Capítulo 18

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O sol já desponta no horizonte rumo ao interior e já estamos indo rumo ao nosso futuro destino, resolvemos dormir na casa da Bia pra partimos cedo e também pra não correr o risco da minha mãe me forçar a desistir. A Lupi estava dirigindo e no banco do carona ia eu e a Bia dividindo o mesmo banco pois ela tinha medo de ir atrás sozinha, ela jura que algo vai atacar ela.

Pra descontrair resolvemos colocar uma música pra descontrair aquela manhã ainda fria, coloquei um pen drive com uma playlist maravilhosa.

Se um dia alguém mandou
Ser o que sou e o que gostar
Não sei quem sou e vou mudar
Pra ser aquilo que eu sempre quis
E se acaso você diz
Que sonha um dia em ser feliz
Vê se fala sério

Eu e a Bia começamos a cantar, e a Lupi não resistiu e começou a cantar também. Essa música representa minha vida.

Pra que chorar sua mágoa
Se afogando em agonia
Contra tempestade em copo d'água
Dance o xote da alegria

Eu devo fazer como diz a música do Falamansa, dançar um xote pra esquece as tristeza.

Pulei pra próxima música... Paradise do Coldplay e piramos, e a Lupi sabia a letra da música e era super afinada.

Em menos de meia hora chegamos na fazenda entitulada Rio Azul, parecia que era milhares campos de futebol, vários animais rurais e uma casa excepcionalmente maravilhosa toda em branco e vidros verde-água.

- Aaaaaaaaaaaaaa. - gritou Bia abismada com a piscina que acabou de cair dentro.

- Paula lá vem um homem vindo em nossa direção. - disse Lupi apontando pro homem que estava a menos de cinco metros de mim.

Era um homem alto, atlético, pele branca e era provavelmente o caseiro que estava me esperando.

- Prazer dona Paula eu sou o Luís, caseiro da fazenda do dr. Jhonatas.

Dr. Jhonatas... parece até piada chamar o irresponsável do meu irmão de doutor é um pouco demais. Eu ri internamente.

- Prazer Luís como você já sabe eu sou a Paula a irmã do doutor Jhonatas, (kkkkk) essa é a Lupi a minha assistente pessoal e aquela na piscina é a Bia uma amiga.

- Oi Lupi.- ele cumprimentou ela com um sorriso malicioso mas depois voltou todas as atenções pra mim. - E a propósito dona Paula hoje um milionário vem comprar os gados do dr. Jhonatas e a senhora pode me ajudar com esse povos granfinos?

Apesar de ser rica não tenho nenhuma experiência com pessoa de alta classe, mas resolvi ajudar o Luís que me parece ser uma boa pessoa.

- Claro que sim Luís. - cumprimentei ele. - Eu vou descansar um pouco e quando eles chegarem você me avise.

- Pode deixar dona Paula.

- Pode me chamar apenas de Paula. - ele prestou continência como se eu fosse uma general de quartel e saiu.

Fui em direção a casa grande da fazenda e na porta dei uma olhada pra trás e de lá vi um pasto com centenas de bois e vacas, Jho era muito rico... A casa por dentro era uma beleza maravilhosa, a decoração rústica era de um ótimo bom gosto e eu posso jurar que foi decorado pela minha mãe.

Procurei meu quarto e era também maravilhoso como tudo que eu tinha visto naquela fazenda, era inevitável não olhar pra fazenda e não lembrar do Rafael e do dia que meus filhos foram concebidos. Pra não pensar em besteiras eu resolvi dormir, e dormi até mais do meio dia só acordei com Lupi me chamando pra dizer que os compradores de gado estavam na fazenda.

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