Caindo...

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A deusa kaliope estava olhando para além das montanhas, do topo da montanha dava para ver toda Mhor, a vista era magnífica. Kaliope não teve a preocupação de virar-se para admirar seus convidados até que estavam a poucos passos dela. Finalmente quando a deusa olhou para eles, Irina pode ver a incrível semelhança com suas "filhas" exceto pela visível cor na pele e suas roupas, que definitivamente chamavam atenção.
- Então, Ka -li - kaliope falou pausadamente olhando para o imortal - Quanto tempo...
Kaliope agora olhava para ela.
- Bela guerra você tem lá em baixo. É um prazer conhece-la rainha Irina - após fazer uma saudação debochada ela voltou seus olhos para Kali.
- Kali, há tanto tempo você não me visita e quando faz trás outra mulher.
- Temo que não seja esse tipo de visita... a não ser que você queira Irina.
Irina olhava para Mhor que ardia em chamas até que se sentiu obrigada a fuzilar Kali com os olhos.
- Realmente não é esse tipo de visita mas você continua maravilhosa, Kaliope.
- Você também, Kali. Mas me diga, o que os dois fazem aqui enquanto o reino dela está quase em ruínas ? A deusa olhava para a rainha - Perdoe-me, mas o seu povo não precisa de você agora ?
- Exatamente por isso que estou aqui.
-chega de jogos Kaliope, você sabe o que nos queremos.
- Eu sei o que ela quer, Kali. Entretanto nunca entendi o que você quer.
Irina ficou intrigada com o questionamento pois diferente de antes não havia nenhum resticio de ironia.
Os olhos azuis de Kali encararam a deusa com tamanha ferrocidade e Kaliope fez o mesmo sustentando o olhar.
- Eu desejo a imortalidade - interrompeu Irina
- Não pense que isso será fácil, trousse-me um presente ?
- Aqui - Irina tirou uma pedra pequena do bolso de formato redondo.
kaliope virou o rosto para olhar e disse - Já tenho muitas jóias, isso não me interessa.
- Não é uma jóia é uma moeda do mar.
Kaliope parecia prestar atenção.
- Interessante - a deusa ficou cara a cara com Irina que sentiu o ar ao seu redor esfriar, ao longe ela parecia humana mas de perto era possível atribuir seus traços aos deuses.
Olhando para os lados para evitar o olhar penetrante da deusa, percebeu que ao redor tinha uma grande fileira de arbustos, Feamus Kaliopes dezena deles ao seu redor.
Sem mais questionamentos .
- Aceito - disse Kaliope que com apenas uma mão empurrou a rainha do penhasco.
Irina só pode sentir a brisa em seus cabelos, depois estava caindo, caindo, caindo....

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