32 DIAS...!

capítulo10

Ola amores!....

E ai vai mais um cap. espero que estejam a gostar, estou a espera dos vossos comentários plzz...

Bjs.da guinge!

O QUE?
Não pode ser possivel, isso deve ser um sonho, não um pesadelo e dos piores, porfavor alguem me acorde, cadê o raio do despertador que não toca, isso não pode ser verdade, alguem me acorda porfavor...

-não..não...não,não,Não! Isso não pode ser...

-eu lamento senhor, mas dependendo de como ela se cuidar daqui pra frente, ela tem chance de viver mais

-quanto tempo?- perguntei chorando

-uns 5 dias, mas eu tenho que te dizer que isso raramente acontece, é praticamente impossivel, eu sinto muito senhor

Nenhuma palavra saía da minha boca, 32DIAS!..era so o que me vinha em mente, lagrimas escorriam sem parar, sei que faz pouco tempo que a conheço mas ela despertou algo em mim que nem eu sei explicar direito, e agora so posso estar com ela 32dias?!
Isso é demais pra mim, meu Deus como é que vou dar essa notícia a ela, aos seus parentes? e so agora me dou em conta que não conheço nenhum...
Essas lagrimas em meu rosto, esse aperto grande em meu peito so pode explicar uma coisa, estou completamente apaixonado pela mulher que em poucos dias ocupou meus pensamentos de forma absurda, e agora que eu queria faze-la minha pra toda vida, recebo a notícia que ela tem...Deus, eu não vou aguentar isso, porque é que logo agora que eu decidi entregar meu coração Você me da uma rasteira dessas? Eu jurro que não vou aguentar, se ela tiver que murrer...EU MORRO JUNTO!

levantei-me da cadeira, agradeci ao douctor e pedi que me levasse a sala em que ela estava, ele assentiu e acompanhou-me ate la...
Mal que o doctor abriu a porta, aquele cheiro insuportavel de hospital desapareceu e o cheiro dela invadiu minhas narinas e pensamentos mais doces que alguma vez tive fazendo me chorar de imediato, eu queria ser forte, transmitir segurança pra  ela e que isso tudo poderia ser um engano e que vai passar, mas de momento não consigo e choro que nem um bebe...

-eu vou sair pra vos deixar avontade- disse o doctor batendo minhas costas e saindo logo de seguida

Aproximei-me de sua cama, e seu cheiro tornava-se cada vez mais intenso a cada passo que eu dava...
Ela estava ligada a uns tubos e a uma maquina que fazia um bip insuportavel, mas ver seu rosto, por algum momento me fez esquecer de tudo que havia a volta e de tudo que aconteceu nas ultimas horas...
Depois de eu ja estar bem perto dela, delicadamente com o dedo encostei em sua bochexa, e depois acariciei todo seu rosto ate chegar em seus maravilhos cabelos, os quais depois dos olhos me atraem mais nela, soluçei algumas vezes pensando que estaria perto dela por pouco tempo isso se ela aceitasse que eu estivesse perto dela, porque do jeito que ela é teimosa..hmmm
Minha mão ainda estava em seus cabelos quando vejo que seus olhos estavam a movimentar-se juntamente com a sua boca fazendo-me limpar as lagrimas rapidamente, ate que finalmente ela abre os olhos e um bocado de esperança abraça meu coração logo apos ver seus lindos olhos brilhando olhando directamente pra mim

-Ben...onde,..onde estou?

-calma, estas no hospital, não te lembras de nada?

