmã esta?
-Pra que?-ele pergunta desconfiado.

-O que faz na porta, Tate?-uma voz feminina, e manhosa vem de dentro da casa. Antes que apareça na porta, entrego o Cookie, a Tate.
-Toma é pra sua irmã parar de chorar.-falo as pressas saindo correndo antes que me vejam.

"Eu sou um tremendo otário!"

Bufo entrando em casa, jogando minha jaqueta no sofá. Minha mãe me fita da escada.
-onde vai?
-da onde eu vim, é a pergunta certa.-digo me jogando no sofá e cobrindo a cara com a almofada.
-E da onde veio?-ela pergunta confusa.
-Da casa da vizinha, fui levar um Cookie pra ela.-falo irritado.
-Você lev... Ai Deus, não podia ter me dado um filho normal?-ela da de ombro virando as costa, saindo com as mãos no ar.
-Eu sou o anormal? Oras mãe, da próxima vez não faço nada.-Resmungo irritado.

Ela não desiste?Onde histórias criam vida. Descubra agora