Acusada ?

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Abro meus olhos devagar e percebo que estou em um hospital, não me lembrava de nada da noite passada.

-o--o que está acontecendo? Por que eu estou aqui?

-Senhorita Katherine Green, certo?-um médico chama a minha atenção.

-Sim, o que aconteceu?

-Vejo que você esta se recuperando bem rápido- ele olha para mim com uma cara estranha, quase como se fosse de medo-V-você, desculpe não sei como falar isso para você, eu vou chamar sua mãe.

Franzo a testa, estranhando a reação do médico.

Depois de 5 minutos minha mãe aparece no quarto, mas antes de ela fechar a porta vejo um policial com uma arma atrás da porta.

-FILHA!-ela veio até mim e tenta me abraçar, mas alguns fios a impediam.

-Mãe, porque tem um policial ali? Oque está acontecendo? Por que eu estou aqui?

-Filha, essa é uma notícia muito triste mas... Sua amiga Lyn morreu e...

-LYN? COMO? QUANDO-pergunto gritando, com lagrimas nos olhos.

De repente um policial alto e magro aparece no quarto com uma cara de que queria me matar.

-Me diz você, você a esfaqueou, ou primeiro a torturou? E quanto aquelas velas no banheiro, você por acaso é ocultista? Estava fazendo rituais ou coisa do tipo?- ele fala com uma voz assustadoramente grossa - E achou que queimar a casa te deixaria sem suspeitas? E por que você queria se suicidar? Ficou arrependida pelo seu ato?

-Do que você esta falando?- pergunta chorando.

-Deixa-a descansar primeiro, ela ainda está em choque pelo que aconteceu. -Jennifer me defende.

-Não, em choque é melhor, não quero ficar enrolando, assassinos são assassinos e devem ser presos o quanto antes, por mim deixava ela morrer naquela maldita floresta.

Eu pensava em tudo e ao mesmo tempo em nada, minha cabeça estava começando a doer tentando assimilar tudo que estava acontecendo, não me lembrava de nada naquela noite.

-Como e quando minha amiga morreu?-digo engolindo o choro.

-Não se lembra?-o policial diz com um sorriso malicioso no rosto. -irei lhe explicar todos os detalhes. - ele pega um caderninho de notas e quando ele ia começar a explicar, minha mãe o interrompe.

-Katherine, não acha melhor descansar?

-Não, eu quero saber.

O policial começa a falar de novo:

-Você saiu de casa ás 6:30 por causa de uma tal briga com a sua mãe e foi em direção a casa da sua amiga mas acabou desviando a caminho para a floresta, depois de 5 minutos ás 6:37 você sai da floresta correndo e vai em direção a casa de Lyn, você sobe pela janela que estava aberta. Depois disso ás 6:40 a policia foi chamada por causa de um incêndio na casa de Lynsen.- ele para por um momento e olha para mim, eu estava com as mãos em minha cabeça tentando se lembrar da noite passada. Então ele continua-Lynsen foi encontrada morta no banheiro, ela foi encontrada com um sorriso rasgado também foi encontrado cera de vela em seus olhos. Você foi encontrada desmaiada na floresta com uma faca do seu lado, você estava com uma perfuração na barriga, provavelmente uma tentativa de suicídio.

-Não, eu não fiz nada dessas coisas, tenho certeza que não fiz nada disso.

-Suas amigas de escola nos falaram que você desenhava coisas bizarras o tempo todo, muitas vezes relacionado à morte, elas diziam que você e Lynsen sempre discutiam sobre o tal jeff the killer , foi dito que Lynsen era apaixonada por ele e que você sempre dizia que ela iria morrer por causa dele.

-Ta, mas eu falava brincando, eu só tinha ela como amiga, por que eu mataria minha melhor e única amiga?

-Você saiu de casa com uma blusa de capuz branca manchada, e uma calça preta, certo?

-Sim, acho que sim.

-A vizinha disse que viu alguém saindo da floresta e essa pessoa usava uma blusa com capuz branco, quando você foi encontrada na floresta suas roupas estavam com vestígios do sangue de Lynsen.

-Não, não, não, eu não faria uma coisas dessas- falo arregalando meus olhos. Como pode essa história fazer tanto sentido? Eu não faria uma coisa dessas. Eu. -EU , NÃO FARIA UMA COISA DESSAS, NUNCA , NUNCA , NUNCA TERIA CORAGEM DE FAZER ISSO-começo a surtar na cama- EU NÃO SOU A CULPADA , ELA , LYN , ESTAVA ...-um médico entra na sala me da um sedativo, começo a ficar sonolenta e a ver tudo embaçado.

-Ela é culpada, está na cara-fala o policial.

-Mas ainda não ouvimos a versão dela, pode ser que ela recupere a memória e tenha uma versão diferente dessa tragédia.

-Acho impossível.

-Eu não acho que seria impossível.-Um garoto chega na sala.

-E quem seria você garoto? 

O garoto sorri.

-Eu sou o...

Adormeço sem saber quem era o garoto que tentou me defender.

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 Oi Pessoas o/

E aí, quem sera que é o garoto em?Comentem aí o que vcs acham. Uma dica : Ele é algo que seria importante para ela, ele é o ..... dela





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