My Biology - Faberry

Capítulo 32

CHEGUEEEEI!! AEEEEEEEEEEEE!!

Ia postar só quarta.. mas fiquei muito feliz com a quantidade de comentários que recebi no ultimo capitulo.. então resolvi dar de presente pra vocês é atualizar hoje!! haha

Então Santana não era nada Santa!!

Vamos ver qual vai ser a reação dela!

Enjoy, Kids!!  

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Meu maior temor, meu pior pesadelo, havia enfim, se tornado realidade.

Minha cabeça parecia estar dentro de um liquidificador quando meu olhar encontrou o dela. Os dedos de Quinn se fecharam com força entre os meus, como se ela soubesse que eu seria capaz de desfalecer a qualquer segundo. Porém, sua força foi inútil; minhas pernas vacilaram perigosamente para baixo, mas num último esforço, eu me mantive de pé, disfarçando meu equilíbrio prejudicado. Eu tinha que ficar consciente. Eu não podia me permitir ser tão fraca, não num momento como aquele, por mais que tudo que eu quisesse fosse simplesmente apagar.

- Rachel? – a voz falha de Santana pronunciou meu nome, fazendo jus à sua expressão perplexa. – O que... O que você tá fazendo aqui?

Meus pulmões pareciam completamente vazios, causando-me uma falta de ar insuportável, porém era como se eu os fosse explodir se inspirasse. Tudo ao meu redor girava a uma velocidade alucinante, fazendo com que apenas Santana se mantivesse parada à minha frente enquanto todo o resto rodopiava, transformando-se em borrões coloridos e desnorteando-me por completo.

- Quinn, o que está acontecendo? – ela voltou a falar, demorando a desviar seu olhar do meu para encarar a amiga. – Alguém pode me explicar o que...

Sua voz, já um pouco mais alta que o habitual, subitamente cessou quando ela finalmente encontrou a resposta muda às suas dúvidas. O assombro percorreu seu rosto por alguns segundos, fazendo-a soltar todo o seu ar de uma única vez e contorcer seus traços em uma compreensão indesejada.

Meus dedos, firmemente entrelaçados aos de Quinn, a fizeram entender o que estava acontecendo todo o tempo, bem debaixo de seu nariz.

- Santana, calma. – Quinn pediu, com a voz determinada, porém assim que ela fez menção de continuar, foi bruscamente interrompida.

- Calma? – Santana exclamou, encarando-a com olhos vidrados e gradativamente homicidas. – Por que eu deveria ficar calma ao ver você de mãos dadas com a minha namorada?

- Porque não é ela quem está segurando minha mão. – pude ouvir minha própria voz dizer, estrangulada, fazendo com que Santana transferisse seu olhar colérico até mim. – Eu estou segurando a mão dela.

Seus olhos castanhos continuaram me fitando com horror por alguns segundos, como se testassem minha capacidade de encará-la. Não consegui fitá-la por muito tempo, e logo voltei a olhar para o chão, sentindo mais lágrimas se formarem. Após minhas recentes descobertas sobre Santana, meus sentimentos por ela haviam mudado da água para o vinho, mas ainda assim não era daquele jeito que as coisas deveriam estar acontecendo. Quinn não deveria ter sido envolvida em nenhum momento de meu acerto de contas com Santana.

- Então... Você acabou de dizer que está me traindo, Rachel? – Santana perguntou entre dentes, e eu fechei os olhos, me sentindo um monstro ao ouvir sua voz trêmula sintetizar nossa situação. – E ainda por cima com a minha melhor amiga?

- Não aja como se ela fosse a única errada nessa história. – Quinn interveio, com a voz grave, e um soluço baixo escapou por entre meus lábios. – Suas atitudes também não foram das mais nobres com ela.