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Os lábios de Anastasia partem como se sua inalação profunda não pudesse obter ar suficiente para seus pulmões. Ela está curiosa, mas também no precipício de uma decisão. Ela está pronta para isso? Eu fecho meus olhos e engulo em seco tentando decidir se eu quero contar-lhe tudo. Depois do que vivemos durante esta semana, a nossa vida mudou de forma irrevogável, e eu não quero que nada fique entre nós. Nem mesmo um sussurro ou um fantasma do meu fodido passado. Quando eu abro meus olhos de novo, o olhar de Anastasia está fixado em mim com toda a sua intensidade. Lembranças daquele fatídico verão vêm em torrentes. Eu respiro fundo e as comportas abrem.Bryan Adams – Please Forgive Me"Era um dia quente de verão. Eu estava trabalhando duro," eu bufo lembrando. Eu não fazia esse trabalho árduo há um longo tempo. Eu balanço minha cabeça, divertindo-me com o pensamento de quão duro eu trabalhei para a pequena quantidade de dinheiro. "O trabalho era árduo, tirando todos aqueles escombros. Eu estava trabalhando para mim mesmo, e Ele... - " eu digo lembrando. Era a Sra. Lincoln então. "...Sra. Lincoln apareceu do nada e me trouxe um pouco de limonada. Trocamos uma pequena conversa, e eu fiz algum comentário idiota... e ela me deu um tapa. Ela me deu um tapa muito forte," eu digo, com o fantasma da dor a minha mão chegando a minha bochecha novamente, acariciando.Depois de me dar um fodido tapa muito forte, queimando meu rosto, ela agarrou meu rosto com as mãos, mas não me tocou em qualquer outro lugar, e me beijou ferozmente com dominância, intensa carícia de seus lábios. O beijo de Elena era possessivo, tudo consumindo, como se ela me acendesse um fogo e me deixasse queimar-me por dentro com um fogo que nunca ia apagar. Foi uma sensação que eu nunca tinha experimentado, e eu nunca pensei que eu poderia experimentar. Ela despertou a fera em mim. Eu continuo falando sobre a minha primeira experiência com Elena."Mas no entanto ela me beijou. E quando ela terminou, ela me deu um tapa de novo," murmuro, piscando. Até o dia de hoje, eu ainda estou perplexo com isso. Eu era um encrenqueiro, indigno de amor ou cuidado. Porque eu era, e ainda sou, uma besta por dentro. Você vê, o único dia do ano que eu me sentia confortável era Halloween. Porque esse era o único dia em que os fantasmas e os monstros em mim combinavam com o cenário lá fora, um dia irônico que me colocava dentro da norma. O beijo de Elena despertou o monstro faminto em mim, então; uma besta sexualmente faminta que eu nunca soube que existia dentro de mim veio para forçar, com poder total. E a dor, a dor que veio junto com o escuro, com o assustador lado macabro em mim... a dor era familiar, bem-vinda mesmo."Eu nunca tinha sido beijado antes ou apanhado daquele jeito," eu confesso.Eu olho para baixo para Anastasia. Elena é o seu limite rígido. Eu não sei se devo contar a ela sobre isso, mas eu quero. Não quero barreiras entre nós. Nenhuma mancha escura deixada oculta."Você quer ouvir isso?" Eu pergunto.Indecisão atravessa seu rosto. "Só se você quiser me dizer," diz ela em voz baixa, me encarando."Eu estou tentando dar-lhe algum contexto."Ela acena com a cabeça concordando, encorajando-me a continuar, então. Mas Anastasia parece chocada, seus olhos estão arregalados, e ela está sem palavras. Eu procuro em seu rosto por um traço de desinteresse, medo ou qualquer indicação de que ela não quer ouvir isso. Eu finalmente vejo o incentivo que eu estou procurando em seu rosto, e rolo sobre minhas costas olhando para o teto."Bem, naturalmente, eu estava confuso e irritado e com tesão como o inferno. Quero dizer, uma mulher mais velha, quente, vem para você dessa maneira -" eu digo balançando a cabeça. Meninos de quinze anos, não importa o quanto meninas de quinze anos de idade pensem que eles sejam quentes e irresistíveis, não são exatamente o material que mulheres mais velhas estão procurando. Mas, agora eu reconheço a presença dominante inicial de Elena. Ela queria alguém que ela pudesse treinar e dominar completamente. Eu nunca tive chance de escapar. Elena teve primeiramente uma ingestão aguda de ar, depois da minha observação idiota, e sua postura