Lara Croft - BORN

ANGKOR WAT, CAMBOJA, 2002

Aos 16 anos parti em minha primeira aventura, mas apenas em nível de treinamento para eu poder aprender todas as técnicas e façanhas para poder me dar bem em cada exploração no futuro...parti com Von Croy, meu tutor e antigo amigo.

Ele estava atrás de um amuleto, um artefato, algo que se chamava ''Iris''. Fiquei curiosa quando ele me contou sobre aquele antigo artefato (ou amuleto), e fiquei muito empolgada pois faltava apenas algumas horas para sairmos.

E pelo que ele me falava desse tal artefato, o mesmo queria muito tê-lo na sua estante.Eu havia pesquisado sobre, e em todos os lugares falava-se que a Iris não deveria ser retirada em qualquer circunstância, mas Von Croy não me ouvia, ele tinha um desejo de posse enorme, naquela altura meu tutor já havia sido cegado pela sua teimosia...

(...)

Estávamos perto do templo da Isis e Von Croy logo me disse para esperar um pouco longe, pois se algo desse errado eu não me machucaria. Ele logo passou as suas mãos sobre a Isis e a comtemplou como se aquela coisa fosse algum tipo de deus supremo e então ligeiramente a puxou dali, a levantou para cima em sinal de vitória e me mostrou, ele me disse que também que se eu tivesse sorte nas minhas aventuras futuramente eu conseguiria descobrir muito mais...e eu o respondi com uma simples frase:

Eu faço a minha própria sorte.

Eu fiquei preocupada já que alguma coisa estarias prestes acontecer, a Isis jamais deveria sair de lá, mas saiu. Logo depois de Von Croy tirar o amuleto do templo, toda estrutura começou a ceder e então tivemos que sair correndo dali, tudo estava caindo.

Cada passo era precioso naquela nossa corrida, aonde pisávamos desmoronava...era um tremor tão forte que tivemos, várias vezes, que nos apoiar uns aos outros para podermos seguir.

Já conseguíamos enxergar a saída para fora daquele tenebroso lugar, até que Von Croy é impedido por uma coluna que desaba em sua frente e prende uma das suas penas e o faz ficar preso sobre o chão...eu tento ajuda-lo, mas eu vejo que o teto está quase a desabar, relutantemente solto a mão dele para poder continuar até o final, olho para trás e vejo todo o teto caindo.

Se eu estivesse continuado ali, o tentando ajudar, eu morreria esmagada por aquelas rochas que surgiam a cada minuto...