Fomos pro meu quarto e pedi pra ela se sentar.
-O que foi, tia ?-perguntou e eu sorri indo até o Telefone e liguei pra Ellen
-Alô ?
-Ellen ?
-Oi, May.
- Vou passar pra ela.
- Ok.
-Lolla, venha cá. Atenda!-disse e ela pegou o Telefone de minha mão e atendeu.
-Oi, mãe!.... O QUE? Não, não, não! Tem certeza ?.... Não pode ser, mãe!.... Ok, eu direi, mas... Sim, voltaremos. Tchau.
-O que foi ?-perguntei estranhando seu rosto fechado.
-Temos que voltar !-disse ela e eu a olhei.
-Dá pra me falar o que houve ?-disse e ela olhou pra baixo com lágrimas nos olhos.
-O vovô... Ele... Faleceu!-disse ela e eu paralisei.
-Não... Meu pai... Não. MEU PAI NÃO!-gritei chorando e caindo de joelhos.
-Meu avô...-sussurrou ela também chorando e eu a olhei.
- Vamos voltar agora!-disse com lágrimas nos olhos.
(...)
-Desculpe, mas o próximo vôo é para amanhã às 15:30.-disse a mulher e eu a fuzilei.
- EU QUERO UM VÔO PRA AGORA OU EU PROCESSO TODOS VOCÊS! AGORA!-gritei e a mulher se assustou pegando seu Telefone e dizendo pra trazer duas passagens pra hoje.
-Aqui, Darlene! Duas passagens pra hoje!-disse o homem entregando as passagens pra Darlene.
-Obrigada, Val!-disse a moça pegando as passagens da mão do homem rapidamente.
-Vamos, me dê as passagens!-digo impaciente e ela me dá as passagens.
(...)
-Mãe!-digo a abraçando assim que entro em casa.
-Ele se foi, querida!-disse ela chorando e eu chorei junto.
-Não pode ser!-digo me soltando de seus braços.
- Eu tenho que me despedir dele pela última vez! Amanhã!-disse ela indo pra cozinha.
Me virei e nessa que eu virei, vi um porta-retratos com uma foto minha e do meu pai me abraçando, parecia que na foto eu tinha uns 15 anos!
Eu quero meu pai comigo!
(...)
- Eu te amo, pai!-sussurrei o vendo pela última vez, só que agora sendo enterrado!
Após o enterro fomos todos pra casa da mamãe, o que não era muito longe dali. Quando chegamos, fui direto pro meu antigo quarto, onde encontrei Mirella e Denzel se beijando, o que doeu muito em meu coração.
-Ah, oi, May!-disse Mirella e eu entrei no quarto e tranquei a porta a deixando no vácuo.
-Você nunca mais Será digna de receber uma palavra minha!-disse pra mim mesma, mas não sabia se ela me ouvia, no momento eu não ligava, apenas queria meu pai aqui comigo.
(...)
-Vamos, Mayara, temos que voltar pra casa!-disse Ellen e eu estava descendo com minha mala na mão.
-Vamos!-disse e fomos em direção ao carro de Ellen.