mudou imediatamente, para uma dominante. Ela empurrou os ombros para trás, em quadratura com eles, a cabeça ligeiramente avançou, como uma águia pronta para capturar a presa. Eu não podia senão responder a sua posição, automaticamente, porque eu nunca tinha visto nada como isso antes. Na verdade, eu não me lembro de ter visto Elena com esta posição dominante em nenhum dos encontros familiares.Eu ouço uma ingestão controlada de respiração de Anastasia ao meu comentário sobre Elena ser quente. Minha observação foi retrospectiva, de como eu me senti sobre mim mesmo, e quão insignificante e sem valor eu pensava ser. Um caso de doação de caridade; um danificado garoto órfão de merda, nascido de uma prostituta que estava nas drogas. Espancado pelo cafetão dela, faminto até o ponto em que eu não me importaria de comer grama de jardim se eu tivesse oportunidade, ou chance de sair, eu fui uma vez assim insignificante aos quatro anos de idade. Então, Elena me beijando, este inútil homem-criança e me batendo para endireitar o meu comportamento boca suja, imediatamente focou todo o meu interesse nela. De repente eu era o foco desta mulher quente. Confuso, interessado, excitado e para uma mudança, eu queria que essa experiência continuasse. Fui apresentado a uma sensação; desencadeada pelos lábios de Elena sobre os meus, e seu tapa forte me sacudiu dentro e fora do meu corpo, me disciplinando. Eu quis tudo isso com tal intensidade, como se toda a fome de quinze anos que eu tive por contato físico, estava prestes a ser saciada na forma de um banquete prometido de sensações com ela. O comportamento de Elena disse que ela me queria e seu beijo me fez querer experimentar isso de novo e de novo. Sentindo o olhar de Anastasia em mim, eu continuo minha história."Ela voltou para a casa, deixando-me no quintal. Ela agiu como se nada tivesse acontecido. Eu estava em uma perda total. Então eu voltei ao trabalho, carregando o entulho para o lixo. Quando saí naquela noite, ela me pediu para voltar no dia seguinte. Ela não mencionou o que havia acontecido. Assim, no dia seguinte, eu voltei. Eu mal podia esperar para vê-la de novo," eu sussurro, finalmente permitindo Anastasia em meu passado sombrio; sentindo como se eu estivesse em um confessionário, derramando todos os meus pecados para uma pessoa que tinha o poder de perdoar e limpar a lousa para mim.Eu não sei o que Anastasia está pensando, mas posso sentir o julgamento que está passando por sua cabeça, em relação a mim, mas principalmente para Elena."Ela não me tocou quando me beijou," murmuro e me volto para minha esposa, olhando para ela, tentando ver o que ela está pensando. Eu vejo seu rosto inquisidor dirigido a mim. "Você tem que entender... minha vida era o inferno na terra. Eu era uma ereção ambulante, quinze anos de idade, alto para a minha idade, os hormônios em fúria. As meninas na escola -" eu paro por aí. Meninas achavam que eu era um cara bonito, mas eu não podia deixá-las perto de mim sem pânico. Eu era uma fodida aberração! Eu não podia deixar as meninas ou qualquer um para este assunto, me tocar. Mesmo um simples, não pensado gesto para muitos, era um gatilho para eu perder as estribeiras. Não é porque eu não estava excitado, ou que meus hormônios não estavam causando estragos no meu corpo com relação ao sexo oposto. Meu medo de toque ultrapassou minha vida, e não havia nenhuma maneira de me livrar dele. O rosto de Anastasia suaviza com a compreensão."Eu estava com raiva, com uma fodida raiva de todos, de mim, dos meus pais. Eu não tinha amigos. Meu terapeuta na época era um babaca total. Os meus pais, me mantiveram em uma rédea curta; eles não entendiam," eu solto um longo suspiro. Meu olhar flui para o teto novamente, olhando, mas não vendo. Minha mão percorre o meu cabelo, exasperado, como se isso tivesse acontecido ontem. Nada acalmava minha alma, nada saciava a raiva que eu tinha em mim; nem as brigas, nem a terapia, nem os conselhos dos meus pais, ou suas preocupações, nem restrições ou limites, e eu era uma merda de uma bola apertada de energia negativa, pronto para estourar a qualquer momento. Não havia nada que pudesse me conter e não ser danificado por mim. Eu era mercadoria danificada! Mesmo