Capítulo 3

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Acordei cedo naquela dia era 08:10 da manhã e uma preguiça tomava conta de mim me deixando sem a mínima vontade de sair de debaixo do cobertor, me levantei e fui fazer a minha higiene pessoal mas parece que algo tava errado comigo pois eu estava super incomodada por não ter me despedido do Rafael, o meu pai me ensinou a cumprimentar as pessoa quando chegasse e me despedi quando sair. Depois de um longo banho eu venho pro quarto e continuo de toalha com preguiça de vestir uma roupa, mas quando enfim tomo coragem de procurar uma roupa meu celular começa a tocar.: Era Clara.

- Oi Clara qual a boa querida?

- Paula sua maluca onde está você? A aula começou a mais de uma hora, quando eu sair de casa a vovó me disse que você viria hoje.

Putz!!! Hoje tem aula, mas ontem a Bia me disse que hoje seria sábado... Mas como eu fui confiar justamente na Bia.

- Clara eu chego aí em menos de vinte minutos.

- Sua maluca o ônibus já passou e agora você tem que vir de metrô.

- Mas onde é o metrô? - eu nem sei o que é um metrô.

- Clara vai pela rua do banco, desce a ladeira, dobro a rua do shopping, segue a esquerda e você chega.

- Chega no metrô?

- Não... Você chega na rua da praia e anda por dez minutos e chega ao metrô.

- Tá bem Clara, entendi tudo. - mentira. - Já já chego.

Eu vesti a saia que fui pra igreja com a camisa do uniforme e fui pra geladeira, peguei o macarrão de ontem e comi com um copo de água pois já era 08:40.

Na saida encontro Rafael e um homem de em média 40 anos, grisalho, alto com uma pasta na mão e eu fiquei feliz por que eu não era a única pessoa atrasada, o Rafael também.

- Paula não era pra você está na escola? - Rafael me perguntou com um tom de interrogatório.

- Você também não era pra está lá? - rebati a pergunta.

- Concordo com a moça. - disse o senhor desconhecido.

Rafael olhou pro "homem" com um olhar crítico.

- Não vai me apresentar Rafael? - perguntou o homem

- Paula este é o renomeado advogado dr. Assis vugo meu pai. - ele falou com uma cara não muito boa. - Pai está é Paula minha amiga da escola.

- Muito prazer dr. Assis. - ele apertou a minha mão.

- O prazer é todo meu Paula e se é amiga do meu filho, eu considero a minha amiga também.

- Paula você vai pra escola?

- Sim, sim eu vou procurar o metrô e se me der licença eu vou indo.

- Também estou indo pra escola. - ele se posicionou na minha frente. - Quer uma carona?

- Eu estou tão atrasada que eu vou aceitar. - falei entrando no carro.

Dentro do carro o dr. Assis foi na frente conversando com o motorista e eu e o Rafael estavamos conversando no banco de trás eu percebi que ele queria falar comigo mais não tinha coragem.

- Paula por que você saiu apressada da igreja ontem?

Nessa hora eu fiquei sem saber o que responder...

- Foi por causa da minha avó. - eu resolvi mentir. - Ela me chamou e eu sair correndo pra empurrar o fusca dela.

- Por que não me pediu uma carona?

História de Amor e ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora