Capítulo 17

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                                  Desculpem se tiver erros. 


-Vocês duas são loucas mesmo! - Justin colocava as mãos na barriga de tanto que ria. 

-Vocês, não, ela, a Tielle me meteu em muita furada! - Digo fazendo gestos com as mãos.

-Você tem cara de maluquinha Aurora. - Justin fala se virando pra mim. 

-Eu falo isso pra ela, ela não acredita. - DizTielle sorrindo de lado. 

Desde que aconteceu o ocorrido com a Katrine, nós três estávamos juntos, batendo papo e comendo pizza, e olhando no relógio, já ia anoitecer. Tielle não estava preocupada com a hora, havia olhado o relógio algumas vezes e não se importou com o passar dela. Eu portanto, tinha dois trabalhos pra finalizar. 

-Tielle você quer dormir aqui? - Olho pro Justin. -Se você não se incomodar, claro. 

-Claro que não, você é bem-vinda aqui! - Justin sorrir. 

-Ótimo, vou deixar vocês um pouco pra apenas finalizar dois trabalhos que tenho. Se importam? - Pergunto curiosa. 

-Não. - Respondem em uníssono. 

Deixei os dois a sós e subi pro quarto, a mesa de trabalho de Justin estava em uma repleta bagunça apenas com materiais meus da faculdade. Organizei tudo rapidamente e me sentei para terminar o que eu tinha pra fazer. 

Senti uma mão gelada nos meus ombros e olho pra trás assustada. 

-Calma, sou eu. - A voz do Justin me acalmou. 

-Desculpa, estava distraída. 

-Tudo bem, tem notícias da sua mãe? - Pergunta curioso.

-Ainda não, mas acho que não deve demorar muito pra ela voltar. 

-Não vai. - Estende sua mão pra mim e eu ponho a minha por cima. 

Deu um beijo na minha testa. 

-Vou organizar a cozinha com a Tielle, qualquer coisa só é me chamar. - Sorriu saindo do quarto, apenas assenti com a cabeça.

Comecei escrevendo numa folha de ofício a conclusão do meu trabalho, precisava primeiro, por minhas ideias num papel, antes de passar pro computador. 

A ponta do meu lápis estava falha, foi então, que peguei o estilete. Na terceira alavancada acabei me cortando, sangue jorrou pelo quarto, mas não foi uma quantidade enorme, foi apenas um corte. 

Alguns segundos depois, ouço algo quebrar no chão. Desço as escadas e encontro Tielle varrendo o chão, enquanto Justin estava sentado no banco tentando estancar o sangue que saia do seu pé.

-Você também se machucou? - Perguntei

-Como assim também? - Seu olhar significava que ele não havia entendendo minha pergunta.

-Estava fazendo a ponta do lápis com estilete e acabei cortando meu dedo. - Explico. 

-Tenho um remédio bom pra isso, vou pegar lá na farmacinha do banheiro. - Ele diz

-Não, fique aí, eu machuquei o dedo não o pé, eu pego. - Digo

Passei o remédio no pé dele e logo após no meu dedo. Perguntei se estava tudo bem e ele disse que sim. Fizemos um curativo e eu voltei a finalizar meu trabalho, enquanto Tielle terminava de lavar a louça. 

(...)

Passou-se uma semana. 

(...)

Justin me olhava enquanto eu terminava de me maquiar.  

-Vi sua mãe pouquíssimas vezes, mas você se parece muito com ela. - Ele diz me analisando. 

-Isso porque você nunca conheceu meu pai. - Digo

-Você tem foto dele? - Pergunta

-Só na minha casa. Depois pego uma pra te mostrar. - Finalizo a aplicação do rímel. -Porém, me pareço mais com ele do que com minha mãe. - Termino.

-Eu tenho um pouco dos dois, tanto da minha mãe, quanto do meu pai. Os olhos mesmo, são do meu pai. 

-Quero um dia conhecer seus pais. 

-Você vai, qualquer dia. - Ele faz uma pausa. - Seus pais se separaram? - Ele pergunta

-Não. - Fecho o rímel e pego uma cadeira pra sentar de frente pra ele. - Meu pai morreu em um incêndio, enquanto tentava salvar minha vida e a vida da minha mãe.

Justin engoliu a seco.

Eu respirei fundo.

-A gente morava em outra cidade, minha mãe e ele brigaram nesse dia, ela pediu para que ele saísse de casa pois ela precisava pensar um pouco no casamento deles, eu tinha cinco anos. Meu pai fumava cigarro, ele se queimou no isqueiro e soltou palavrões horríveis, me lembro que rir muito nesse dia, meu pai nunca falava palavrões e enquanto se desculpava por ter falado, assoprava o dedo de dor. Sinto falta dele. - Prossigo. -Ele saiu de casa, como minha mãe pediu e minha mãe foi fazer meu almoço, de repente, tudo começou a pegar fogo, e eu vi minha mãe desesperada ligando pro meu pai. Eu fui até a cozinha e fiquei lá estatalada vendo todo aquele fogaréu, minha mãe acabou inalando muita fumaça  tentando me tirar de lá e acabou desmaiando, até hoje eu tenho muito medo de fogo, é uma coisa que me apavora muito, porém, se eu precisar ultrapassar o fogo pra salvar alguém que amo, eu não pensaria duas vezes, como o meu pai também não pensou. 

Justin sorrir e me pega no colo me deitando na cama.

-Tenho certeza que você puxou a determinação do seu pai e a coragem também! - Ele diz

-Também sinto isso. - Sorrio lhe beijando os lábios.

-Eu também não pensaria duas vezes antes de salvar alguém que amo, daria minha vida, se possível fosse. - Prossegue. 

Sorrio. 

-Eu amo você! - Digo

-Eu também amo você! - Termino. 

Você é a luz, você é a noite. 

Você é a cor do meu sangue.

Você é a cura, você é a dor. -Aurora.

Você é o medo, eu não ligo. 

Pois nunca estive tão extasiado.

Me siga até a escuridão.

Deixe eu te levar além do céu.

Você vai ver o mundo ganhar vida. -Justin. 


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