CAPÍTULO XXVI A TEMPESTADE

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Eu me familiarizo com as pessoas ao redor da mesa mas meus olhos, corpo e mente estão fixados apenas em Anastasia. Alguém chamado Boyd ou qualquer outro me pergunta se eu li seu livro. Eu não li, claro. Mas foi um dos livros que minha esposa estava editando e resumindo (N.T. gisting) durante a nossa lua de mel. Lembro-me vagamente do conteúdo pelo que ela me disse.

"Não, mas, então, minha esposa me contou a história tão bem, que eu sinto como se eu o tivesse lido."

"Ele vai, pelo menos, entrar para a sua lista para ler?" ele pergunta.

"Essa lista é muito exclusiva.  Como você pode imaginar, eu tenho apenas tempo limitado, e o gênero dificilmente iria entrar para a minha lista, a menos que envolvesse sistemas financeiros mundiais."

"Infelizmente, é puramente romance. Vou ter que confiar que a Sra. Grey tenha resumido a história na íntegra para você," diz ele sacudindo sua cabeça com um sorriso.

"Bem, ela resumiu," eu digo, sem tirar os olhos de minha esposa. Anastasia cora e sorri para mim. O jantar decorre em um borrão rápido; estou ansioso para ir para casa quando vejo Taylor silenciosamente atender seu telefone celular. Eu vejo mais do que o escuto dizer "espere" para a pessoa que chama. Nós bloqueamos o olhar quando ele vem para a mesa.

"Desculpe-me, Sr. Grey," diz ele para a atenção das pessoas ao redor da mesa, e depois se inclina.

"Welch está na cidade e gostaria de encontrá-lo." Eu sinalizo com a cabeça para ele, para se afastar da mesa e dos olhos e ouvidos curiosos.

"Diga-lhe para vir ao apartamento mais tarde," eu ordeno.

"Aparentemente, ele não pode," ele responde. Eu levanto minhas sobrancelhas com irritação, indagando.

"Algo sobre encontrar uma pista antes dele deixar a cidade. Mas ele precisa de instruções sobre a Dra. Richards."

"E isso não pode ser feito por telefone?" Ele balança a cabeça negativamente, bloqueando o olhar  comigo.

"Ele tem documentos apenas para seus olhos," ele sussurra. Anastasia nos olha interrogativamente. Eu sorrio para ela para tranqüilizá-la de que tudo está bem.

"Onde ele está?"

"Ele está em uma cafeteria na East 78 e Madison. Em quanto tempo podemos sair, senhor?" Eu gemo interiormente. Eu não gosto de mudança de planos sem aviso prévio.

"Vá pagar as refeições, enquanto eu falo com Ana," eu ordeno a Taylor.

 Eu ando em direção a Anastasia, dou-lhe um sorriso, em seguida, me viro para as companhias da mesa.

"Foi um prazer conhecer todos vocês, mas os negócios chamam e temos que sair. Por favor, divirtam-se. Eu cuidei da conta, que é o mínimo que podemos fazer, já que temos que deixar sua companhia," eu digo, ainda observando o rosto confuso de Ana.

"Certamente, a Sra. Grey não é necessária para a sua reunião de negócios. Ela poderia nos brindar com sua companhia," diz um dos editores cujo nome eu me lembro de ser Cooper. Eu olho para ele incisivamente.

"Como você está enganado, Sr. Cooper. A Sra. Grey é sempre necessária."

"Eu tenho certeza que ela é, Sr. Grey. Eu só quis dizer que ela seria irrelevante para os seus negócios, enquanto ela poderia continuar a conexão entre nossas casas editoras aqui," diz ele. Eu fico olhando para ele dizendo 'você está ficando louco?"

"A Sra. Grey é a pessoa mais importante em seu lugar," eu digo enquanto ele murcha sob a intensidade do meu foco. "Ela nunca pode ser irrelevante. Nunca!" Minha voz é suave e baixa, mas é como se eu gritasse minhas palavras para ele.

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