Chapter Four

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- Calma... Gihihi. - Gajeel passou os braços pela minha cintura e segurou-me o rosto para que eu o encarasse. - Nós temos todo o tempo do mundo. - Disse e sorriu maroto.


- Ah é? - Provoquei passando a mão por seu peitoral dentro da camisa que vestia. - Vamos aproveitar então? - Sussurrei em seu ouvido.


- Vamos. - Sorriu de canto e num movimento surpresa me colocou nos braços.


- GAJEEEEL!!! - Gritei surpresa.


- Onde fica o seu quarto? - Perguntou, ele tinha um sorriso malicioso em seu rosto.


- Naquela porta. - Apontei envergonhada.


Meu moreno caminhou até a porta e a abriu com uma mão, pedindo que eu me segurasse nele, trancou a porta logo depois. Me deitou suavemente na cama, logo se apressou em tirar sua blusa deixando expostos seus músculos definidos, sua pele continha algumas cicatrizes, mas isso não importava. Ele era lindo! Um bruto, rude, mas lindo.


Caminhou até mim lentamente, se eu pudesse ficaria horas admirando-o, mais hoje não!


Tomou meus lábios com volúpia e tratou de tirar-me a blusa, os beijos ficaram mais calmos então ele me tirou o sutiã. Ele me levava a loucura apenas com simples toques. Sua mão passeava sobre meu corpo nú, nossos corpos estavam colados e eu pude sentir seu membro aumentar de tamanho, sorri de canto quando ele desceu os beijos até meus seios e tratou-os com delicadeza, sugava devagar.


- Ah Gajeel... - Gemi puxando sua cabeça para trás, ao mesmo tempo ele tocava em minha intimidade.


- Diga que quer mais. - Sussurrou rouco em meu ouvido, parou tudo que estava fazendo e começou a mordiscar minha orelha.


- G-gajeel... - Arfei irritada, estava excitada demais e ele estava tirando uma com a minha cara. - Por favor. - Implorei.


- Você não disse... - Sua voz em tom de provocação me fez perder o resto de consciência que eu ainda tinha.


- Eu quero mais... - Disse gemendo quando sua boca começou a passear atrás de minha orelha.


Ele se sentou na beirada da cama e pediu para que eu sentasse em cima dele, assim eu fiz com seu membro me invadindo e preenchendo por dentro. Soltei um suspiro de prazer quando tudo havia entrado, comecei a me movimentar devagarinho e Gajeel estava ficando louco! Tratou de segurar firme minha cintura, ajudando-me a se movimentar. Ficamos nisso por alguns minutos até ele chegar em seu clímax. Deitamos lado a lado e eu deitei por cima de seu peitoral.


- Estou feliz que você está aqui. - Disse sinceramente, com meu dedo indicador eu fazia círculos invisíveis em seu peito.


- Eu percebi que não posso mais ficar sem você. - Sua voz saiu baixa. O que ele acabou de dizer?


- E-eu... - Estava surpresa por ele ter se declarado assim. - E-eu... Eu nem sei o que dizer... - Mordi o lábio inferior. - Só que eu estou apaixonada por você. - Disse com todas as letras. Admiti isso em voz alta e para a pessoa que eu realmente estava afim.


- Então Levy McGarden, você aceita namorar comigo? - Ergueu meu rosto e ficamos nos encarando por alguns segundos.


- É claro que sim seu bobo. - Sorri e o abracei, eu não podia estar mais feliz. Comecei a distribuir beijinhos em seu rosto, ele continuava com a carranca mais eu sabia que estava gostando.


- Você é oficialmente minha. - Num movimento rápido me puxou para cima dele e me deu um beijo calmo.


Rolamos na cama, ele estava por cima de mim dessa vez e segurava minha coxa, fazendo com que minha perna ficasse erguida, enlacei-as ao quadril dele.



(...)



Eu estava entorpecida, uma grande preguiça tomava meu corpo e uma sensação de bem estar também, um certo alguém dormia ao meu lado. Não dava sinais de que acordaria tão cedo, com cuidado eu levantei e me dirigi ao banheiro para tomar uma ducha. Enquanto fazia nosso café da manhã ele me agarrou por trás, cheirando minha nuca.


- Que cheiro bom. - Seu nariz fazia movimentos circulares, me deixando arrepiada.


- Você acordou mais cedo do que eu esperava. - Virei de frente e lhe dei um pequeno selinho.


- Você não estava na cama... Tive medo que... Han... - Gajeel corou constrangido.


- Não precisa explicar... - Sorri, abraçando-o. - Eu entendi. - Olhei fundo em seus olhos, meu moreno soltou um suspiro aliviado e suas bochechas perdiam gradativamente a cor vermelha. De repente a campainha toca. - Você pode ir atender para mim? - Disse me virando para terminar de fritar o bacon. - Quem é Gajeel? - Gritei.


- Hm... É o zelador do prédio. - Gritou em resposta. Dei de ombros não me importando.


Estava tão distraída que não ouvia o que Gajeel conversava, só percebi quando ele bateu a porta com força, desliguei o fogão e voltaram a bater na porta.


- Não atenda. - Disse Gajeel, porém eu o ignorei completamente indo até a porta e qual não foi minha cara quando vi quem era de verdade.


- R-rogue... O que faz aqui? - Perguntei perplexa, meu moreno se pôs ao meu lado prontamente.


- Vim te deixar essas flores e me desculpar pelo meu comportamento aquele dia. - Disse ignorando totalmente Gajeel.


- Ela não precisa das suas flores. - O moreno disse ríspido.


- Não é você quem decide isso. - Rogue encarou Gajeel, foram segundos de tensão até ele desviar seu olhar a mim e estender o buquê.


- Eu até te desculpo pelo comportamento, mais não preciso das flores. - Disse sorrindo, meu moreno me puxou para mais perto dele.


- Tudo bem então... - Suspirou derrotado. - Até mais Levy. - Pegou minha mão e a beijou, mas não saiu antes de encarar Gajeel uma última vez, eu o impedi de fazer alguma besteira.


- Quem é esse? - Perguntou. Hein?


- É o Rogue. - Dei de ombros.


- Ele me disse o nome dele... Quero saber quem foi ele. - Coçou a bochecha desviando o olhar logo que eu arqueei as sobrancelhas em sua direção.


- Quer dizer que o senhor durão está com ciúmes... - Brinquei. - Ele não passa de um amigo. - Passei meus braços em volta de seu pescoço, puxando-o para mais perto, beijei-o brevemente.


Estar com Gajeel era simplesmente maravilhoso, por mais que ele me tirasse do sério na maioria das vezes, ele era o homem que eu amava... Que eu sempre amaria daqui pra frente.

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