Capítulo 17

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"Molly Dwen e seu namorado, Dylan Woold, falam sobre os prazeres sexuais"

Muitas perguntas feitas à várias pessoas, e ninguém tem a devida coragem de responder, alguns apenas tem curiosidade de saber como eu lido com meu relacionamento. Bom, então aqui vai.
Eu e Dylan resolvemos responder algumas perguntas, e revelar alguns segredos que nós usamos para nos mantermos fortes e sempre inovar da hora H.

1. Molly, qual a base do relacionamento de vocês?
Molly: Não é só a base do meu relacionamento, mas para mim, deve ser a base de qualquer um: Respeito, confiança e carinho. Como resumir isso? Amor. Porque quem ama, respeita, confia e dá carinho. Amor é só uma palavra que explica os sentimentos e atitudes que tomamos diariamente(minha opinião) ,para mim, você que ama pode demonstrar com um simples ato de se importar com algo do parceiro, ou quando confia que ela vai sair e te respeitar lá fora. O amor, se resume as coisas que fazemos, mesmo que a pessoa não diga, ela pode te amar, basta notar nas atitudes que possam representar esse sentimento.

2. Dylan, o que você faz para manter o relacionamento seu e de Molly?
Dylan: Na verdade, eu só faço ser eu mesmo. E a base disso é ser homem para respeitá-la. Molly e eu nos conhecemos a muito tempo, e criamos um nível de confiança grande um no outro, e agora nosso relacionamento é cheio de aventuras, tanto sexuais quanto amorosas, eu me esforço para demonstrar o quanto nos levo à sério, e o quanto a amo. Sou fiel e sincero com ela, para que sempre a confiança floresça entre nós.

3. Molly, como sua vida sexual com Dylan se desenvolve?
Molly: Nós investimos no prazer um do outro. Oferta e demanda. Eu o observo, descobrindo o que o excita, e ele faz o mesmo. Isso é um conselho, descobrir o que seu parceiro considera prazer, e investir nisso. Mas antes de tudo, eu tenho que me achar sexy, não posso tentar ser sexy sem gostar do meu corpo ou das roupas que uso, ou ate do ato que vou fazer. Antes de tudo você tem que gostar de sim mesma, ou de si mesmo. A sensualidade tem que vir de dentro, para ser notada de fora

4. Dylan, como você descreveria Molly?
Dylan : Molly é uma confusão, e te envolve nisso. Ela é doce, maliciosa e envolvente. Segura de si, e desejável. Consegue ser sensual sem ser vulgar, engraçada e louca. Mas, é o que eu mais preciso para minha vida. Ela é tudo aquilo que falta em mim.

A primeira coisa que pensei foi:
Eeeuuu sabiiaa! !

Eu esperei pelo tijolo que me atingiria depois de todas essa informações, mas acho que os tijolos acabaram.
Eu era namorada do Dylan.
Meu sorriso surgiu naturalmente e então eu pulei do sofá
-a manteiga acabou...-Cauana surgiu
-Onde fica a casa do Dylan? - perguntei
-não, relaxa, fica bom sem manteiga..-ela disse
-o que?
-Quê?
-Hein?
-tô falando da manteiga- Cauana falou
-Esquece a manteiga- mandei- tenho que ir na casa do Dylan!
-Tá bem, ele mora..-ela viu a revista nas minhas mãos- você achou!! Ai deuses!
-Cauana! -ralhei
-Tá, tá...ele mora perto do parque- ela disse- Casa 33C
-Vou pegar seu carro!- corri

Coloquei uma sapatilha que estava na porta e saí rumo a casa dele.
Eu dirigia rapidamente, agradecendo por não ter trânsito hoje. Avistei o parque vendo casa e mais casas ali.
Setor A...
Setor B...
Setor C!!
Parei o carro procurando o número da casa, e quando achei, toquei a campainha com os dedos trêmulos. Quando a porta se abriu, revelou Dylan com sua bermuda bege e sem camisa. Os óculos no rosto como se ele estivesse lendo.
-Molly?- ele pareceu confuso

Me joguei em seus braços beijando ele como quis fazer no dia que nos vimos pela primeira vez depois da minha amnésia.
A revista estava em minhas mãos mas deu para mim beijá-lo com todo meu desejo.
Quando me afastei ele me olhava confuso.
-Eu sei de tudo- mostrei a revista para ele.

Estava deitada em seu colo no sofá da casa dele, olhando para a revista que estava na minha frente.
A foto capa minha e dele me fazia lembrar o quanto éramos íntimos.
-Você se lembrou? -ele perguntou
-Não. .eu estava esperando lembrar assim que terminei de ler,mas não veio, nenhuma memória- suspirei
-Então vai acreditar em um pedaço de papel? -ele sorriu
-Eu já sabia, a revista só confirmou- Corei
-Como você sabia?- ele parecia curioso
-Ninguém estranhava eu e você de mãos dadas, ou nós nos beijando, ou sozinhos em uma sala. Fotógrafos querendo fotos minhas com você. E aquela minha vontade de me jogar no seu colo- toquei o rosto dele sentindo sua barba rala que eu adorava
-Oh Molly, estava com tanta saudade- ele sorriu
-Eu também- sussurrei- e não pergunte como é possível- corei
-Não vou, mas eu pretendo matar essa saudade- ele me sentou colando seus lábios nos meus com uma habilidade incrível

Eu me joguei para trás trazendo ele para cima de mim, abrindo minhas pernas para ficarmos mais colados. Minhas mãos dançaram por seu corpo até que ouvi algo cair de seu bolso.
-que foi isso? -interrompi o beijo
-Ah, nada de mais- ele pegou a caixinha preta que havia caído no chão
-O que é isso?
-Nada de mais...
-Me mostra...-pedi
-Molly..
-Por favor. .-pedi batendo os cílios

Ele suspirou e então mostrou a caixa preta. Era uma caixinha de alianças, eu já vi ela. Minha cabeça começou a trabalhar, e eu senti um força nela, mas não doía, então resolvi crer que estava tudo bem.
-eu comprei. . .para você- ele disse- eu te pedi em casamento e..
-E eu disse sim- conclui
-É. .- Ele sorriu
-Abre..-sussurrei

Ele me olhou e então abriu a caixa revelando nela dois anéis de noivado. E quando eu às vi, era como se toda minha vida fosse apresentada à mim novamente.

Confusões de uma garota indecisa Onde histórias criam vida. Descubra agora