(...)
Estávamos indo de novo pra São Paulo, mas agora pra Peruíbe.
-Lucas, aperte os cintos.-disse assim que entramos no táxi.
Estávamos na Estrada já, em direção à Peruíbe.
(...)
-Tô cansado.-resmungou Lucas e Rimnet o olhou.
-Para de resmungar, Lucas, vamos pra Peruíbe, São Paulo, eu nunca fui, ninguém daqui foi, só a Mayara, então não reclame, estamos indo pra outro país.-disse Rimnet e Lucas cruzou os braços.
-Desculpa.-disse ele baixinho e eu sorri.
-Lucas, nós vamos nos divertir Muito, amor.-disse e ele começou a se animar.
-Já chegamos?-perguntou Lucas assim que o avião pousou em Congonhas.
-Em São Paulo sim, Lucas, mas na Praia ainda não. Estamos um pouco longe.-disse e ele cruzou os braços e se emburrou.
-Ah, estou com sono.-resmungou Lolla.
-Calma, Lolla, nós ainda temos muito chão pela frente, viu.-disse e ela bufou.
-Gente, que calor!-disse Mamãe e eu sorri.
-É, mãe, geralmente aqui é quente.-disse e ela se abanou.
(...)
-Chegamos! Enfim, meus portugueses lindos, conheçam a Praia de Peruíbe.-disse e todos abriram a boca.
-Deus! É lindo.-disse Ellen e eu sorri.
-Tchau, garotas, vou surfar.-disse Rimnet e eu o puxei pelo pescoço de leve.
-Na na ni na não, lindinho! Você vai ficar um pouco com a gente.-disse me virando pra ele e o mesmo bufou.
-Por que mesmo que eu aceitei vir aqui ?-perguntou ele e eu sorri.
-Porque você tem demência, poderia muito bem ter ficado em Lisboa!-disse e ele riu.
-Ok, ok! Vocês venceram! Eu fico.-disse ele e eu assenti. Procuramos um lugar pra ficar e ficamos perto do mar, ou seja.... A primeira onda que vier nos leva!
-Gente, me desculpem, mas eu não aguento mais não, eu vou nadar um pouco.-disse Lolla observando algo, quando olho pro lugar onde ela olha, vejo um menino Moreno de olhos azuis, também olhando pra cá, só que não pra ela e... Desculpem-Me, mas ele está olhando pra mim.
-Ah, ok, vai lá!- disse Ellen e me virei de volta pra eles.
-Pode ir também, Rimnet!-disse e ele levantou correndo, pegou sua prancha e foi pro mar.
-Posso ir também ?-perguntou Lucas e eu sorri em sua direção.
-Depois, Lucas, o mar é perigoso demais pra você, amor.-disse e ele assentiu triste, fiquei com pena, mas não Posso fazer nada, se ele for longe o que será de nós? Nem pensar nisso.
- Eu queria ter férias pra vir todo fim de ano aqui!-disse Thomas olhando pro céu com seu óculos escuro.
- Eu também, Vida!-disse e ele me olhou.
-Temos que ver isso logo, May!- disse mamãe e eu a olhei.
-Isso o que ?-perguntei a olhando e ela sorriu e se aproximou do meu ouvido.
