-A Not So Right Story-

Distâncias e Diferenças

Já era Quinta feira e devo dizer que já começava a enjoar de matar raparigas (só hoje matei Mei Mio que tinha falado com Senpai num café depois da escola, e Midori Gurin que falou com o Senpai na escola de manhã.)  que gostavam do Senpai e no entanto de tantas que eu matava, não tinha matado a minha principal rival...Osona-chan. Mas hoje era o ultimo dia.

-------------------Hora de Almoço---------

Fui até ao pátio e lá estava ela, debaixo de uma cerejeira, a minha Raiva estava pronta para atacar, as tesouras na minha mão estavam seguras e quando estava prestes a matá-la...o tempo pára. Taro aparece e começa a conversar com ela, não a podia atacar agora enquanto ele estava lá mas o pior? Ele e ela foram para dentro juntos...nesse momento não sabia o que fazer. O meu coração parecia que se esmagado no meu peito só de pensar que no dia seguinte ela iria tentar confessar-lhe.

 Eu desisti, não aguentava mais estar naquele ambiente, dentro da minha cabeça já estava tudo perdido...

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Quando acabei as aulas da parte da tarde corri para casa e deitei-me na cama de cabeça na almofada, a pensar em todos os males que podiam acontecer amanhã. Passado algum tempo eram 7:00 e estava na altura de fazer o jantar, fui até ao frigorífico e tirei Ovos e atum, pelo menos dava para uma omelett-

*DING DONG*

Oiço a campainha e vou até à porta, 'Quem é?' perguntava a minha mente. Olhei pela viseira da porta, era Masuta. 'Este chato! O que é que ele quer agora?'

Abro a porta e olho para ele.- O que queres?

-Não estavas no club, tu disseste que irias lá estar todos os dias, e eu sei que cumpres promessas.- Ele diz entrando sem autorização, ele olha em volta para o pequeno apartamento. Reparo que ele tinha um saco de compras na mão. Ele virou-se para mim, sorriu e deu-me o saco.- Acho que ainda cheguei a tempo de Jantar!

Olho para dentro do mesmo e vejo dois pacotes de Ramen pré-feito.

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Estava-mos os dois na varanda, ele estava a falar sobre as várias personalidades do club, claro que a minha mente estava demasiado stressada para isso.

Ele olhou para mim e parou vendo que não estava a prestar atenção, eu apenas continuei a comer o meu Ramen até que ele parou de falar e olhou para mim desapontado.

-O que é que te está a incomodar?- Ele pergunta olhando nos meus olhos, o que me faz parar de comer e virar o olhar para a paisagem da cidade que se via da minha varanda.

-N-Nada que importe.

-Sabes que podes contar comigo já que fiz um negócio contigo.- Ele olha para o céu cheio de estrelas acima de nós.

'Quem me dera que o Taru estivesse aqui comigo agora.' Penso e olho para o céu quando percebo que os meus olhos estavam a deitar lágrimas, só do facto de pensar que a partir de amanhã... isso apenas será um sonho falhado.

-Oi?- Masuta diz olhando para mim.

-Masuta...-Chamo a atenção dele.-...tu perdoas-me por todas as asneiras que fiz na vida das outras famílias, como?

A expressão dele mudou para séria e ele olhou de volta para o céu.- Eu estaria a mentir se dissesse que te perdoava.- Ele disse e eu apercebi-me que ele nunca me tinha perdoado, a minha expressão tornou-se surpresa.- Mas também não seria humano querer vingança. De qualquer maneira acho que eu me habituei à tua maneira de ser e por isso é que me dou bem contigo.

Eu olhei para as estrelas também e percebi que... Masuta era muito mais diferente de mim do que antes imaginara, claro que ele tinha personalidade de Herói enquanto eu matava outras pessoas mas... nunca antes me tinha sentido tão afastada de alguém que conhecera, parecia que quando olhava para o rapaz ao meu lado ele estava a metros de distância quando na verdade estava sentado no mesmo banco que eu apenas a uns centímetros de mim...

Na verdade...quando é que me senti assim tão próxima de alguém? Tão perto mas tão longe, a verdade é que apesar de eu o sentir a metros e metros, nem sentia que o Senpai estava na mesma zona que eu.

-Masuta...- Ele olhou para mim.

-Budo.- Ele corrigiu-me

-Budo... Obrigada.- 'Não consigo dizer mais mas, mesmo que estejas tão longe e apesar das nossas diferenças, és o melhor amigo que eu tive'pensei. Assim que terminei o meu raciocínio continuamos a comer e a ver as estrelas e eu, voltara a sorrir.