Já faz uma semana que estou na casa da Clara, ela e a sua familia são muito legais, quase nunca eu consigo ficar sozinha sempre tem alguém comigo, ou o Edgar ou a Lúcia, o senhor Rafael sempre que pode vem ver como estou. A cada dia que se passa eu me sinto mais apegada a eles, eles são uma familia muito unida, uma familia que eu gostaria de fazer parte. Edgar estava me contando coisas sobre esse planeta, descobri que aqui se chama planeta grumium, é bem estranho mais tudo bem, e ele me disse também que aqui é constante acontecer coisas parecidas com terremotos, fiquei um pouco assustada quando ele disse que eram raras as vezes que aconteciam, mas que quando aconteciam muitas pessoas acabavam morrendo.
Acabou de amanhecer aqui, e eu espero ver o Edgar hoje, pois preciso conversa com ele sobre a minha nave, escuto Clara bater na porta e digo que pode entrar, ela entra com suprimentos da manhã para mim.
– Bom dia Alice, hoje nós vamos te levar para um lugar que gostamos muito, e esperamos que você goste também, Edgar passará aqui para te pegar assim que der a última sombra do sol, Lúcia vai ficar pra ir com vocês, pois vou na frente preparar tudo.
– Bom dia Clara, tudo bem estarei pronta, obrigado. - bom agora estou ansiosa para saber que lugar é esse.
– Bom eu tenho que ir, até mais tarde. - ela sai me dando um beijo na bochecha, ela deve gostar mesmo deste lugar pois no momento em que ela falava que era um lugar muito especial, via os olhos dela brilhando.
Só não posso ficar ansiosa de mais e acabar me esquecendo de conversa com o Edgar. Felizmente chegou a hora de nois irmos, estou na janela do quarto esperando Edgar e Lúcia chegarem, estou com um pressentimento de que algo ruim vai acontecer, decido ocupar minha cabeça, e lembro do peregrino, ele está cada dia mais lindo, e eu já o amo muito, Clara levou ele junto quando saiu, já estou sentindo falta das brincadeiras dele comigo, todas as vezes que eu sento em algum lugar ele vem e pula no meu colo querendo brincar. Ouço Lúcia me gritando, e logo encontro eles do lado de fora da casa.
– Boa noite Alice. - Edgar me cumprimenta com um beijo na bochecha.
– Boa noite.
– Alicee. - só vejo quando Lúcia já tinha pulado em mim para me dar um abraço.
– Oi Lúcia. - Edgar logo nos chama.
– é melhor Nois irmos, não quero chegar tarde. - e nisso fomos andando e conversando, preciso de um tempo a sós com o Edgar para conversar com ele sobre a nave, vou tentar conversar depois que chegarmos lá. Andamos por um tempinho, quando estávamos chegando Edgar me para e Lúcia tira um pano do bolso.
– Bom Alice, já estamos bem perto então vamos vendar seus olhos para que seja surpresa. - Lúcia diz, e logo vem para trás de mim e coloca a venda sobre os meus olhos.
– Bom agora podemos ir, quero chegar logo para ver sua reação. - Edgar diz e pega na minha mão me ajudando a andar, logo paramos e ouço peregrino latir.
– Bom Alice chegamos. - ele solta minha mão e sinto de novo o pressentimento de que algo ruim vai acontecer, mas resolvo não ligar.
De repente eles tiram a venda de mim, e o que vejo é lindo, um local bem iluminado com a grama em um tom de verde claro, uma enorme e linda árvore de folhas bem verdes no meio do local, e algumas plantas super bonitas e coloridas espalhadas dando cor ao lugar, à também alguns panos colocados na grama e algumas cestas com suprimentos, é tudo tao bonito que fiquei sem palavras.
– E ai Alice, o que você achou ?
-Edgar me pergunta, enquanto eu olho para todas as coisas.
– Achei lindo. – foi a única coisa que eu consegui dizer.
Nos falamos com a Clara e com o senhor Rafael, e depois sentamos na grama e comemos os suprimentos.
Depois de um tempo brincando com o peregrino, acabei ficando cansada e sentei na grama fiquei olhando para o céu vendo as estrelas, quando sinto alguém sentar ao meu lado, e logo vejo que é Edgar.
– linda as estrelas hoje né ?
– sim estão lindas, que bom que você esta aqui preciso conversar com você. - digo logo de uma vez ou não conseguiria falar depois.
– pois bem me diga. - ele diz me incentivando a falar.
– é sobre a nave, me desculpa estar tendo que falar isso pra você, mas eu preciso da minha nave para ir embora, gostaria de ficar aqui com vocês, mas infelizmente não posso. - digo com medo da resposta.
– Não Alice, não precisa ficar com medo de me magoar você precisa ir, infelizmente você não pode ficar, tem uma missão para concluir e uma vida que você não podem largar para viver comigo e minha família.
– Gostaria muito de poder ficar, mas tenho... - sinto aquele mesmo pressentimento ruim que senti hoje duas vezes, só que dessa vez foi mais forte e Edgar percebeu.
–Alice o que houve?
– hoje senti três vezes um pressentimento de que algo ruim vai acontecer.
– Calma Alice nada vai acontec... - não deu tempo dele terminar a frase pois a Clara veio correndo em nossa direção e gritando desesperadamente.
– Edgar leva ela e a Lúcia agora para a nave e saia daqui o mais rápido possível, está previsto o maior terremoto de todos os tempos para o nosso planeta, e não vou me perdoar se acontecer alguma coisas com vocês.
– Mãe eu não vou deixar a senhora e nem meu pai. - Edgar diz com tom de certeza na voz.
– Edgar você vai ter que nos deixar, nos vamos precisar ficar para ajudar, e não tem mais essa de “mas mãe” você vai e pronto.
– tudo bem mãe. - Edgar responde com uma tristeza enorme na voz e com os olhos cheios de lágrimas abraça a mãe.
– vou sentir muito a sua falta mãe, te amo e sempre vou te amar, se cuida. - ele chora enquanto está abraçado com a mãe.
– Edgar prometa pra mim que você vai cuidar da Alice e da Lúcia e que vai fazer de tudo para que elas fiquem em segurança. - Clara diz enquanto abraça à mim e a Lúcia, estamos chorando também, me a peguei a ela como se fosse minha mae, vou sentir muita falta dela.
– Eu prometo mãe. - Edgar diz e abraça Nois três.
– agora vocês precisam ir, não sei quando o terremoto vai acontecer, pode ser a qualquer momento, seu pai disse que ama vocês, incluindo você Alice e que Nois estamos fazendo isso para o bem de vocês. - ela disse e nos abraçou mais uma vez e depois nós saímos correndo e eu escuto ela gritar.
– Amo vocês, meus filhos. - não aguento e volto a chorar novamente, a nave não estava tão longe e logo chegamos e entramos nela, parece que a Clara já havia preparado tudo para nossa partida pois havia de tudo lá.
Quando estávamos nos afastando do planeta escuto o barulho de várias coisas sendo destruídas, e minha nova mãe e meu novo pai ficando para trás.Bom gente está ai mais um capítulo espero que vocês tenham gostado.
Passando pra desejar um FELIZ ANO NOVO e que vocês consigam realizar todos os planos que fizeram pra 2016.
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A Menina Que Procurava A Rosa Perfeita
RandomOi, meu nome é Alice moro em um lugar chamado paraíso, tenho dezoito anos, perdi minha mae quando era bebê e não conheço meu pai. Estou a procura de uma (Flor) rosa perfeita, e enquanto estiver a procura dessa rosa passarei por muitas loucuras, vou...