Capítulo 29

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Chegando lá, ele me deitou na cama dele e continuamos nos beijando. Confesso que o clima, então resolvi parar. E logo disse:

- Ahn... então... vamos conversar?

Ele sorri malicioso, mas logo diz

- Claro! Pode começar.

Nos endireitamos na cama dele e eu comecei a contar tudo que precisava contar pra ele.

Ele achou um absurdo Lauren ter falado o que falou e queria ir dar uma bronca nela, mas eu disse que o que eu fiz já estava de bom tamanho... e depois de um longo tempo o convenci de deixar quieto.

Quando contei de Christian, ele queria matá-lo.

- Que cara fdp, não respeita o que é dos outros... quando eu o ver, vou arrebentar a cara dele.

- Deixa isso pra lá. Já disse umas verdades pra ele. E o que importa é que eu sou sua.

- Ah mas ele va... - Não deixo ele terminar de falar, lhe dando um beijo. Quando nos afastamos nos sorrimos. e eu digo:

- Agora que você sabe que não tenho nada com o Christian, vou pra casa. 

- Nãaaao, já? Vai não... fica aqui comigo. - Diz fazendo beiço.

- Tenho que ir bebê.  - Digo fazendo beiço também. - Vou passar na casa do Danilo... ele não tem ido a escola e eu estou preocupada.

Ele faz uma cara triste e diz:

- Juízo moça.

- Tenho de sobra. - Pisco pra ele e me aproximo pra beijá-lo. Nos beijamos e digo:

- Até mais Saac.

- Até amor. - Sorrio e desço. Ele me leva até a porta e nos beijamos de novo e eu parto em direção a casa do Danilo.

Após 30 minutos chego na casa do Dan. Preferi ir a pé mesmo. Toca o interfone e a mãe de Danilo atende.

- Oi tia... é a Pietra.

- Ahh Oi minha menina. Vou abrir pra você. - Ela abre o portão e eu entro. Ela abre a porta e abre seus braços para eu lhe abraçar dizendo:

- Que saudade de você menina.. você sumiu. Como está?

- Estou bem tia e você? Saudade de você também. 

- Estou bem! Está procurando Danilo?

-Sim, ele está?

-Está sim! Pode ir lá em cima, ele está no quarto. Ele anda tão tristinho. - Ela diz com uma cara triste. - Espero que consiga animá-lo.

- Conseguirei. - Sorrio e ela também e  então eu subo.

Bato na porta e ninguém responde. Resolvo entrar e Danilo está deitado na cama, só de cueca. Vou ignorar isso e vou chamá-lo mesmo assim... estou preocupada. Logo percebo que ele está com olheiras e acho estranho. Me sento ao seu lado e fico o cutucando falando:

- Dan amor, acorda. 

Depois de uns 5 minutos eu ficar cutucando e chamando ele, ele acorda e me olha com aqueles olhos vermelhos e digo:

- Até que enfim dorminhoco. - Ele sorri, mas não aquele sorriso dele, um sorriso fraco e eu logo pergunto:

- Porque não está indo a aula? E porque está triste?

- Não estou, impressão sua.

- Danilo, eu te conheço a minha vida toda, fala logo.

- Ah... não quero falar sobre isso Pi...

De repente amorOnde histórias criam vida. Descubra agora