Capítulo 41

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- Eu te amo, Ellen! Me desculpa.-disse e ela sorriu fraca.

-Lolla está triste, desde o dia que você se foi, ela achou que nunca mais iria vê-la.-disse Ellen e eu sorri.

- Eu vou ir ver ela!-disse me soltando do abraço e subi correndo pra ver a Lolla.-Lolla ?!-chamei e ela apareceu na porta do quarto chorando e arregalou os olhos me olhando.

- Mayara...-sussurrou ela e correu pra me abraçar.

-Lolla! Que saudades de você, minha pequena.-disse a abraçando e ela sorriu emocionada.

- Eu Estava com tantas saudades, May. Por que se foi ?-perguntou ela me soltando e eu sorri de canto.

-Desculpa, Lolla, mas aonde eu fui não importa, pelo menos não agora, mas... Onde está minha mãe ? Quero vê-la.-disse e ela sorriu e me puxou.

-Venha!-disse ela e eu sorri a seguindo, mas sendo puxada por ela.

-Ond...-fui interrompida por ela colocando Um dedo na minha frente e eu me calei e vi por trás de uma porta que minha mãe chorava em silêncio e segurava um porta-retratos que continha a foto do meu pai abraçado à mim.

- Ela está triste por ter achado que perdeu duas pessoas de uma vez, primeiro o vovô, depois... Você. Ela não aguenta mais de tanta tristeza, May. Ninguém mais aqui consegue a acalmar, apenas uma pessoa pode fazer isso, e essa pessoa é você, ela espera que um dia, tudo que ela já presenciou, duas mortes no mesmo mês, ela espera que não seja real, que pelo menos uma dessas pessoas volte pra consolá-la, ela não está bem, Mayara...-disse Lolla e eu olhei pra baixo, incrível como eu pude ter sido a causadora disso tudo, eu me senti culpada agora, queria tanto que isso não fosse real, mas não tem como evitar, é a vida, e Nada dela gira ao nosso favor, cada um tem seu dia, e hoje... Vai ser o da minha mãe, ela pode até brigar comigo por ter sumido e tals, mas não vai me deixar, ela nunca deixaria, a menos que algo muito grave mesmo aconteça, como... Uma outra morte, por exemplo e...

-Filha...- eu já disse que odeio quando interrompem minha narra... OPA, foi minha mãe que falou...

-Mãe...-sussurrei correndo pra abraçá-la.

-Você voltou, onde esteve, Mayara?-perguntou calmamente e eu a olhei e sorri.

-Não importa Onde eu estive, mamãe, o que importa é que estou aqui e agora... Ah! Senti tanto sua falta, mamãe! Me desculpa por ter feito isso, ter feito a senhora passar por isso, eu fiquei três anos fora e...

-Não importa, querida, alguém me ensinou que o que importa é que a pessoa está aqui e... Agora.-disse ela e eu sorri a abraçando novamente.

- Eu te amo, mamãe, me Desculpa mesmo.-disse e pude sentir que ela sorriu.

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