Dia seguinte
- when all of your flaws and all of my flaws
Are leid out one by one
The wonderful part of the mess that we made
We pick ourselves undone...- o som do despertador escoa pelas paredes do meu quarto acordando-me de imediato e a muito custo levanto-me da minha cama super quentinha.Decido começar a arranjar-me. Após estar arranjada, desço e tomo o pequeno almoço. Hoje não estou atrasada, deve estar algum santo para cair do altar. Eu dirigo-me para o carro e seguimos até à escola. Entro na escola e recebo bastantes olhares, mas limito-me a ignorar. Vou diretamente para a sala. Dou de caras com a vaca da Jessica assim que abro a porta. Imediatamente fecho a porta, mas ela volta a abri-la.
- Precisamos de ter uma conversinha. - ela começa. Mas o que é que ela quer agora?
- Desculpa deves-te ter enganado na pessoa, eu não tenho nada que falar contigo.- eu informo.
- Muito bem, só te vou fazer um aviso. Quero-te bem LONGE do Harry! - ela coloca as mãos em cima da secretária - Percebes?- Isto tudo é por causa do Styles? O que é que eu tenho haver mesmo?
- Uii tantoo medoo... Mas podes ficar descansada, o Styles é todo teu! Só para que saibas, não o quero para nada! Por isso sejam felizes e não se metam comigo.- mas o que é que eu tenho haver com a relação deles? Urg, quero lá saber.
- Ainda bem que percebes! Ele é meu e não vai ser uma puta como tu que me o vai roubar. Sua cabra! - ela diz. Estou com.uma vontade enorme de lhe arrancar aqueles cabelos todos, um por um.
- O que é que tu me chamaste?- quando me apercebo o meu punho já está na sua cara.
- O que é que se passa aqui?- ouço. Logo entra um professor na sala. O quê? Nem me apercebi que já tinha tocado! Merdaa
- Ajude-me, esta rapariga é perigosa! Ela começou a bater-me do nada, faça alguma coisa, ela é uma criminosa. - O quê? ai se o professor não estivesse dava-lhe um soco na boca que nunca que nunca mais conseguia falar. Começam a entrar alunos na sala e não tiram os olhos de nós.Decido ignorar.
- As duas já para o gabinete do diretor! - o Mrs. Charles grita.
- O quê? Eu não fiz nada! Quem me bateu foi esta descontrolada!- estou a fazer um esforço enorme para não lhe ir à cara e para me manter calada. Sei que seria pior para mim, por isso é melhor continuar assim. Assim que chego ao gabinete do diretor, bato à porta e recebo um "entre" vindo do lado de dentro. Na outra escola ia quase todas as semanas ao diretor. Eu sou muito impulsiva e às vezes perco a cabeça. Por exemplo agora aquela puta, aquele bocado de cocó não merecia que eu sujasse as minhas mãos com ela.
- Então, o que se passou menina Moore? Quero saber tudo desde o início. E se mentirem, o vosso castigo será mil vezes pior!- Assenti com a cabeça e comecei a contar. A Jessica voltou a desmentir tudo, tudo menos a parte de eu lhe ter batido.
- Bem, como devem saber não posso deixar passar isto em branco. Menina Smith você terá de limpar os laboratórios durante uma semana! O castigo começa para a próxima semana. - ele informa e ouço uns risinhos vindos da pessoa do lado. Ela não vai ter castigo. Cabra!
- O quê? E o castigo dela?- eu pergunto.
- O professor Charles só a apanhou a si a bater-lhe, não temos qualquer tipo de prova para acusar a menina Moore de nada. - Se aquela loira oxigenada pensa que se vai ficar a rir está muito enganada. Limito-me a sair do gabinete do diretor. Saio da escola e dirigo-me a um parque ali perto. Não me apetece ir às aulas agora, preciso de ficar sozinha. Assim que chego, vejo que está vazio e agradeço mentalmente por isso. Tiro o meu ipod da mala e coloco os auriculares. Deito-me na relva e tento relaxar ao som de "Robbers" dos The 1975, uma das minhas bandas favoritas. Umas horas depois decido ir andando para casa. Volto a colocar os fones e caminho até casa. Estas músicas fazem-me pensar. Hoje ainda não vi o Naill na escola nem o resto do grupo. Por onde é que andaram? Destraída nos meus pensamentos, nem me apercebi que tinha ido pelo o caminho errado. Não conheço este sítio, também é normal estou cá à pouco tempo. Volto para trás para ver se encontro o caminho para casa e dou de caras com alguém.
