Estamos no meio do nada, não se consegue ver coisa alguma além do azul do céu. Faz apenas um dia que saímos daquele planeta, mas eu não consigo pensar em nada há não ser voltar lá e ver se a Clara e o Rafael estão bem, se eles ainda estão...vivos. Edgar não deixou eu pilotar a nave porque se ele tivesse deixado eu já teria voltado até lá, a Lúcia não disse nada des do momento em que nós saímos de lá, só consigo ver lágrimas saindo de seus olhos, e o Edgar bom, ele sofreu no momento que ele viu que com certeza ele havia perdido os pais, mas hoje ele está mais calmo disse que ia cumprir a promessa que ele tinha feito pra Clara. E eu...eu estou sofrendo em silêncio, pois a única coisa que eu tive perto de uma família foram eles, e agora eu voltei a não ter mais nem um pai e nem uma mãe, dói saber que eu talvez nunca mais veja eles, mas eu tenho que continuar firme, não só por mim, mas pela Lúcia pelo Edgar e por eles, porque eu sei que eles não iam querer me ver desistindo. O peregrino está queto, acho que ele sentiu a atmosfera de tristeza aqui dentro da nave. Tenho que continuar minha missão e acho que agora vai ser mais fácil, pois não estou sozinha.
[...] já faz três dias que estamos dentro da nave, o clima aqui dentro já esta melhor, estava conversando com a Lúcia e acabei descobrindo que ela também era adotada, ela me contou que conheceu seus pais verdadeiros, e que eles naquela época se mudaram para o paraíso para criar ela lá, e quando ela tinha por volta de dois três anos eles foram conhecer outro planeta, só que eles não esperavam que a nave estivesse com problema, e quando eles estavam passando por um planeta sofreram um grave acidente, e por sorte uma nave passava por ali e viu tudo e decidiu parar para ajudar, chegando lá o pai de Lúcia já estava morto, mas a mãe dela ainda estava respirando e conseguiu fazer seu último pedido para a Clara, que era salvar sua pequena filha e cuidar dela, e assim a Clara fez e cuidou dela até o dia que pôde. Eu acabei descobrindo também que as pessoas que não envelhecem mais depois dos dezoito, vem de algumas gerações e algumas dessas gerações as pessoas não envelheciam mais, mas podia morrer, e seria muito bom saber de quem você é descendente para saber se você não corre o risco, ela disse também que não envelhece mais, mas que ela pode morrer.
Depois dá conversa que eu tive com a Lúcia fiquei intrigada, pois não sei de quem eu sou descendente, e fiquei pensando se a minha mãe morreu eu também poderia morrer certo? Nossa agora que minha ficha caiu, muitas pessoas lá do paraíso continuam envelhecendo e eu nunca percebi isso, e eu já vi algumas pessoas como eu que param de envelhecer quando fazem dezoito anos morrerem. Mas isso não importa agora, vou focar na minha missão e quando eu chegar lá no paraíso eu procuro saber, acabamos de chegar em um planeta. Edgar para a nave e nos ajuda a descer, assim que descemos da nave e ele desliga ela e começamos a caminhar, caminhamos em um silêncio tranquilo mas que logo foi quebrado por Lúcia que saiu correndo em círculos com medo de um pequeno inseto que estava rondando ela, não me aguentei e começei a rir e acabei caindo em um pequena poça de água, Edgar em vez de me ajudar começou a rir, ele riu tanto que estava sentado no chão com a mão na barriga sentindo dor.
- Ali...Alice, vo...você quer ajuda? - ele disse quase não conseguindo falar por causa das risadas, logo me veio um plano na mente, ele era o único que não tinha sofrido nada e como ele ficou rindo de mim igual a um maluco é minha vez de sorrir dele.
- Lógico que quero ajuda. - Ele levantou do chão ainda se recuperando e estendeu a mão pra me ajudar, peguei na mão dele e quando ele foi me levantar eu puxei ele e ele acabou caindo em uma poça de lama que tinha do meu lado, ele ficou meio bravo porque caiu na lama em vez da água, mas depois a raiva passou e ficamos rindo, a Lúcia tinha conseguido escapar dos insetos e Edgar sujou nois duas de lama.
Depois que conseguimos nos limpar, adentramos naquela estranha floresta que tinha ali. Era escura e em alguns momentos dava até medo, pois escutamos barulhos entre as folhas, continuamos andando cada vez mais para dentro daquele local e conforme íamos andando ela ficava cada vez mais escura.
- Alice você tem certeza de que quer continuar entrando aqui ? - Lúcia pergunta com uma voz de medo.
- Vamos continuar, já chegamos até aqui andar mais um pouco não vai fazer mal nenhum.
- Alice acho que não vamos encontrar sua rosa aqui não, tudo aqui é feio e sem vida. - Edgar disse e eu tinha que concordar com ele, tudo aqui era sem cor.
- Vamos embora, creio que não vamos encontrar nada aqui. Logo eles concordaram e saímos daquela floresta triste e sombria e voltamos a nave para continuar nosso percurso
Bom gente esta ai mais um capítulo, me desculpem se não tiver ficado bom estava sem criatividade para escrever.
Se vocês estiverem gostando da historia deixem sua estrelinha e ou comentário, ajuda muito saber se estão gostando da história.
Beijos e até o próximo capítulo.
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A Menina Que Procurava A Rosa Perfeita
De TodoOi, meu nome é Alice moro em um lugar chamado paraíso, tenho dezoito anos, perdi minha mae quando era bebê e não conheço meu pai. Estou a procura de uma (Flor) rosa perfeita, e enquanto estiver a procura dessa rosa passarei por muitas loucuras, vou...