respirar exigia um esforço. Tudo me irritava; eu estava zangado com o universo por me ter existindo, e sendo dessa maneira. Meu mundo era caótico, raios de energia carregando dentro de mim, descontrolado, selvagem, volátil e violento direcionado a todos os lugares e a todos. Então Elena veio, contendo isso para mim. Eu percebo que Anastasia está inusualmente imóvel ao meu lado."Eu simplesmente não podia suportar alguém tocar-me. Eu não podia! Não podia suportar qualquer pessoa perto de mim. Eu costumava brigar... porra, eu briguei. Entrei em algumas brigas horríveis. Fui expulso de um par de escolas. Mas foi uma forma de desabafar. Para tolerar algum tipo de contato físico," eu digo interrompendo.Brigar serviu para dois propósitos. Isto me deu dor quando eu era atingido, e isto me permitiu sentir... alguma coisa, qualquer coisa. E, no entanto quão pouco ou quão negativo era, aquela foi a forma para mim de tocar sem pretender, ou focando no ato de tocar e ser tocado, mesmo que fosse violento. Todo o stress me colocou pronto para estourar a qualquer momento.Eu procuro o rosto de Anastasia. Ela está silenciosa, congelada como uma estátua, seus olhos estão arregalados em choque total. Eu franzo a testa. Estou assustando-a? Não há nenhuma indicação disso. Eu acho que ela quer que eu vá adiante. Eu viro em minhas costas e continuo a olhar para o teto novamente."Bem, você pegou a idéia. E quando ela me beijou, ela só pegou meu rosto. Ela não me tocou," eu digo em voz quase inaudível. Eu não estou esperando que Anastasia entenda isso. Imagine alguém dando-lhe comida e água depois que você foi carente por 15 anos, se fosse possível sobreviver a tal provação. Esse foi o meu sentimento, e, claro, tendo 15 anos de idade, eu levei tudo o que ela estava disposta a me dar, fazer para mim ou por mim, e segurei-o como um bote salva-vidas. Eu estava finalmente respirando.Elena era amiga da minha mãe e ela frequentava nossa casa muitas vezes. Eu não tinha prestado atenção nela antes, embora qualquer um podia ver que ela era uma quente mulher atraente. Eu já havia pegado uma vez minha mãe perguntando quando ela iria ter filhos. Elena disse que ela preferia as crianças da minha mãe em vez de ter seus próprios filhos. E a ironia não está agora perdida por mim.Anastasia dobra sua mão sob seu travesseiro e descansa a cabeça no travesseiro de forma a conter-se. Por quê?"Bem, no dia seguinte eu voltei para a casa dela, não sabendo o que esperar. E eu vou poupar você dos detalhes sórdidos, mas havia mais do mesmo. E foi assim que nosso relacionamento começou," eu resumo. Mas a lembrança do segundo dia corre espontaneamente.Quando cheguei a casa dos Lincoln naquele dia, Elena abriu a porta, sem uma palavra deixou-me entrar, acenou para minha mãe com um sorriso encantador. Uma vez que minha mãe foi embora, ela fechou a porta, olhou para o relógio, "você está 12 minutos atrasado," disse ela com seu olhar gelado, me congelando até o meu núcleo e furiosa ao mesmo tempo, fazendo-a quente como um vulcão. Fiquei bastante surpreso com o olhar contraditório."Elena, minha mãe tinha..." Eu disse tentando dizer a ela que minha mãe tinha me feito tirar o lixo e rapidamente fazer algumas tarefas antes de eu sair, mas ela não me deixou terminar minhas palavras, batendo-me com força em minha bochecha e depois com as costas da mão. Eu ainda posso sentir o zumbido nos meus ouvidos com a lembrança."Sra. Lincoln," ela corrigiu-me firme e decididamente, agarrando em seguida minha cabeça, um pouco me puxando para baixo, porque eu era ainda mais alto do que ela. Ela me beijou selvagemente, punitivamente, brutalmente de fato, mordendo o interior do meu lábio inferior, tirando sangue. O gosto de cobre na minha boca era bem-vindo, apesar da selvageria de seu ato. Eu estava viciado."Eu não atraso! Se eu lhe pedir para estar aqui às 9:00 da manhã eu NÃO indico que seja 09:01 ou 08:59. Eu quis dizer exatamente às 9:00. Você deve ser pontual. E você tem que fazer o que lhe foi pedido. Você me entende, Christian?""Ah, sim," Eu me lembro de resmungar, confuso."O quê?" Ela me perguntou batendo no meu rosto novamente."S... S .. sim," Eu rangia então. Ela me bateu com as costas da mão depois da minha