- O que é que anda uma rapariga tão bonita por aqui a fazer?- ele sorri.
- Quem és t-u e o que é que que-res de mim?- eu pergunto com medo.
-Vá lá vamos divertir um pouco.- ele aproxima-se. Tento fugir, mas ele agarra-me o braço.
- Larga-me, socorro!- eu digo assustada. Já sinto as lágrimas a caírem pela minha cara abaixo.
- Não vale a pena gritares, aqui ninguém te ouve.- ele diz e apalpa-me o rabo. Começo a gritar chorando ao mesmo tempo e ele beija-me forçadamente. Ele vai me violar. De repente, sinto o seu corpo a ser afastado do meu brutalmente e espera o quê? Harry? O que é que ele está aqui...? "Cala-te"- o meu subconsciente diz- "Ele salvou-te"- continua. Ele salvou-me! Mais uma vez. Quando me apercebo, Harry já estava em cima do rapaz, batendo-lhe. Se não o fizer parar, ele irá matar o rapaz.
-Harry, pára! Vais matá-lo!- eu digo. Ele continua, ignorando o que disse. - Harry, por favor!- eu peço com as lágrimas a correr pela minha cara. Ele parece ouvir desta vez. Agarra-me a mão e leva-me para uma casa. Talvez a dele.
- Estás bem?- ele pergunta olhando-me nos olhos. Perco-me naqueles olhos verdes esmeralda.
- A... sii... quer dizer não... quer di-zer ago-ra sim. - eu gaguejo e ele ri.
- O que estavas aqui a fazer? Isto não são sítios para ti.- ele informa. Será que ele vive aqui? Será que ele é perigoso? Mas porque é que eu vim para aqui?
- Eu queria ir para casa, mas acho que me enganei no caminho.- eu digo chorando. - Ele ia-me violar.- choro ainda mais.
- Shhh, calma, eu estou aqui! Não chores...- ele abraça-me com os seus braços bem grandes. Sinto-me tão bem nos seus braços, podia estar aqui para sempre! Mas o que é que eu estou a dizer? Rapidamente saio do seu aperto e ele olha-me confuso.
- Eu...bem eu... tenho de ir- eu dirigo-me à porta, mas um braço forte pára-me. Sinto um choque percorrer o meu corpo todo.
-Não vais sozinha... isto é... perigoso. - ele diz-me sem nunca largar a minha mão.
- Vives aqui?- eu arrisco perguntar. Se calhar não o devia ter feito.
-Não, eu não vivo aqui.- ele suspira e de seguida responde.
- O que tens haver com este sítio?- esta pergunta escapa-me da boca, sem que eu pudesse controlar.
- Não achas que estás a fazer demasiadas perguntas?- ele fala ríspido.
- Desculpa-a...-gaguejo. Mas por que raio estou sempre a gaguejar. - Será que me podes levar a casa? - eu pergunto apreensiva.
- Sim, anda. - ele diz e segui-o. Assim que ele entra no seu carro, eu faço o mesmo. Eu digo-lhe a minha morada e ele coloca no GPS.
- Já sei o que fizeste à Jessica hoje de manhã
- Poupa-me a esses discursos de namoradinho defensor.
- Ela consegue ser muito ciumenta, ás vezes.
- Não tem com que se preocupar.
Pouco depois, ele pára o carro em frente a minha casa.
- Bem, obrigada pela boleia. - eu agradeço e saio do carro. Digo-me a casa e entro. Agradeço mentalmente por os meus pais não estarem em casa hoje. Ambos são médicos, aliás foi por isso que se conheceram. Eles passam muito tempo no hospital. Não é que me importe muito, às vezes dá jeito. Dirigo-me ao meu quarto e visto o meu pijama. De seguida sento-me na minha cama e estudo um pouco. Horas depois, ligo o meu computador e vejo The vampire Diares, a minha série favorita.
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Hey everyone,
Está aqui mais um capítulo da minha fic. Espero que estejam a gostar! Votem e comentem, é muito importante. Gostava de saber a vossa opinião acerca da história, deixem nos comentários.
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They don't know about us H.S
Fiksi PenggemarAngie Smith de 16 anos muda-se para Holmes Chapel com a sua família. Ela conhece um rapaz de olhos verdes e cabelo encaracolado, Harry. Ele é um rapaz misterioso e temido por todos. O que irá acontecer quando os seus caminhos se cruzarem?