CAPÍTULO 24

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Corri saindo e entrando em becos que nunca vi, com certeza aquele não era o caminho de volta pra casa, meus pulmões já estavam ficando doloridos pela falta de ar, minhas pernas não suportava mais meu peso, mais precisava correr não queria que aquele homem me alcançasse.

Continuei correndo sem olhar pra trás, não queria ver oque me seguia, tinha medo dele está bem atrás de mim, tinha medo dele me dar um tiro. Corri com todas minhas força- embora não tinha muitas. Estava cansada precisava parar um pouco, avistei uma rua mais movimentada, decidi correr até lá, parei em frente de uma casa e respirei fundo tentando recuperar o fôlego, apoiei minhas mãos em meus joelhos e encarei o chão ainda de pé.

Ouvi vozes e risos se aproximando vinha de dentro da casa, o portão foi aberto e dois homens saiaram de dentro da casa, eles me fitaram assustados e um deles sussurrou alguma coisa baixa que não pude ouvir, o outro que escutara o sussurro do amigo passou pelo portão adentrando a casa, o outro ficou me encarando, desviei o olhar e me virei novamente pra seguir meu caminho de volta, mais fui interrompida por uma voz que eu conhecia muito bem.

- Manu!- Me virei e sorri, ele fez um sinal e os homens que me olhavam entraram, corri até ele e o abraçei, fiquei aliviada ao senti seus braços me abraçando forte, chorei em seu ombro e ele me afastou pra me encarar.- O que aconteceu?.

- M...me tira daqui. - Ele me abraçou e me guiou até a sua moto, montei na moto e encostei minha cabeça em suas costas e o abraçei, me senti tão segura sentimdo o cheiro do meu vagabundo ele me passava uma confiança que nem eu mesma sabia que tinha.

Enquanto ele pilotava a moto muitas pessoas acenavam pra ele, até umas putas digo garotas com uns shorts curtos que se parecia mais com uma calcinha. Ele acenava de volta, revirava os olhos e voltava olhar pro lado.

É eu sou bem ciumenta.


Lorenzo acelerou mais a moto e o vento bateu em meu rosto com uma certa violência, passamos por frente a um beco e vi o nojento do homem que tentou me agarrar sentado próximo ao beco fumando, nossos olhares se encontraram, o mesmo colocou o dedo indicador nos lábios me pedindo silêncio, meus olhos encheram de lágrimas.

Demorou um pouco até que chegamos em casa, Lorenzo foi guardar a moto na garagem e eu entrei em casa com tudo e me joguei no sofá.

A imagem daquele homem veio em minha mente, ele me pediu silêncio eu queria contar mais temia do que poderia acontecer.





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⏰ Última atualização: Jan 11, 2016 ⏰

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