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Estamos de volta à São Paulo! Acho que não Vai ser preciso citar o quão perfeita minha vida está e graças à Deus ao lado das pessoas que eu mais amo na minha vida! Mãe, Ellen, Lolla, Rimnet, Thomas... E minha linda filha: Íris! Que hoje posso dizer que está com doze anos e já tem uma paquera na escola: como muitos dizem... O Crush!
Estamos muito felizes e em nossos devidos lugares! Mamãe está namorando... Isso aí! Minha mãe aos quarenta e sete anos de idade está namorando com um cara Que tem quase a mesma idade dela!
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-Mãe, me ajuda aqui!-disse Íris de seu quarto e eu sorri e subi pra ver o que estava acontecendo.
- Pode fal... Íris, que bagunça é essa ?-perguntei entrando em seu quarto devagar.
- Meu guarda-roupa caiu!-disse ela e eu a olhei séria.
-Aham! Conta outra, Íris!-disse e ela riu e me abraçou.
- Tá bom, tá bom! A senhora venceu... De novo! É que amanhã é aniversário do Hérick e eu queria dar algum presente pra ele... Me ajuda ?-perguntou ela e eu sorri e me abaixei até a mesma.
-Filha... Ouça! Se for pra ser, será! Não pressione o garoto, aliás você não acha que está muito novinha pra namorar?-perguntei e ela olhou pro chão.
- Eu gosto muito dele, mãe! E se chegar outra nele e o pegar ? O que eu faço? Fico com o coração destruído ?-perguntou ela e eu ri.
-Íris, você não tem nem idade pra sofrer, Filha!- disse rindo e ela me olhou séria.
- Eu estou falando sério, mamãe!- disse ela e eu fui parando de rir aos poucos.
-Ok! Eu vou te ajudar, mas...
-Sempre esse "mas". Tá continue!- disse ela e eu estava a olhando.
-Muito obrigada pela gentileza, dona Íris. Ok, continuando... Eu quero uma coisa em troca da minha ajuda.-disse e ela revirou os olhos e logo em seguida me olhou.
-O que ?-perguntou e eu sorri.
- Eu quero que Você deixe as coisas agirem naturalmente, sem pressão nenhuma, você tem que aprender que menino não gosta de se sentir pressionado.-disse e ela descruzou os braços e me olhou.
-Ok! Eu faço isso!-disse ela sorridente e eu sorri e então a abracei.
- Eu Te Amo, Filha!- disse e ela me abraçou mais forte.
-E eu não participo desse "bagulho" aí?-perguntou Thomas atrás de nós e eu sorri.
-Se depender de mim você sempre participará.-disse sorrindo e abraçando os dois.
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As vezes a melhor coisa a se fazer é esperar o tempo certo, o tempo de Deus, o tempo no qual pode ser doloroso, mas acontece que esse tempo... Se cumpre!
FIM!