fala arrastada."'Sim, senhora,' é a resposta correta," ela sibila, seu olhar fixo em mim."Sim, senhora," eu respondi olhando para ela com devoção, então ela puxou meu rosto e me beijou brutalmente de novo. Uma vez que ela soltou meus lábios inchados, ela me recompensou com um prazeiroso sorriso predatório, com um sorriso que eu tentei ganhar daí prá frente."Eu preciso que você venha todos os dias desta semana, no momento exato que eu lhe disser para vir, e você vai realizar o que eu lhe pedir para realizar," ela disse com um duplo sentido que mesmo eu, um adolescente com tesão, não deixaria de perceber."Na quarta-feira, eu tenho..." Eu disse e ela me deu um olhar aguçado, e depois me deu um tapa novamente, me fazendo piscar."Resposta errada. Eu não tolero desobediência.""Sim, minha senhora, eu estarei aqui," eu consegui responder."Bom. Agora, o seu trabalho está esperando no quintal," ela disse para meu rosto confuso, completamente impassível. Foi assim que tudo começou. Dentro dessa semana Elena me fez parar de beber, faltar às aulas, brigar e me deu o primeiro gosto da vara, e minha primeira experiência sexual. Ela tomou todas as decisões por mim, e eu devia apenas obedecer. Pela primeira vez na minha vida, eu não tinha que pensar como lidar com algo, alguém ou um problema. Já estava decidido por mim. Tudo que Elena tinha para me dizer era para saltar. E se eu tivesse a sua permissão para falar, eu nem sequer tinha que perguntar que altura, porque Elena já teria especificado a altura, comprimento, e a duração deste salto. Meu mundo caótico focado, porque o caos foi eliminado por ela assumir o controle total e absoluto sobre mim.Afrojack - assumir o controleEu me mexo no meu lugar, virando de lado, eu olho para Anastasia."E você sabe uma coisa, Ana? Meu mundo entrou em foco. Nítido e claro. Tudo. Era exatamente o que eu precisava. Ela era uma lufada de ar fresco. Tomando decisões, levando toda essa merda para longe de mim, me deixando respirar."Eu posso ver que é doloroso para Anastasia ouvir isso; mas esta é a minha vida, sem censura. Esta era a pessoa, o homem-criança que eu fui uma vez, fora de controle, indisciplinado, caótico, argumentativo, desobediente, e prejudicial para o meu próprio bem-estar e futuro. Se a minha vida não tivesse encontrado o foco que precisava, eu não sei onde eu estaria sem a interferência correta e certa para a pessoa que eu era. É inteiramente possível que eu pudesse ter encontrado isso, mas talvez ao longo do caminho, eu teria causado outros danos a mim mesmo, e, inadvertidamente, à minha família, até que o foco entrasse na minha vida. Há um tempo e um lugar para certas experiências na vida... Como a porra do clichê diz 'tudo acontece por uma razão', e talvez fosse necessário que eu vivesse isso no momento, por mais errado que fosse. Porque eu não estava recebendo a ajuda certa em qualquer outro lugar. Nada estava funcionando. Eu entendo agora que Elena tinha me usado como um aluno; escravo sexual em formação, um menino-brinquedo de uma esposa troféu entediada. Ela poderia ter ainda me ajudado, sem me abusar. Mas Elena tinha o seu caminho, e eu nunca poderia ter argumentado com isso. Ela poderia ter esperado até que eu fosse velho o suficiente para dar o meu consentimento? Ela poderia ter, mas Elena nunca teve escrúpulos sobre minha idade. Ela me possuía, e desfrutou da experiência.Minha última declaração provoca uma faísca de dor atravessar o rosto de Anastasia, mas ela não me impede, ou discute comigo, ou me diz que ela está desgostosa por mim."E mesmo quando tudo acabou, meu mundo ficou em foco por causa dela. E ficou assim até que eu conheci você," eu digo, e o choque no rosto de Ana é claro como a luz do dia. Eu coloco uma mecha de cabelo atrás da sua orelha. Eu sei o que ela está pensando, mas sua marca de caos é exatamente o que eu precisava, depois de ter aprendido a controlar, e focar. Porque esta é a minha natureza. Quero controle, eu preciso de controle, como o ar que eu respiro. Mas eu já aprendi a exercitar isso. Fiel à minha natureza, eu também preciso da emoção, do caos, do desafio que Anastasia traz para a minha vida. Eu não sabia que esta era uma necessidade, até que ela tropeçou na minha porta.