Capítulo 2

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Ouvia alguém bater repetidas vezes na porta mas me negava a abrir os olhos. Olhei pros lados e minhas amigas já não estavam mais em suas camas. Procurei meu celular pela cama e olhei as horas. 09:30 da manhã. Sorte que era sábado.

Levantei e fiz minhas higienes. Me vesti e fui abrir a porta.

Não tinha mais ninguém mas o sujeito de cabelos loiros estava entrando no elevador, chamei por ele que ignorou totalmente e foi embora.

Mandei sms pra kat, já que ela vive com o celular nas mãos.

Onde você e a Lua estão?

Kat: Refeitório.

Me esperem ai.

Dei uma última olhada no espelho e saí, indo em direção ao refeitório. Entrei lá e o lugar estava lotado.

Procurei minhas amigas e elas estavam sentadas em uma mesa ao lado de uma janela, que nos dava uma vista linda do campus da escola.

Me sentei com elas que logo me olharam.

Lua: Acordou?

Eu: Não. Ainda estou dormindo, não ta vendo? -disse irônica e ela mostrou a língua.

Kat: Você não vai comer nada?

Eu: Ta brincando? Olha aquela fila.

A fila pra se servir estava enorme e eu impaciente pra esperar.

Lua: Saco vazio não para em pé.

Eu: Depois compro alguma coisa.

Kat: Laura, como você acordou a uma hora dessas? Quando saímos você estava dormindo igual uma morta. Pensei que acordaria só amanhã. -disse dando uma mordida em sua torrada.

Eu: Bom... tinha alguém batendo na porta mas quando fui olhar a pessoa já estava indo embora.

Lua: Quem era?

Eu: Eu não sei. Só vi que era loiro.

Kat: Loiro? Ué.

Eu: Sim.

Meus pensamentos voaram pro garoto da noite anterior. Seu cabelo loiro escuro... não tinha como esquecer do rosto.

Lua: LAURA? Terra chamando marte.

Eu: Ai, desculpa. Eu estava um pouco longe.

Kat: Seu irmão tá te esperando no corredor.

Eu: O henrique?

Kat: Tem outro?

Eu: Não que eu saiba. O que ele quer?

Kat: Não sei. Vai logo.

Eu: Ta.

Lua: Tchauzinho.

Fui até o corredor e henrique estava lá como kat havia me dito.

Eu: O que você quer?

Henrique: Avisar que sua prova está marcada pra amanhã de manhã.

Droga. Eu não precisava mais refazer a prova mas não sabia como contar ao henrique.

Eu: Eu não preciso mais dessa prova.

Henrique: Como assim?

Eu: Eu fiz um trabalho ótimo que vai recompensar todo o esforço perdido.

Henrique: Sei. Tudo bem então. Você que sabe, não posso te obrigar.

Saí dali as pressas e fui pro jardim. Me sentei em um banco de lá e deixei que o calor do sol me fizesse relaxar.

Eu e meu irmão [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora