Eu queria estar solteiro

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Luca fechou os olhos e jogou a cabeça para trás.

-Acho melhor você ir para o banco de trás. -Concordei e me levantei de seu colo. Passei para a parte de trás, empinando minha bunda, e senti sua mão fazer um estalo nela. Exatamente o que eu queria-

Me sentei em um canto do banco, esperando que ele passasse também. Voltei para o colo de Luca, rebolando nele de acordo com a música. Ele levantou meu vestido e apertou minha bunda com bastante força.

-Matou sua vontade? -Perguntei-
-Não mesmo, tem muita coisa que quero fazer.
-Então faça. -E senti um tapa forte. Sorri negando com a cabeça-
-Não fala assim. Tenho que te educar? Ensinar como ser uma menina certa?
-Acho que vai, papai. -Mais um tapa. Fechei os olhos mordendo os lábios-
-Ai Amy... -Luca falou puxando minha nuca, colocando sua boca na minha orelha- Você é muito gostosa.

Ri e mordi seu pescoço enquanto ainda rebolava nele, tentando controlar a loucura que ele tinha me deixado. Estava o sentindo ficar mais e mais duro, e sem nem colocar a mão já senti o quão grande ele era. Ele subiu a mão pelas minhas costas devagar até chegar meu cabelo e o puxou para trás. Depois de um tempo, levantou minha cabeça, me fazendo ficar muito perto de seu rosto. Então passou o nariz pelo meu, pela minha bochecha, minha orelha, voltou para meu nariz e levantou um mínimo centímetro, quase encostando nossas bocas, eu juro que pude sentir um pouco. Passou a unha pela minhas pernas até chegar minha bunda outra vez, apertando ali, me guiando para rebolar em si. A música mudou para birthday sex, do jeremih. Eu e ele já tínhamos falado o quanto gostávamos dela, então sorrimos juntos. Luca me fez parar de rebolar, e disse baixo para eu me deitar.

Ele me ajudou, ficando por cima de mim, e me ajeitando no banco. Segundos depois, abriu minhas pernas levantando o vestido, olhando para minha calcinha branca de renda, que combinava com o vestido vermelho que estava usando. Passou a língua pela boca e então pressionou seu pau, já muito duro, em minha intimidade. Não aguentei e soltei um gemido baixo, o que o fez sorrir e fazer outra vez. Estávamos, tecnicamente, transando. E eu estava ficando com mais vontade ainda de saber como seria fazer de verdade com ele.

Depois de um tempo assim, ele me levantou rapidamente, nos colocando na mesma posição de antes, a qual eu ficava em cima dele. Mas dessa vez, virei, ficando de costas com a bunda virada para ele. Olhei para trás e pude vê-lo jogando a cabeça mais uma vez para trás, sorrindo e negando. Me deu mais um tapa, me fazendo gemer outra vez.

-Você gosta, não é, cachorra? -Luca puxou meu cabelo, falando no meu ouvido mais uma vez. Escutei sua risada baixa, me arrepiando por inteira-
-Me bate? -E ele bateu, com vontade-
-Assim? -Puxou mais forte meu cabelo-

E me disse inúmeras vezes que eu era muito gostosa. Nunca me cansaria de escutá-lo dizendo isso. Estávamos enlouquecendo um ao outro, ele passava a língua pela minha boca, meu pescoço e me falava putarias como "Ainda vou te foder muito", "Quero te comer de quatro, puxando seu cabelo e batendo na sua bunda". Enquanto eu continuava rebolando e mordendo sua orelha, estava me sentindo tão bem e uma sensação de puro prazer.

O ar ligado não servia para nada, nós dois pegávamos fogo, ele suava e eu estava sofrendo com o calor, mas não estava ligando para isso. Só queria tê-lo, pelo menos por um dia. Mas sabia que, infelizmente, hoje não poderia ser, não como eu queria.

