pics, beer, and fight ...

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N.A
Amores quem conhece a banda sabe que a primeira turnê mundial deles foi em 2006 com o álbum "CITY OF EVIL", massssss vou usar de licença poética pra encaixar esse fato no roteiro da fic?, ok?!  O mesmo vale para o Lollapalooza.
Bj bj amo vcs sérião!

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By Matt

Will estava me pressionando sobre a turnê mundial. Teríamos uma pausa de 4 meses depois do fim da
turnê USA em dezembro e partiríamos no começo de Maio.
A tour mundial começaria  com um show no festival  Lollapalooza,  no Brasil.

Eu sabia que não podia tomar essa decisão sem ter acertado as coisas com ela. Pra tirar o foco dele de cima mim sugeri que ele se preocupasse com a poha da reabilitação do Brian.

Conseguimos as imagens que faltava para o vídeo clipe de Dear God, ficou muito bom e o single estava subindo cada vez mais nas paradas.

Não falo com ela há mais de duas semanas e isso está me matando. Não quero ligar porque ela insistiu nesse "tempo" e quero respeitar isso. Só Deus sabe o que está me custando.

Passo a maior parte dos meus dias e noites olhando as centenas de fotos que tirei dela nos momentos mais aleatórios. Ela não sabe da existência de um terço dessas imagens.

Minhas preferidas são as dela dormindo... ela é tão perfeita que às vezes  me pergunto se não foi tudo um maldito sonho.

Jimmy disse que ela parece bem melhor... tenho um pouco de ciúmes da relação deles, não no sentido afetivo da coisa, mas da proximidade que ela tem com ele, a cumplicidade... Sei que estou sendo fodidamente injusto e escroto agora, mas afinal eu sou um maldito egoísta. E sinto a falta dela pra caralho.

Já faz mais de um mês que eu tive em meus braços pela última vez. Se eu sequer imaginasse o que estava por vir teria me trancado nesse quarto com ela pra sempre. Só a lembrança daqueles enormes olhos azuis olhando pra mim implorando enquanto ela mordia o lábio inferior é  o suficiente pra me deixar duro.

Cada maldita vez que a água quente do chuveiro toca o meu corpo eu sinto as mãos dela em mim, pequenas e delicadas, no meu peito, no meu abdômen, no meu pau...  A expressão no rosto dela cada vez que faziamos amor me persegue e me atormenta.
Às vezes acordo no meio da noite com o sussurro dela no meu ouvido, como quando ela chamava meu nome enquanto  gozava pra mim,
Matt...

Cada pensamento sobre ela me desconecta de todo o resto, eu preciso dela... pra viver.

Ainda faltam dois malditos meses pra turnê acabar, eu nunca desejei tanto uma coisa como desejo que isso acabe. Só  depois que ela foi embora percebi o tamanho do amor que sinto por ela.
É  bem como dizem:
"só vai saber quando perder... "
lutei por toda a minha vida pra ver a nossa música reconhecida, pra conquistar nosso espaço entre os grandes nomes, mas eu trocaria tudo por ela, num piscar de olhos.

__Hey bro! Que tal a gente cair fora desse ônibus por um tempo? Vamo toma uma cerveja e jogar sinuca em algum bar fedorento.

Jimmy não desiste. Ele vem tentando me tirar do ônibus há semanas. Ele provavelmente tem razão quando diz que eu enlouquecer aqui dentro.

__Vamos. Eu tô prestes a ligar pra ela cara, então vamos cair fora...

Saímos com Frank, Zacky e Johnny. Encontramos um bar de motoqueiros na saída da cidade e paramos. O lugar estava praticamente caindo aos pedaços, mas tinha cerveja e uma mesa de bilhar então serviria.

Foi bom estar com os caras, eu consegui ficar mais de uma hora sem pensar na minha vida fodida. Ninguém nota um bando de caras tatuados em um bar de motoqueiros, então a gente pôde jogar e beber sem maiores problemas. Ao menos até um imbecil esbarrar em mim e me lavar de cerveja quente.

__MAS QUE POHA CARALHO! OLHA POR ANDA!

Ele olhou pra mim com cara de poucos amigos, ótimo, isso é tudo que eu queria.

__EU TÔ FALANDO COM VOCÊ IMBECIL!

Dei um passo na direção dele e Frank me puxou pelo braço.

__Para com isso M. foi só um acidente. Vamos embora.

Mas nem se Jesus voltasse eu sairia daquele bar sem tirar sangue de alguém.

__EMBORA O CARALHO FRANK, ME SOLTA!

Enquanto eu me livravava do aperto do Frank no meu braço o imbecil da cerveja me acertou no estômago. Eu vi tudo em vermelho e a adrenalina subiu como um foguete direto pro meu punho.
Soquei o queixo do infeliz que caiu sobre as mesas que estavam atrás dele. À  essa altura já haviam três pares de braços em volta de mim e mesmo me debatendo, chutando e berrando a briga acabou por ali.

Foi extremamente libertador socar alguém, mas minha carga de stress estava longe de acabar. Voltamos para o ônibus e me tranquei no quarto de novo. Sinceramente ninguém era obrigado a aguentar meu mau humor. E olha que todos estavam se esforçando...

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