A Pista

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Quando acordei estava no meu quarto e Bradley estava ao meu lado. Ele disse:

- E aí, você já está melhor?

- Não, minha melhor amiga morreu lembra?

- Eu sinto muito Emilly, mas eu acho que você deve se preocupar somente com você agora.

- Eu sei. Sabe, as vezes queria que tudo isso não passasse de um pesadelo, no qual, quando eu acordasse estaria em casa.

- Eu também queria isso. Mas, pense no lado positivo, eu conheci você e se tudo isso fosse um sonho eu não poderia tocar em você de verdade.

Eu não acreditava no que ele estava falando. Ele é tão lindo e tão romântico, não poderia ser possível, eu estaria me apaixonando por ele? Enquanto meus pensamentos pairavam no ar, aconteceu, ele me beijou, seu beijo fez acelerar o meu coração. Eu não poderia estar apaixonada por ele, não naquela situação.

- Emilly, eu preciso que você acredite em mim. De todo o meu coração eu não sou o assassino.

- Eu acredito em você. - Falei olhando em seus olhos.

- Que bom! Deixarei você descansar um pouco. - Quando ele estava indo em direção à porta ele virou e me disse - Não deixarei nada acontecer com você.

Sorri. Apenas sorri, meu coração estava sofrendo tando não sei o que seria de mim sem a Hillary. Meu mundo estava desmoronando.

(...)

Já era noite quando acordei e vi que não havia comido nada. Desci e fui até a cozinha comer alguma coisa, ouvi barulhos estranhos vindo do lado de fora, mas fiquei com tanto medo que subi rapidamente para o quarto. Quando esbarro em Bradley ele me disse:

- O que aconteceu? - Eu o abracei, não sabia o que dizer só disse à ele:

-Você vai mesmo me proteger? Estou com tanto medo. -Chorei.

- É claro que eu vou. Mas, o que ouve lá em baixo?

- Ouvi um barulho vindo do lado de fora. Eu acho que pode ser coisa da minha cabeça, perdi a minha amiga meu coração está em mil pedaços.

- Olha por via das dúvidas vamos lá fora ver o que é.

Descemos as escada com cautela, abrimos a porta e fomos até o lado de fora andamos um tempo e encontramos uma pista, em uma árvore havia um pedaço de pano. Olhei para Bradley e disse:

- O quê está escrito nesse pano?

- Inferno... Qual é a dessa pessoa que quer matar todo mundo.

- Bradley!

- Oi meu anjo. Ele me abraçou tão forte. -Então eu disse:

- Você faria uma coisa por mim?

- Claro que sim. Qualquer coisa.

- Vamos até o precipício onde o corpo de Hillary foi jogado.

- Claro.

Caminhamos até o precipício, quando chegamos lá não pude me conter chorei tando. Por que Hillary não estava mas aqui comigo? Como iria dizer aos seus pais que ela havia morrido? E que não consegui protege-la? Abracei Bradley e disse:

- Vamos descer até lá embaixo, tenho que enterrar seu corpo não posso deixa-la ai sozinha.

- Mas é muito alto e está muito escuro.

- Por favor. Podemos usar uma corda, vi uma na cozinha perto do fogão e temos lanternas.

- Está bem vamos lá pegar então.

Fomos até a cozinha e pegamos a corda, um lençol e mais uma lanterna. Passei no jardim da casa e recolhi algumas flores ela merecia as mais lindas do jardim. Fomos até o abismo, amarramos a corda em uma árvore que dava de frente para o abismo. Bradley disse:

- Eu irei descer e você fica aqui me esperando.

- Não. - Disse firme - Irei com você, Hillary é minha amiga e eu também sei escalar.

-Tudo bem mas tome cuidado.

Descemoso, o barranco era de pedra, era ingrime e muito difícil de escalar. Quando chegamos lá em baixo para a minha surpresa havia sangue, mas o corpo de Hillary não estava no abismo.

- O que aconteceu? Seu corpo não está aqui. -Disse Bradley surpreso.

- Não sei, ela ainda pode estar viva.

- Sim, é possível que esteja.

Olhando mas em volta vimos rastros no chão, como se um corpo tivesse sido levado por alguém. Resolvemos seguir os rastros, e para a minha surpresa os rastros levavam para o nada.

- Como assim? Não tem saída, apenas uma parede de rochas bem a nossa frente.

- Emilly, desconfio que seja uma passagem secreta.

- Mas...

( O silêncio pairou )

- É o seguinte, - Bradley foi logo cortando o silêncio- você vai até a mansão chamar os outros, temos que investigar, mas acho mais seguro que todos nós estejamos juntos.

- Você ficou maluco? Acha mesmo que vou sair daqui e te deixar sozinho? Jamais. Vamos até lá juntos.

- Você não confia em mim?

- Não é questão de confiança, é questão de segurança. - Dei-lhe um beijo, ele agarrou a minha cintura bem forte e meu coração saltitava de prazer, queria ser dele. Já era, eu estava apaixonada. Ele me agarrou bem forte, começou a me beijar loucamente e nós nos entregamos alí mesmo de corpo e alma.

(...)

É isso galera, mais um capítulo escrito. Desculpe a demora, queria que vocês tivessem um pouco de paciência, porque aos poucos o livro sai (kkkkk).

Bjus e até a próxima.

Ah, gostaria de convidar vocês para lerem meu novo livro.

Revolution: A Guerra Entre os Mundos.

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⏰ Última atualização: Dec 13, 2015 ⏰

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