-Me beija. -Ele pediu. Sorri e fui me aproximando, porém quando cheguei perto, desviei a direção e beijei seu pescoço-
-Amy... Eu estou falando sério.
-Não, lindo, não podemos fazer isso.
-Eu não podia nem estar aqui. -É, ele tinha razão, mas não era motivo para isso-
-Eu sei, você está certo. -Cheguei perto de sua boca outra vez. Ele se inclinou para frente, tentando me beijar. Recuei. Luca fechou os olhos protestando-
-Amy... Minha linda, por favor. -Sorri com o jeito que ele estava me pedindo-
-Não, Luca. -Neguei outra vez. E isso causou um tapa na minha bunda-
-Cachorra. -Ele falou entre dentes- Eu queria estar solteiro.
-A culpa não é minha.
-Filha da puta. -Luca falou rindo, fingindo estar bolado comigo- Você está muito fodida comigo. Me espera. -Fechei os olhos jogando a cabeça para trás-
-Eu sei, quero estar. -Ele negou rindo-
-Você não vale nada. -Coloquei a mão em seu pau, que estava extremamente duro, e o senti pulsar. Luca ficou surpreso arregalando os olhos e se ajeitando no banco- Oh, vai devagar ai.
-Por que? -Apertei mais forte, me inclinando para cima dele também. Ele mordeu o lábio inferior e me puxou pela nuca. Fez o mesmo no meu e logo o lambeu. Gemi em resposta-
-Você faz isso muito bem.
-O que?
-Me masturbar. Não são todas que fazem.
-Ah, então muitas já fizeram em você. -Provoquei-
-O que? Não. Só... umas cinco. E poucas delas dançaram para mim, rebolaram em mim, e me deixaram tão louco quanto você faz comigo. Na verdade, nenhuma delas.
-Nem sua...
-Nem Amy. Você, Amy, me deixa diferente. Não sei explicar, é algo... Diferente. -Ri do modo como ele não encontrou uma palavra para explicar-
-E isso é bom?
-Muito! -Sorri e passei minha boceta por todo o seu pau. Luca revirou os olhos de prazer. Gosto de deixá-lo assim-
-Que caminho longo eu fiz agora. -Ri disso-
-Que? Ele não é tão grande assim. -Estiquei minha mão em cima, pedindo com um palmo. Minha mão não era pequena, e muito menos o pau dele. Disse "sério mesmo?" com o olhar-
-Não é? -Luca levantou os ombros como quem dizia que a culpa não era dele. Sorri balançando a cabeça-

A música que tocava no fundo no momento era oui, do jeremih também. Outra que gostávamos em comum. Comecei a dançar e cantar a letra, que dizia "não tem nós, sem eu e você". Ele sorriu e me deu um selinho. Quando empinei com a batida, ele me deu um tapa e sussurrou para mim "Não empina que eu bato". Eu sorri provocante, e sem querer, empinei outra vez. Ele sorriu também e me bateu bem forte. Gemi outra vez.

-Você geme tão gostoso, Amy. Quero te ouvir gritar. Implorando por prazer, ou para que eu pare de tanto que está recebendo.

Luca sabe como provocar, sabe tudo o que falar para me deixar completamente fora de mim. Eu juro que se ele tivesse falado mais alguma coisa, eu o calaria com um beijo. E como se lesse meus pensamentos, Luca tentou me beijar mais uma vez. O empurrei para trás, fazendo-o bater as costas no banco. Pude sentir que ele estava implorando para que eu o beijasse. Mas não faria isso, não só por causa de ele estar em um relacionamento, mas também para instiga-lo e deixá-lo querendo mais.

E em meio a todas essas provocações, uma hora tinha se passado. Eu teria que voltar para casa em menos de vinte minutos, era o tempo que eu normalmente levava para chegar em casa em um dia de aula normal. Meu pai jamais poderia saber disso, então o avisei que teria que ir. Relutante, ele concordou. Passei para o banco da frente e ele deu partida no carro.

Nos olhamos rindo do que tinha acabado de acontecer, incrédulos sem acreditar. Fomos conversando até o condomínio que eu morava. Ele me deixou na porta e assim que desci, senti minhas pernas falharam. Abri a porta outra vez, rindo e disse a ele como estava. Eu mal conseguia andar. Ele riu de mim e depois andou com o carro. Deu a volta, e eu achando que ele faria algo de uma pessoa normal, abaixou o vidro e me mandou dedo do meio, com um enorme sorriso brincalhão. Claro, esse é o Luca. Fiz o mesmo e entrei.

Que dia, que cenas, que calor. Como sobrevivi a isso? Com certeza, jamais superaria esse dia. Luca está sempre me surpreendendo, e eu amo isso nele.

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