Cap.5

18 0 0
                                    

Maryana

Eu não sou o tipo de pessoa fácil de lidar, não mesmo e muito menos o tipo de pessoa que se consegue algo fácil, mas quando esse 'algo' vem da minha prima ai meus amigos saem debaixo que ela consegue oque quér e de quem quér. Inclusive EU.

Depois de insistir MUITO pra eu ir em uma boate que havia inalgurado recentemente, Louise me conveceu a ir. Eu queria ir a um lugar mais calmo com menos pessoas e principalmente menos homens tarados que tentam se aproveitam de você a todo o momento. Mas você deve estar pensando 'era só dizer não e pronto', realmente vocês não conhecem a Louise.

Olhando meu reflexo no espelho, estou usando uma regara preta com um detalhe de tule na altura dos seios, que por sinal estão doloridos devido a TPM, e um jeans bordo bem justo e uma sapatilha dourada. Alisei meus cabelos a uns meses atráz então não deram muito trabalho para arruma-los, fiz uma make simples só um deliniado, máscara de cílios e um batom nude matte. Não gosto de chamar a atenção para mim, mas quando se tem olhos estremamente verdes é impossivel.

-Nãnanina não senhorita Maryana, você ta indo pra balada e não dar um passeio no parque para ir de sapatilhas, pode colocar um salto._diz Louise como se fosse o maior crime do mundo ir de sapatilha em uma casa noturna.

-Você não vai parar de me encher até eu trocar não é mesmo?_disse derrotada indo pegar um scarpin não muito alto no ármario.

-Fico imprecionada como me conhece tão bem priminha._diz rindo.

-Pra você ver._digo irônica.

-Vamos logo senhorita ranzinza, TPM ta braba hein?_disse brincalhona enquanto entravámos no carro.

-Você não faz ideia, se um engraçadinho tentar se aproveitar de mim hoje, eu o mato._digo séria, enquanto coloco um novo pente na minha pistóla automática e a guardo no porta luvas.

-Acredito!_diz e nós rimos.

Liguei o carro e fomos em direção á boate. Chegamos em poucoa minutos, o lugar está lotado oque não me agrada muito, como vivi grande parte da minha vida só com o meu Pai eu nunca achei que precisava de muitos amigos, apenas minha família era o suficiente. Além do mais eu era a excluida da escola, bom eu e Louise eramos, mas nunca ligamos para isso, ela era parte de mim e eu dela e isso permanece até hoje.

-Bom, pelo menos a música é boa._eu disse enrrugando a testa.

-Deixa de ser boba e vamos encontrar uma mesa._disse me arrastando.

-Achei uma, vem!

Nos sentamos em uma mesa perto da pista, que já estava lotada e pude perceber também que não parava de chegar pessoas, bom o lugar era grande e eu estaca muito enganada pensando que não caberia mais ninguém quando chegamos.

Geralmente eu preferiria o camarote, mas Louise amava dançar, então optei por hoje ficar na mesa com ela.

-Vamos beber algo?_perguntei.

-Vamos sim._disse se levantando e fomos até o bar.

Fizemos nossos pididos e estavamos esperando, geralmente eu não bebo, mas hoje abri uma exeção afinal eu estavamos comemorando nossa promoção no trabalho. Não deixei de perceber que um homem me olhava fixamente sentado em um banco no bar, o jeito que ele me olhava me dava nojo, me observava como se eu fosse sua presa. Mal sabe ele que se dará muito mal se tentar algo. Homens, sempre achando que somos o sexo frágil.

-Aqui está senhoritas, um Ice com vódka e uma caipira de vinho._disse o barman entregando nossos pididos.

Agradecemos e voltamos para nossa mesa, Louise terminou seu drink de Ice e vódka e foi pra pista, tava toda solta e atraindo olhares pra ela, Lô é como eu, não gosta de chamar a atenção, principalemente de homens , depois que um professor nosso tentou se aproveitar dela, ela nunca mais foi a mesma, ela fez a coisa certa ao contar para o meu tio apesar das das ameaças que sofria, lembro daquele dia Tio André entrou em uma das aulas dele enfurecido e socou a cara do professor até que esse desmaiasse, depois disso a superproteção encima da Louise e de mim ficou muito grande por parte do meu Pai e do meu tio, mas nós não reclamavámos sabiamos que era necessário e então essa superproteção resultou em duas mulheres virgens até hoje, isso mesmo que vocês leram, tudo bem que no quartel davamos uns pega nos soldados, mas nunca passava disso ja que a marcassão do meu tio em cima da gente nos impedia de ir além, mas mesmo assim não encontrei o cara certo, sei lá . Mas o fato da tentativa de abuso não impedia Lô de aproveitar a vida, pelo contrário ela amava dançar não se retraia, mas sempre tomava cautela.

