Apostas Indiferentes

Capítulo 18: Ritual Ostentação - Parte 2

Música: On The Floor- Jennifer Lopez ft. Pitbull

*Amber

Chegamos em uma festa á fantasia, de uma metida do 2º ensino médio, lá pras 19:43. Hoje eu pego uns 100 só pra jogar na cara de merda daquele idiota que eu sou muito mais que uma parceira de sexo.

Eu sei, mas estarei atraindo quase que a mesma coisa, mas, foda-se! Se isso vai causar uma dorzinha no peito do traste, então vai ser isso que farei. Entrei e muita gente me olhou porque eu estava com uma fantasia bem provocante, uma coelhinha preta. Logo uns meninos vieram atrás de mim.

Menino1: Você tá gata Amber, cadê seu namorado?
Amber: Ele não é meu namorado, e se ele pensou que era já deixei explicado.
Menino2: Você acha que tem um espaço para mim no box do banheiro?
Amber: Não sei, talvez...-dou um sorriso malicioso.
Menino3: Quer dançar Amber? -ele esticou a mão e eu aceitei.

Ele tinha olhos verdes claros e seu cabelo era um loiro escuro, que aos poucos se tornava claro. Sua boca era um rosa claro e dava vontade de beijá-lo à noite toda, ou talvez outras coisas.

Fomos até a pista e começou a tocar On The Floor da Jennifer Lopez e Pittbull. Parecia que a música ficava ligada ao meu coração porque eu dançava livremente e todos me olhavam admirados.

Fiz um joguinho com meu quadril, ele chegou próximo á mim e dançamos animadamente. Rodei um pouco, balancei os braços, fiquei indo de um lado pro outro. Quem olhava pensava que eu só queria causar mas eu só queria mesmo é me divertir e aprender a viver sem um Felipe. Ele me pegou pela cintura e dançamos assim, colados. Logo sinto uma mão me puxar para longe.

Amber: Felipe?! O que você faz aqui?
Felipe: Eu vim aqui porque eu achei que você estaria aqui e Amber, você entendeu tudo errado.
Amber: Felipe, eu não quero mais você! Uma hora ou outra você ia me dizer o mesmo, mas eu desisti antes, agora se me dá licença, eu tenho pessoas melhores para me divertir.
Felipe: Era a mesma coisa que fazíamos!
Amber: Não, você me fazia acreditar que me amava, mas não amava coisa nenhuma. Felipe, você ficava de grosseria comigo e pegava a garota que queria, agora quando eu pegava alguém, você me tirava dali como se eu fosse sua, mas eu não serei sua até você ser meu, mas isso não vai rolar porque agora quem não quer mais fingir te amar sou eu!
Felipe: Amber não...

Peguei na mão do garoto e fomos para fora. Entramos carro dele e começamos a conversar.

Amber: Desculpa pelo Felipe, sério.
Menino3: Tudo bem.
Amber: Eu ainda nem sei o seu nome.
Menino3: É Gustavo.-ele disse com uma carinha fofa.
Amber: Gustavo, eu acho que meu orgulho já foi muito ferido hoje, você poderia, por favor, me levar pra casa?
Gustavo: Claro, imagino como você deve estar triste, não provou de mim.

Gargalhei alto e respondi.

Amber: Ok, pode pensar assim, só não se ache demais.
Gustavo: Tudo o que você quiser.

Corei e coloquei o cinto de segurança. Olhei pela janela e vi que o Felipe observava tudo atentamente, mas sem interromper. Por um momento, senti pena dele, mas depois do que ele me fez passar, acho que ele não é tão inocente assim.