Capítulo 8

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Desculpem se tiver erros.

O final de semana foi tranquilo, durante o dia ficava em casa e fazia minhas obrigações e de noite eu ia pra casa do Justin.

Era domingo, final de tarde e resolvi dar uma volta pelo quarteirão, quem sabe até passar na casa da Lorrana que era perto da minha casa.

Saindo da minha residência às portas da casa do Justin estavam fechadas, estranhei, por mais que não ficassem realmente abertas, sempre estavam escancaradas. Dedici mesmo assim seguir pro parque que ficava à duas ruas da minha casa e me distrair um pouco, estava sem nada pra fazer.

Coloquei uma roupa de malhar, uma meia preta e por cima um short, uma blusa fresca e calcei um tênis. Começo a dar minha primeira volta no Parque quando ouço um mergulho na cachoeira que não estava muito longe de mim.

Me aproximei e fiquei atrás da árvore observando e esperando pra ver quem era. Alguns minutos depois o observando, ele se virou e puder ver seu rosto: Justin.

Ele nadava de um lado pro outro, mergulhava e parecia relaxar, eu não sabia se podia tomar banho naquela cachoeira, mas resolvi me aproximar e falar com ele.

-Oi! -Disse um pouco envergonhada.

-Olá. -Ele respondeu sorrindo. -O que faz aqui?

-Vim dar uma volta pelo Parque quando escutei barulho de água e vim parar aqui! -Sorrio.

-Ah entendi, só cuidado, andar sozinha por aqui essa hora não é muito bom.

Assenti com à cabeça.

-Não está com frio? -Perguntei

-Nenhum pouco, a água está morninha. -Respondeu. -Não quer entrar?

-Não, quando eu sair é capaz deu gripar.

-Deixa de besteira Aurora, se gripar tem xarope. -Sorrir de lado.

-Tudo bem, me convenceu, mas tô sem biquíni. -Resmungo

-E isso é problema? Calcinha e sutiã é muito parecido com um biquíni.

-Já disse que me convenceu. -Começo a tirar minhas roupas e o Justin mantinha olhos atentos em mim.

Quando eu estava de calcinha e sutiã, levo meu pé ao início da cachoeira, a água realmente estava morna, começo a entrar devagar e de repente, dou meu primeiro mergulho.

-Nossa que água gostosa, há tanto tempo eu não tomava um banho assim. -Digo me deliciando nas águas da cachoeira.

-É realmente incrível. -Ele mergulha e vem em minha direção por debaixo da água.

Ele se levanta e puxa ar.

-Você é linda, quando sorrir, quando leva tortada na cara, quando acorda e quando está assim toda molhada e sem maquiagem. -Se aproxima mais, se encontrando com o meu pescoço.

-Justin...

-Shhhh, não fala nada. -Ele pede e eu obedeço.

Suas mãos por debaixo da água seguraram minha cintura, enquanto uma delas estava presa me segurando, a outra viajava pelo meu corpo, nas minhas pernas e barriga, sua boca voou para meu pescoço e lá ele depositava beijos suaves e delicados, sua franja estava bagunçada no meio do seu rosto o que acabava não me dando acesso a vê-lo completamente, porém só aquela meia visão que eu tinha dele já era suficiente pra eu saber que ele era lindo.

Ele também beijou o meu colo, e lambeu suavemente minha clavícula, com apenas alguns toques do Justin o delírio estava quase me consumindo por inteira quando uma voz ecoou...

-Jovens, não podem tomar banho aí, é proibido. -Falou um velho Senhor, ao que deveria cuidar do Parque.

-Tudo bem, me desculpe, já estamos saindo. -Justin gritou. -Melhor irmos, já já vai escurecer.

-Vamos sim.

Saímos da cachoeira, vestimos novamente nossas roupas e seguimos pra casa.

-Te encontro mais tarde? -Ele pergunta

-Hoje não vai dar, preciso terminar um trabalho da faculdade, pode ser amanhã? -Respondo

-Claro. Marcado então?

-Marcado. -Justin me beija a bochecha e sai.

Subo para o meu quarto, tiro minhas roupas molhadas e tomo um belo banho, depois visto roupas quentinhas e janto com à minha mãe.

-E aí filha, como está a faculdade? -Ela puxa assunto, enquanto eu tomava minha sopa sem nem piscar os olhos.

-Está ótima mãe, tem dia que é bastante puxado, mas outros que consigo dar conta de tudo.

-Que bom, então se deite cedo para amanhã acordar disposta. -Ele pede.

-Tá certo. -Beija minha testa e eu beijo a dela.

(...)

Acordei no outro dia numa preguiça pura, infelizmente, acordar cedo não era nada das minhas coisas preferidas de fazer, levantei tomei meu café da manhã, um banho, vesti-me e fui pra faculdade, as aulas iam ser de anatomia, minhas preferidas, nessas aulas Tielle estava comigo.

-Ele ontem quase me beijou... -Disse quase que sussurrando pra Tielle poder escutar.

-E você ainda fica fingindo que não está gostando dele. -Ela diz

-E não tô. É impossível alguém gostar de uma pessoa com duas semanas de convívio.

-Não falo mais nada pra você, depois que perder não reclame.

-Garotas, olha a conversa. -O professor chamou nossa atenção.

Terminadas as aulas do dia, a turma se reuniu para almoçar em um restaurante, Luca, Lorrana e Katrine estariam lá.

-Se atrasaram hein. -Luca diz afastando cadeira para eu e Tielle passar.

-Elas são às rainhas do atraso. -Lorrana reclama.

Sentamos na mesa e Katrine continua imóvel e calada.

-O gato comeu sua língua Katrine? -Tielle pergunta com ar de deboche.

-Pergunta aí pra sua amiga o que foi que ela comeu.

Lorrana e Luca me olharam confusos.

-Do que você tá falando? -Pergunto tentando arrancar dela o que ela queria dizer com aquelas palavras.

-Ah, vai me dizer que foi pra casa do Justin pra assistir filme e comer pipoca? -Lança contra mim.

-Você foi pra casa daquele gato do Justin? -Lorrana pergunta surpresa.

-Ah como foi. -Katrine responde. -Aposto que só queria transar com ele igual uma cadela no cio.

Me levanto com um copo de suco de goiaba na mão...

-Foi por acaso você que viu eu transando com o Justin alguma vez? -Faço uma pausa rápida. -Então querida, quero te informar que foi o contrário, eu que peguei você transando com ele e gemendo que nem uma vadia no cio. -Lanço o suco de goiaba em seu cabelo. -Meça suas palavras antes de se dirigir a mim, eu não sou igual a você e por favor tire o nome do Justin dessa sua boca podre.

Saio do lugar sem dar a mínima pros quatro que ficaram e sigo pra casa, chegando lá Justin lavava seu carro e acenou quando me viu, perguntando se eu ia passar de noite lá, afirmei com a cabeça e entrei na minha casa.

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