Capítulo 9 - Finally understanding

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{N/A: O gif de hoje é o Harry, porque nunca se tem o suficiente de Harry Styles minha gente. Aliás, esse sorrisinho sem dentes me lembra totalmente um Harry lembrando de pessoas fofas de olhos azuis das quais queremos apertar o bumbum.}

   Lembrou-se quase que instantaneamente de seus vários momentos alegres e memoráveis com sua avó, em suas diversas idas aos lindos bosques da praça que havia perto da casa da velha mulher, das tardes em que lhe contava histórias de livros que lia ou até mesmo das noites em que o acalmava de seus medos infantis com lindas canções de ninar. Lembrou-se também que seu maior desejo foi arranjando espaço em sua cabeça e coração por meio das palavras da doce mulher que lhe contava de como conheceu seu avô e do quanto o amava, dizendo sempre que não se arrependeu um segundo sequer de ter deixado o peculiar rapaz, que viria a se tornar o amor da sua vida, dividir um dos assentos para casais na roda gigante do parque de diversões, que tinha sido construído recentemente na época, ao qual havia ido com as amigas por puro tédio.

   Lembrou-se de como sua avó falava da diferença entre sua terra natal, o sempre em progresso Estados Unidos, e a terra da família de seu amado que havia decidido chamar o rapaz de volta para a Inglaterra em uma ânsia de saber quem era a jovem que havia roubado seu coração e ocupava vários parágrafos de suas cartas. Disse que quando ele havia pedido para que ficasse com ele na Europa quase lhe gritou o quão absurdo era o pedido, mas vendo a situação com calma acabou concordando assim que o mesmo disse que queria casar-se perante a família e criar a sua própria em sua terra de nascença. Ela brincou ainda, dizendo para o pequeno que deve ter concordado rápido porque nunca foi muito patriota para com seu país e recebeu uma gargalhada gostosa e pura de um Harry de onze anos de idade.

   Sorriu secando as lágrimas, olhando para todo o lugar onde estava com novos olhos. Sua avó havia dito que, como ficava sem o que fazer enquanto grávida de sua mãe acabara pedindo ao marido (que lhe levou ao altar mais ou menos dois anos depois de começarem a namorar e um ano depois de trazê-la para a Inglaterra) que a deixasse redecorar o chalé que havia comprado para reunir a futura família que teriam (seu avô havia sido um homem sonhador e que gostava de pensar mais a frente). O esposo concordou obviamente ao ver que aquilo a faria se livrar o horrível tédio, e ela acabou dando um ar mais americano ao lugar para que não sentisse tanta saudade de casa. Harry podia ouvir sua voz aguda na mente de quando afirmou para a avó que tudo aquilo daria um maravilhoso livro, e que também esperava que pudesse encontrar o amor em sua vida, dizendo logo em seguida que iria contar tudo sobre seu próprio romance para ela assim que o vivesse. Ela havia sorrido gentilmente, mas disse em palavras suaves e calmas que talvez ela não vivesse o suficiente para ouvi-lo dizer.

   Mordeu o lábio inferior com força antes de soltar um suspiro cansado, ele deveria saber que sua avó não erraria a previsão, pois antes dele sequer completar seus 13 ela havia falecido. Retornou ao seu amado, como ela sempre dizia que faria ao morrer e o cacheado acreditava nisso com todas as forças. De repente se sentiu melhor, sabendo que sua avó estava feliz onde quer que esteja e sorriu de lado, olhando para o caderno até que lhe veio o questionamento na mente sobre o porquê de ter achado o caderno.

   Parou para pensar em tudo que havia visto e lembrado, basicamente ele se lembrou de boa parte da vida e tudo tinha alguma ligação com seu passado. Havia chegado de forma misteriosa, estava sozinho e o caderno aparecera do nada.

