32- Meu Chefe

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-Tate, vamos!- grito batendo na porta de seu quarto.

-Não!- ele grita em resposta.

-Para de ser mimado e saia desse quarto!- grito indo pro meu quarto.

Como meu apartamento já vinha mobiliado, só precisei levar minhas malas. Preparava meu café esperando, Harry chegar.
Escuto a campainha, correndo pra atender.
Visto um blusão cinza rasgado e uma meia vermelha te o joelho.

-Porra, pensei que não vinha mais...- tomo um susto ficando totalmente vermelha.

-Srta. Without!- Christian murmura fitando-me de cima a baixo com um sorriso de lado.

-Deus... Me perdoe. É...- me desculpo envergonhada.

-Tudo bem, posso entrar?- murmura ainda sorrindo.

-Claro.- dou espaço rezando pra que minha blusa cubra minha calcinha.

-Vim leva-la até o aeroporto!- diz ele agora serio.

-Desculpe, não sabia...- murmuro tenta do pensar em algo.

- Adoraria ver o que a embaixo dessa blusa.- sussurra ele com as mãos na ponta da blusa, com um olhar safado.
Seu corpo contra o meu sinto sua respiração pesada.- Tão linda...- ele murmura no meu ouvido, sinto sua palma em minha cintura protegida apenas por minha camisa.

-Sr. Scott...- murmuro arfando.
Não sei o que fazer, tem um cara tremendamente sexy e atraente, tao próximo a mim.
Mas não sei se quero, não porquê não quero.

O quê tem de errado comigo?
Eu quero! Ou...não?

-Confesso que assim, até gosto que me trate por Sr.- sussurra com a boca na minha orelha.

-O quê ta acontecendo aqui?- Tate exclama visivelmente irritado.

Christian, vira o rosto passando o polegar no próprio lábio inferior. Saio de perto indo até Tate.

-Não te devo satisfação, Tate!- falo.

-Claro que deve, o quê ta pensando da vida Annie Without!- Ele rosna.- Vá se vestir garota!- ele diz em tom de ordem.

-Tate...- Tento argumentar, mas prefiro não piorar. Sigo pro meu quarto.
Visto um vestido azul, com uma bota marrom. Aqui esta fazendo um frio fudido pego um casaco.
Pego minhas malas levando pra sala.

Tate está sentado no sofá com uma cara enfurecida, parece que a qualquer momento voaria no pescoço de Christian. Que está apoiado na mesa, impaciente.

-Podemos ir?- murmuro sem graça.

Pego meu celular, para avisar Harry.
Dois toques e o cacheado atende.

Ligação on-

Eu-Hazz?

-Anni!

-Christian, está aqui! Nos encontre no aeroporto. OK?

-Christian Scott? Nosso chefe?

-Sim, até daqui a pouco.

Ligação off.

Morro de vergonha com medo de alguem ter ouvido. Mas ao olhar, vejo que nenhum dos dois ouviu.
Siguimos para o elevador, em um silêncio constrangedor. Tate fica entre mim e, Christian.
Ele abre a porta do carro, entro sem jeito.

-não acredito que vai me mudar se escola no meio do ano letivo!- resmunga Tate do banco de trás.

-Não esta feliz em voltar pra casa?- Tento anima-lo.

-Lá não é minha casa!- ele murmura fitando a janela molhada pela chuva.

Fico em silêncio, não tenho mas o que dizer. Não queria obrigado-lo a ir a um lugar que não quer. Mas não tenho escolha.
Chegamos ao aeroporto, Tate dispara pra fora indo ate Harry que esta na porta. Desso pegando minhas coisas.
Continuo andando ao lado de Christian, siguimos em silêncio.
...

Já na sala de espera, Tate conversa com Harry. Enquanto sento ao lado de Christian.

-Vou sentir falta de te ver saltitando naquele escritório.- murmura ele imparcial.

-Saltitando?- repito meio sem graça.

-Sim. Mas ainda acho que é melhor ir, cada dia que passa via isso acabando.- ele fala calmamente fitando o nada a sua frente.- Via você se tornando durante, pode me falar, porquê nunca te vi com namorado ou algo do tipo.

-Bom... Sou muito focada no trabalho, não tenho tempo de ter um namorado.- falo tentando ser convincente.

-O escritório não é tao consumista assim...-ele diz agora fitando-me.

-Não, eu sei...mas só não quero me envolver com ninguém.- falo agora sincera.

-O que isso se deve?- fala ele se aproximando com a mão apoiada do meu joelho.

-Vamos logo, ANNIE!- Grita Tate, alertando o chamado do nosso vôo.

-Então ta na hora!- levanto-me com um sorriso de nervoso.

-Vão da tudo certo!- diz ele me dando um abraço.

Pegamos o vôo, fito Harry, que esta tao nervoso quanto eu.
Tento relaxar pra não chegar tao cansada. Deito minha poltrona, acabo pegando no sono.

Está tão escuro e úmido. Estou em uma rua, conheço ela, acho que é a minha.
Corro até achar minha casa, estou a frente que não parece minha casa, está envelhecida com gramado alto parece abandonada a dezenas de anos.
Olho pro lado, a casa de Andy, continua intacta, mas fechada parece também esta abandonada.
"O que será que aconteceu aqui?"

-Tate?- grito abrindo a porta.

Ouço, um barulho no andar de cima, corro até . Abro a porta do meu antigo quarto. Esta tudo rosa, com a penteadeira branca no lugar, todo arrumadinho com a cama cheia de bonecas de pano. Me assusto ao ver...

-Ruth?

Ela não desiste?Onde histórias criam vida. Descubra agora