Epílogo: Final

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*Amber

A dor era a pior do mundo, caralho meu! Minha menina tinha que nascer agora? Respirava fundo enquanto ligavam para a ambulância.

Felipe: Eu vou levar ela no carro, deixem de fora a ambulância!

Alguns padrinhos e madrinhas jogavam pétalas em nós enquanto passávamos correndo, quer dizer, o Fê correndo, porque eu estava sendo carregada aos berros. Aquilo me acalmava um pouco.

Ali: Eu vou junto!
Mãe: Eu também!
Bia: Eu também!
Pai: E mais eu!

Furiosa sabendo que não vai caber todo mundo no carro, apenas declarei:

Amber: Mãe, pai, vocês vão em outro carro! Aqui não cabe todo mundo!
Pai: Nada disso, eu quero ver a minha neta!
Amber: EU JÁ DISSE QUE NÃO!!!!
Pai: Tá bom então...

Satisfeita, continuo gritando de dor. O Felipe me coloca no carro com cuidado e dá as coordenadas ao motorista. Em 15 minutos chegamos e eu já vou para o pronto-socorro. Me colocaram em uma maca e o Felipe dizia que ia junto comigo.

Chegamos na ala de cirurgia e a dor só piorava. Ficamos uns 10 minutos só esperando o preparo de tudo. A cada segundo eu só sentia a minha dor piorar. O médico falava para eu empurrar com força.

Felipe: Vamos magrela!
Amber: CALA A... AIIII.... BOCA!!!!!!! -digo entre berros.

Sinto estar perto.

Médico: Vamos! Está quase lá! Já vejo a cabeça!

Me esforço com unhas e garras.

Amber: AAAAAIIIIIII CARALHOOOOOOOO!!!!!!!-sinto finalmente a dor parar.
Felipe: Ela saiu! Você conseguiu Am!

Sonolenta, consigo sorrir.

Médico: Você quer ver?

Assinto. Eu sabia que esse não era o fim, isso é só o começo. Agora eu sei que o que eu passei, vai ser muito bem recompensado.

O Felipe a colocou em meus braços e a pequena sorriu.

~~~

4 anos depois...

Corria atrás dela, ah como corria rapidamente! Estava exausta de correr atrás dela. Mas sabia que se parasse agora, a princesa ali não ia tomar banho.

Amber: Quem quer um doce?
Felipe: Euuuu!!!!
Amber: Você não, criança!
Ela: Eu querooooo!!!!!!

Mostro o bombom e a carrego lá pra cima.

Ela: Mamãe, por que sempre é tão chato tomar banho?
Amber: Ah, não é verdade!
Ela: É siiiiiiiiim!
Amber: É nãoooooooooo!!!!!
Ela: É sim!
Amber: É não! -digo pegando o pato de borracha.

A coloco na banheira e te entrego o patinho favorito dela. Ela pulou de alegria o que fez espirrar água em mim.

Amber: Ai sua abusada!

Ela ri alto o que atrai o Felipe.

Felipe: Tão dando uma festa e não me convidaram?
Amber: Estamos fazendo festa nenhuma.
Felipe: Agora vão.

Ele me empurra na banheira e depois eu o puxo. Nos ajeitamos e ficamos assim. Eu e Felipe de um lado e minha filha do outro, rindo de nós. Aquele momento, aquelas risadas, eram valiosas demais. Adorava aquilo tudo, espero ficarmos assim para sempre. Porque agora eu sei como é difícil ser mãe, você nunca sabe quando ela vai falar que já não é mais criança.

Ela: Mamãe, agora eu acho que gosto de tomar banho.
Amber: Que bom minha filha, que bom Tracy...

Tracy! Esse não foi o melhor capítulo, eu sei. Espero que tenham gostado de tudo isso quase tanto quanto eu! Amei demais os comentários gente!
Adorei demais mesmo, na próxima postagem são as despedidas e informações do livro sobre a Tracy!

Bjinhos❤️❤️

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