-Hei você em que está pensando?_disse Lô ao chegar na mesa.

-To pensando em segunda-feira, quando nos tornarmos Tenetes do departamentos de operações da OSG._menti, eu sabia o quanto doía nela essa história do professor.

-Isso é a obcessão da sua vida né? Vem vamos dançar é sexta ainda, vamos?!_disse me puxando. Mas dessa vez eu não cederia, quando digo que odeio chamar atenção falo muito sério.

-Ahhh não Louise! Pode esquecer, dançar não. Ja viu o tanto de gente na pista?_digo séria.

-Já sim! Vem!_diz me puxando.

Eu e Louise desde os oito anos fizemos aulas de dança de diversos gêneros. O meu não era o sim dela, então não tive muita escolha. Estava tocando Bang-Anitta. Ficamos dançando em um canto da pista mas mesmo assim dava pra notar os olhares nada discretos dos homens a nossa volta.

Der repente me sinto observada, olha na direção de uma mesa e lá estava o homem mais gato que já vi na vida, ele não estava muito longe, alto 1.80 acho, cabelos loiros escuros lisos, e os olhos mais azuis que já vi, tinha um porte atlético, militar eu até diria, estava me olhando de um jeito que fez meu corpo todo esquentar, ele me parece famíliar, não sei.

Lo me cutuca e mexe a cabeça em direção ao bar, e lá estava aquele asqueroso nos olhando. Que nojo.

-Mary, vamos embora não gosto do jeito que ele está nos olhando!_fala levemente estremecendo.

-Vamos sim, vem!_saímos da boate em direção ao estacinamento, escuto passos atraz de nós e nos viramos para ver oque era.

Era aquele monte de merda do bar nos olhando asquerosamente.

-Hei, princesas onde vão com tanta pressa?_outro homem surge ao seu lado, os dois tem o dobro do nosso tamanho e tinham uma expressão maliciosa no rosto.

Olho para Louise que levemente suspira e toma uma expressão sombria no rosto. Eu sabia que se eles se aproximassem ela os espancaria.

-Fiquem longe, ou..._Lô começa mais um deles interrompe.

-Ou oque gracinha? Vai me bater? Poupe o meu tempo e entrem no carro que nos vamos dar uma voltin..._ele é cortado com um chute giratório na cara, Louise está no modo máquina.

Enquanto o outro ta distraído olhando para Louise eu aproveito e lhe atacou com uma rasteira que o derruba e sua cabeça bate fortemente no chão.

-Seu asqueroso, filho da puta!_eu vou para cima dele transtornada, mas um braço na minha cintura me interrompe.

Olho para ver quem é, me surpreende ao ver que é o homem que me observava da mesa perto da pista. Agora tão de perto ele me parece ainda mais famíliar.

-Calma Maryana, não vale a pena ele ta desacordado!_diz com a voz grave e rouca. Me arrepiei toda, mas espera ele falou meu nome?

-Como sabe meu nome?_ele ia responder quando o homem que Louise derrubou se levanta e fala.

-Suas vadias, vocês nos pagam..._ele ia terminar a ameaça se o punho do homem desconhecido não o acertasse o abdômen, ele desfere vários socos na cara do asqueroso que desmaia.

-Filho de uma puta!_ele chuta o cara pela última vez e se vira em nossa direção. Que homem!!

-Vocês estão bem?_ele se vira para nós.

-Estamos, obrigada, mas sabemos nos defender como pode ver!_digo apontando para os homens no chão.

-Eu sei, só que não ia deixar esse merda ofender a filha de Lorenzo._dito isso ele pega o celular ligando pra alguém.

-Alô!_ele começou a explicar a situação para a outra pessoa na linha. Eu estava estática como ele poderia me conhecer e ao meu pai? Estava sem palavras.

-...Okay, estou no aguardo!_ele se vira para nós e diz.

-Seu pai já está a caminho, Louise!_oque?

-Espera aí, quem é você? Por que eu acho que te conheço? Como me conhece? Como conhece o meu pai?_solto tudo de uma vez.

-Desculpe se não me aprensentei, meu nome é Daniel Arantes, você me viu uma única vez no velório do seu pai quando tinha 15 anos e o seu pai foi o meu mentor na OSG._diz e eu fico embasbacada. Me lembro dele no velório, foi um dos últimos a ir embora.

Ele me olhava intensamente, isso fez meu corpo arrepiar-se todo. Foco Maryana!!

Falha Na Segurança!Onde histórias criam vida. Descubra agora