-lembro-me de vir ter com você, e que estava com umas dores horrives e... e... não me lembro de mais nada

-isso porque perdes-te a conciência e eu levei-te para o hospital

-nossa, obrigada! Nem sei como o posso agradecer

-não precisa agradecer, mas pensando bem ha uma maneira que voce pode me agradecer

-como?- perguntou meio desconfiada

-me conte tudo sobre você, você sabe quase tudo sobre mim então nada mais justo eu saber mais um pouco de você- antes que ela pudesse responder ela sorriu pra mim, é incrivel como seu sorriso e olhar me deixam sem direcção alguma

-bem, minha historia de vida não é uma das melhores a ser contada mas okey, ja que queres saber, aqui vai- ela acomodou-se deu um suspiro profundo e começou a contar
-Bem,  minha mãe é africana e meu pai é de ca de londres, eles se conheceram em uma universidade em que minha mãe ganhou uma bolsa de estudos, minha mãe era de uma familia muito humilde e filha unica, ja o meu pai tinha uma familia que nada os faltava e nunca passaram necessidade na vida...
Quando minha mãe estava prestes a concluir seu curso de dsigner, ela recebeu a noticia que os seus pais tinham murrido, e eles eram a unica familia que ela tinha la então ela decidiu ficar por ca mesmo, foi quando conheceu meu pai e o romance surgiu, mas a familia do meu pai não aceitava o relacionamento deles, eles diziam que não queriam alguem "diferente" dentro da familia, ate ameaça de morte ela recebeu, então o meu pai abandonou tudo e todos pra viver esse amor com a minha mãe mudando de cidade com ela, para recomeçarem...
Depois de dois anos eu nasci,  meus pais me tratavam feito uma princesa mesmo não tendo sempre o que quero,eles me ensinaram a sempre ser muito grata ao que eles me davam, e eu retribuia dando o maximo de amor que eu poderia dar, mas quando eu tinha sete anos, quando passeava com o meu pai pelas ruas daqui, um amigo dele do outro lado da rua o chamou, meu pai pediu pra que eu esperasse quietinha e foi o que fiz, mas quando meu pai ia atravessar um maldito carro veio em alta velocidade e matou-o, ele gritou o meu nome antes que o carro podesse o bater, nunca mais aquele grito saiu da minha cabeça...

-eu lamento!- falei quase chorando

-eu tambem lamento, não ter impedido, mas teve que acontecer não é verdade?! Ninguem poderia impedir- falou com a cabeça baixa

-mas e a sua mãe?

-nos passamos por muitas dificuldades apos a morte do meu pai, minha mãe tinha uma pequena floricultura e sempre que pudesse eu a ajudava, depois de alguns anos ela começou a adoecer e descobrimos que ela tinha um tumor...

-Tumor?!- perguntei quase gritando e direccionei-me a janela do quarto para que ela não me visse a chorar

-sim, um tumor! Você esta bem? Precisa de ar?- perguntou preocupada.

-sim estou-enchuguei as lagrimas, sorri pra ela e tentei parecer o mais calmo possivel- podes continuar, desculpa!

-okey...continuando, o tumor era grande mas ainda se podia fazer um tratamento, mas nos não tinhamos condicões pra tal e foi quando deixei os estudos e começei a trabalhar, foram os três anos mais dificeis da minha vida, ver o sofrimento da minha mãe me destruia por dentro, perante a ela eu tentatava ser o mais forte possivel, mas foram muitas as noites que molhei minha almofada e soluçei sem parar- enquanto a myle falava escorreu uma lagrima e eu atrevi-me a limpa-la carrinhosamente e nossos olhares mantiveram-se fixos durante um bom tempo um no outro...

-não queres saber o que aconteceu depois?- sorriu pra mim fazendo-me tirar a mão seu rosto e sorrir tambem

-claro! Desculpa.

-depois de  três anos de luta, ela murreu e eu fiquei sozinha no mundo! Sabe quando você olha para os lados e não vê ninguem pra recorer, ninguem que possas te apoiar nem que seja por alguns segundos,meu mundo tinha acabado, as dividas surgiram, resultado do tratamento da minha mãe, me sentia sem chão ate alguns dias...-olhou profundamente pra os meus olhos

-e o que mudou?- perguntei sem parar de olhar em seus olhos

-você!