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 Eu não conseguia ver quem é, mas eu sei que era ele, o homem que me atacou e me transformou no ser que sou.

Aproximo mais dele.

Eu não tenho mais medo dele. No dia do ataque eu tinha medo dele, sim isso é verdade, mas agora não. Agora eu posso lutar contra ele. Agora somos da mesma espécie.

-Foste tu que me transformaste naquela noite.-pergunto

Eu tenho a certeza que é ele.

-Hmm...eu lembro-me de ti...Eras deliciosa. Então sim, sou eu.- ele responde.

A sua cabeça que se encontrava baixa, levanta-se um pouco dando a possibilidade de observar os seus lábios carnudos.

Memorias daquele dia não pára de aterrorizar a minha mente.

-Porquê eu? E não uma outra pessoa qualquer?

Lágrimas começavam a aparecer nos cantos dos meus olhos.

Se não fosse ele, eu ainda estaria com os meus pais a ter uma vida complemente normal. Eu sinto falta deles.

Ele estragou a minha vida!

-Não sei. Talvez porque ainda serás uma boa valia para mim.

-Não! Nunca serei uma boa valia para ti! Nunca!-uma lágrima escorre pela minha bochecha esquerda.

Eu conseguia ouvir a sua respiração e o batimento do seu coração. Isso punha-me nervos.

Fechei os meus olhos e respiro fundo.

Abro os olhos e ele já não estava diante de mim.

Agora sou só eu e o cadáver que eu irei de tratar de livrar dele.

[...]

Uma lagrima escorrer na minha bochecha. As minhas costas batem no colchão quando viro-me para cima.

Eu não quero chorar. Eu não devo chorar.

Eu tentei segurar o choro, mas este é mais forte que eu. Eu sou uma fraca. Se eu fosse forte ao pinto de fugir daquele monstro. Eu não estaria aqui agora a deprimir e a olhar para uma antiga fotografia da minha família. Eu não seria uma vampira.

A lagrima que escorria sobre o meu rosto cai sobre a fotografia, espalhando-se sobre ela. Limpo-a logo, não querendo-a a estragar.

Sinto tanta falta dele. Sinto falta do bar onde eu trabalhava. Sinto falta de tudo.

Os meus pensamentos são interrompidos quando uma leve batida não minha porta soa pelo quarto todo.

Levanto-me da cama e guardo a figura na gaveta da mesa-de-cabeceira branca ao lado da cama.

Limpo o meu rosto com as costas das minhas mãos e abro a porta. Amber entrar de repente. E nem lhe convidei para entrar para ela poder entrar, porque já o tinha feito à algum tempo atrás.

Ela olha estranhamente para mim.

-O que foi?-pergunto

-Tiveste a chorar, Effy?

-Não.-digo atrapalhadamente.

Eu nem para desfaçar tenho capacidades.

Ela apenas encolhe os ombros, ignorando e agradeço por ela não tocar no assunto.

Amber abre o meu armário e fica a olhar para este durante alguns segundos. Ela movimenta-se para tirar um vestido preto que me fica acima dos meus joelhos e um casaco vermelho de cabedal.

Eu não comentei nada sobre a escolha do vestido, limitei-me só a pegar nele e vesti-lo na casa de banho.

Acabo de vestir a peça de roupa e saio da casa de banho.

Encontro Amber a mexer nos meus cremes e experimentá-los.

-Onde vamos?-pergunto curiosa ao mesmo tempo que visto o casaco.

-Sair...vamos àquele bar.-franzo as sobrancelhas.- Effy, tu sabes qual!-nego com a cabeça e ela rola os olhos.- Aquele onde nós nos conhecemos. Já foste lá pelo menos duas vezes.

Ahhh já sei.

-Desculpa, não me estava a recordar.

Amber olha para o seu relógio de pulso. Olho para a janela que dava vista a árvores. A noite começou a aparecer.

-Vamos. Combinei com o Niall ir ter com ele até ao refeitório quando o sol se por.-diz ela enquanto ajeita os seus cabelos loiros.

Pego na minha mala e saímos do meu quarto.

O corredor está vazio, provavelmente os outros vampiros tivessem saído à rua caçar nas florestas ou ir, simplesmente, a um bar qualquer.

Caminhamos até ao refeitório em silêncio, onde o irmão de Amber, já se encontrava neste sentado numa das mesas a beber, talvez Whisky num copo de forma de um cilindro.

Eu ainda não tinha comido nada, devido ao acontecimento que hoje tinha ocorrido. Pedi um saco de sangue à rapariga que estava encarregue de tomar conta deste local.

Bebo um pouco do líquido de cor vermelhada e sigo os irmãos loiros, que já caminhavam até à saída da mansão.

Acabo a minha refeição e nós os três corremos à velocidade de um vampiro até ao bar.

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Yeye. Passado um bilião de anos público uma capítulo. Mereço palmas. Hahaha. Okay (?)

Well, eu sei que tenho poucos leitores, porque eu perdi muitos leitos. I don't know why.

Mas para aqueles que ainda leiam esta bosta: Gostaram???? (Como eu disse capitulo de bosta).

Esta fic é com o Harry, que ainda ''apareceu'' uma ou duas vezes (idk), mas ele apareceu em quase todos os capítulos para sua informação. Ah pois meus queridos. hahaha

VOTEM E COMENTEM

Kiss da Andy



Connected Blood // H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora