32 DIAS...!

capítulo12

Olá mais uma vez....

Voces acreditam que escrevi esse cap.numa pizzaria?! Para os amantes de pizza e leitura...morram de inveja hahaha mas antes votem!!!!(jkkkkk brincadeirinha...) amo voces!!!

Bjss.da guinge

Pv. Mylena

-porque o tumor esta em você ha muito tempo e não sera possivel fazer uma cirurgia, e por ele estar aii ha muito e ja "consumiu" maior parte de você, eu lamento dizer mas você so tem....

-para de misterio e fala logo!- alterei o meu tom de voz

-eu lamento mas você so tem 32 dias de vida!

O que?! Como assim 32 dias?! Tipo daqui a um mes irei morrer?! Mas como?! Porque? Porque agora? Porque comigo?PORQUE??

-NÃO!- gritei sem me importar que estava num hospital, onde requer silêncio

Ja derramando lagrimas, não conseguia acreditar no que ouvi, eu não quero acreditar, isso não pode estar a acontecer, comigo não! COMIGO NÃO!!

-myle vai ficar tudo bem, eu estou aqui, ok, isso tudo vai passar, confia!- nem vi o Ben entrar novamente apenas senti que ele ja estava ajoelhado pertinho da cama segurando minha mão bem forte

Eu não consegui responder nada ainda estava em estado de choque, estava paralisada, com o olhar fixo num ponto qualquer daquela sala chorando, eu não conseguia conter as lagrimas, era muito mais forte que eu, tentei parar mas foi sem sucesso...
Eu não consigo pensar em mais nada, meu cerebro e meu corpo congelaram minhas lagrimas sumiram, e não me mexo olhando para um ponto qualquer da sala sem ao menos piscar,congelei

-myle...myle...estas bem? Fala comigo,myle...o que se passa doctor?

-eu não sei, mylena!...sente-se bem?

Ooohh claro, so tenho 32 dias de vida, claro que me sinto bem! Sinto-me maravilhosa!!

-myle?! Fala comigo porfavor- implorou o ben, sua voz estava diferente creio que estava chorando

Depois de terem me acabado que nem louca e gritarem milhões de vezes meu nome, resolvi falar algo, não quero que ninguem tenha uma parada cardiaca

-saiam!

-o que?- perguntou o ben limpando suas lagrimas

-quero que saiam, agora!-apos falar aquilo o doctor e a enfermeira se retiraram mas o ben ainda estava de joelho agarado a minha mão-quero que você tambem saia

-mas myle...

-sai! Porfavor, eu preciso ficar sozinha

-esta bem, qualquer coisa me chama então- disse limpando lagrimas e eu apenas abanei a cabeça posetivamente

Depois de longos e curtos passos do Ben finalmente estava sozinha, soluços profundos sairam e começei a chorar.

Não consigo acreditar no que esta a acontecer, eu vi minha mãe morrer aos poucos com essa doença agora sou eu quem ira murrer dessa merda?! Não o medico deve ter se enganado eu não posso estar a murrer, ta certo que a minha vida não é das melhores, sem relações amorosas, sem pais, sem amigos e agora sem emprego, e tudo que tenho são dividas do tratamento da minha mãe que agora nem sei como as vou pagar ja que estou sem emprego, mas eu tinha esperança de que um dia eu poderia crescer e sei la ser alguem, e eu tenho a plena certesa que isso não acontece em 32 dias.
Meu Deus, o Ben, eu que ja estava a começar a gostar dele, apesar da forma como nos conhecemos não foi la muito agradável mas a "insistência" dele comigo, a maneira como ele demostrou agora me encorajando que vai dar tudo certo, que se importa comigo, isso deixou-me feliz porque estou a apaixonar-me por ele, mas quem é que vai querer um amor de 32 dias, um romance com um final de morte, dor, desespero, lagrimas, tudo que tem haver com morte e tristeza.
Me custa crer, mas o melhor é eu aceitar essa "bomba" dentro de mim prestes a expludir, e desistir de tentar conquistar o coração do Ben, apesar do meu coração querer
o contrario é o que se deve fazer e devo afastar-me dele, se eu realmente murrer não quero que ninguem sofra, especialmente ele!

Meus olhos estavam cansados ja de tanto chorar, o soluços intensos pararam e cada vez mais estava a convencer-me que aquilo tudo não era um pesadelo e que tudo iria acabar com simples toque do alarme, mas por mais que eu reza-se isso não acontecia infelizmente, os olhos ja me pesavam e o sono apareceu, sem me dar em conta cai num profundo sono, nem sei como, mas durmi com a esperança de que poderia acordar atrasada para mais um dia de muito trabalho...

Pv. Ben

Não consegui pensar mais, o grito dela revelou que ela ja sabia da verdade e acho que agora é o momento de a apoiar...

Entrei na sala e ela nem deu por mim, fui junto a cama e segurei forte a mão dela para transmitir segurança a ela, o que não valeu de muito pois ela chorou inconsolavelmente, mas foi temporario, porque quando todos menos esperavam ela congelou, não chorava, não se mexia, nem piscava. Meu coração disparou em vê-la assim, chamamos por ela durante minutos mas ela não respondia, quando estava quase a apanhar um "ateque cardiaco" ela finalmente falou algo, pediu para que nos saíssimos, eu resisti um pouco mas ela pediu e eu obedeci mesmo querendo o contrario

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Esta é a pior noite que alguma vez ja tive, deixa-la sozinha naquele quarto me deixou desconfortavel, queria estar junto a ela nesse momento, acaricia-la, mostrar afeto e dar muito carrinho nesse momento tão dificil...
Nossa! Agora que lembro que ela não tem ninguem e provavelmente vive sozinha, e não tem ninguem que cuide como deve ser dela, mas eu sim, eu posso cuidar dela ate que se possa achar uma solução pra isto, vou convida-la pra vir morar em minha casa, la posso dar-lhe toda a atenção de que necessita e os cuidados necessarios, e quem sabe nesse periodo não a posso conquistar...Não! Eu não posso ser egoista! Primeiro a saude dela, depois o resto se vê, então eu vou fazer de tudo para que ela melhore e que possamos recomeçar mas de um jeito menos perturbador e traumático....