   Todos os acontecimentos ali desencadearam uma reflexão sobre momentos da sua vida, e havia voltado a memórias que nem sabia que ainda tinha. Perguntou-se se o que havia lido se encaixava, se era possível que isso tudo fosse uma viagem mística da sua alma para ajuda-lo em algum tipo de decisão importante em sua vida, e tudo agora fazia sentido para ele. A resposta estava ali naquele caderno, sua recente questão em mente deve ter sido a causa e provavelmente ele apenas estava sonhando com isso, recebendo uma ajuda do universo para escolher sua próxima ação que aparentemente era muito mais importante do que ele havia imaginado. Era uma noção muito bizarra e mágica, saber que estava apenas sonhando e mesmo assim sentindo como se tudo fosse real e ele não sabia se ria ou chorava porque ele estava completamente desarmado agora, pois não sabia como proceder. Como se sai de um sonho?

Ele não fazia a mínima ideia.

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   Parecia loucura, mas Harry realmente acreditava em toda a teoria dos sonhos mesmo sem poder comprová-la ou ter alguma certeza sobre ela. Talvez ele devesse fazer o que aparentemente veio refletir, e pensou com cuidado em cada pró e contra. Ele admitia sem pudores que quase não havia contras, e na verdade havia só um, mas ele preferia não pensar na possibilidade porque o deixava tonto e náuseas fortes o atingiam só de imaginar.

   De repente, por mais incrível que pareça, não entendeu o porquê havia refletido e se estressado tanto afinal. Vendo a situação depois de ler o caderno da avó e lembrar-se do seu desejo por amor desde jovem o fez ter a certeza do que devia ser feito, pois sinceramente não via como poderia viver sem seu adoravelmente precioso anjo de olhos azuis, e algo como isso era feito sempre que se encontrava o amor verdadeiro certo? Era como consolidar para o mundo a afirmação de que aquela pessoa lhe completa, e ele via isso agora. Via que era certo, que tudo que tinha que fazer era deixar seu coração o guiar mais uma vez para viver o seu romance, assim como seus personagens fazem nas histórias que escreve.

   Animou-se então e sentiu vontade de sorrir o mais largo possível quando pensou em sua decisão, se tudo corresse bem ele poderia ser considerado o homem mais sortudo entre os demais e faria questão de sair pelas ruas gritando sua felicidade para os mais diversos ouvidos alheios. Sentiu seu corpo relaxar, ou o que sentia ser seu corpo, numa forma que poderia tê-lo alarmado se não soubesse de alguma forma que aquilo significava que voltaria para sua realidade, onde seu amado o aguardava mesmo que inconscientemente. Perguntou-se por um momento, se foi assim que sua avó concordou com a viagem, se foi desse modo que tomou uma escolha tão arriscada em nome do amor.

   Com as pálpebras pesando e o corpo caindo suavemente no sofá macio, proferiu um "Obrigado" a tal força maior por ter lhe ajudado sem qualquer necessidade e se entregou ao 'sono' que o dominava, com o rosto em expressão satisfeita e de total paz. Estava na hora, sua escolha havia sido tomada.

Olá meus angels queridos, tudo bem com todos vocês?! Eu estou muito bem, porque eu passei na caceta da matemática e estou oficialmente de férias.

Deus é mais.

Mas #VoltandoAoAssunto, esse aqui meus amados é o penúltimo capítulo de Angel. Estou muito feliz que teve uma boa repercussão entre o wattpad, e que o número de votos aumenta a cada dia. Vocês andam compartilhando? Porque o número de leitores aumentou demais! Eu amo cada um de vocês tá? Significa muito pra mim vocês darem essa chance pra fanfic.

Se vocês quiserem acabar com tudo isso hoje mesmo, eu posso fazer a última att dupla da fanfic e postar o capítulo final, para que vocês descubram qual diabos é a escolha do Harry.

É só comentar aí se quiser a att, que eu faço. Mas preciso de, pelo menos, 20 comentários.

É isso por hoje galero, a gente se vê em breve e quem quiser conversar comigo sobre a fanfic e tudo o mais(até porque, eu sou humano e humanos gostam de fazer amizade), só mandar mensagem!

All the love xoxo,

Nico Animado Pro Final.





Like An Angel - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora