De repente amor

Capítulo 13

Isaac narrando...

Logo após minha discussão com Pietra, fui ao banheiro lavar meu rosto e esfriar a cabeça um pouco. Voltei e estava indo me desculpar com ela, mas aquele imbecil ainda estava lá, e sentado conversando com ela. Não gostei nem um pouco e então fiquei ali parado em frente a uma loja observando os dois, até Lauren chegar. Eu não queria muito papo com ela, pois ela não me interessava mais, mas ela não calava a boca, então resolvi conversar com ela. Estávamos conversando e ela passa a mão no meu braço e diz:

- Eu estava uma saudade de você, será que você não gostaria de deixar nossas línguas conversarem um pouco?

- Lauren, não estou afim.

- Mas, por favor, isso não vai te arrancar pedaço. - Eu olho pra Pietra e ela está abraçando o idiota na maior felicidade, então no impulso agarro Lauren.

Paramos de nos beijar e eu não me lembrava dela beijar tão bem. Mas ainda assim, eu queria só o de Pietra, mas me esqueço desse pensamento logo e então ela sorri pra mim e eu sorrio pra ela.

Começamos a conversar novamente assuntos aleatórios, quando de repente, olho pro lado e vejo Pietra e Gustavo se beijando. Não sei explicar o que senti. Só senti uma coisa horrível dentro de mim, que nem quando eu perdi minha ex namorada. Fico com muita raiva e vou correndo pra casa.

Chegando lá, vejo que não tem ninguém em casa. Subo direto pro meu quarto.

Eu sento em minha cama e lembro-me de minha ex namorada.

2 anos atrás...

- Amor? - Ela diz e percebo que está chorando muito.

- Oi amor, o que aconteceu? Por que está chorando? - Digo super preocupado.

- Não está nada bem, me ajuda amor. A gente estava voltando pra casa, mas meus pais tiveram uma discussão mais cedo, e minha mãe deu uma alfinetada, lembrando do motivo da discussão, aí meu pai ficou muito nervoso com as coisas que ela disse e lhe deu um tapa, então ela voou em cima dele e ele perdeu a direção do carro e caímos na ribanceira aqui perto da entrada da cidade. Amor, socorro me ajuda, ta doendo muito, e meus pais não querem acordar. - Ela fala tudo embaralhado e em desespero.

- Estou indo, me espera amor. - Digo e desligo mais desesperado e chorando.

Chamada encerrada

Aviso meus pais e peço pra chamarem a polícia e a ambulância. Pego o carro do meu pai e vou correndo pro local. Chegando lá, vejo o carro caído lá em baixo, e vejo chegando a polícia, ambulância e meus pais. Eu tento descer lá, mas sou impedido, o que me desespera mais ainda. Minha mãe me abraça, e eu estou desesperado.

A policia fez o resgate e colocou minha namorada(Sophie) na maca.

Assim que a vejo toda machucada, vou correndo desesperado e lhe digo aos prantos:

- Amor? Você está bem? Amor me responde, por favor, eu te amo. - Me abaixo e a abraço. Choro muito e pergunto a enfermeira que está perto dela:

- Ela está bem? Por que ela não me responde? Por quê? - Digo já com lágrimas nos olhos.

- Chegamos e ela estava desacordada rapaz, mas ela tem pulso, faremos de tudo pra que fique bem e sem nenhum risco. - Ela diz e eles colocam a maca dentro da ambulância.

- Eu vou com vocês. - Digo entrando na ambulância.

Sento-me e seguro na mão dela. Chegamos rapidamente ao hospital e ela é levada direto a sala do médico. Eu vou atrás, correndo, mas eles me barram: