[Luke POV.]
Quando parei no estacionamento da loja, soltei a mão de Michael, "Eu vou ir para o seu lado e te pegar."
"Não há água?" ele perguntou nervosamente.
"Sem água." eu disse a ele, resmungando para mim enquanto saía do veículo na garoa. "Assim espero."
Abri a porta de Michael cuidadosamente, tentando bloquear o vento, para não soprar qualquer gota de chuva pra dentro do carro. Ele sorriu para mim enquanto eu considerava a melhor maneira de levar Michael até a loja sem que caísse água em seu rosto. Cheguei à conclusão de que teria que tirar o casaco, mas quando comecei a tirá-lo, o menino vestido de gorro protestou.
"O que L-Luke que está fazendo?" ele chiou. "E-está frio!"
"Eu vou colocar isso sobre a sua cabeça, vai ajudar a manter a chuva fora do seu rosto." eu disse a ele, mas congelei ao tirar o meu casaco.
"N-não, Michael não v-vai usar o c-casaco de L-Luke se L-Luke não usar um." Michael balançou a cabeça. "M-Michael tem o seu p-próprio."
Senti meu coração inchar com a bondade do menino mais novo e me inclinei para beijar sua testa, "Vamos levá-lo para dentro." Virei-me de costas para o rapaz: "Você pode pressionar seu rosto na parte de trás do meu casaco gatinho? Você só vai andar comigo assim até a loja."
Michael não respondeu. Eu simplesmente senti suas mãos puxando meu casaco, e em seguida, um corpo quente foi pressionado atrás de mim. Michael riu, "Luke c-cheira bem."
"Você é bobo." eu ri, tirando-o dali e empurrando a porta do carro para fechá-la. E então caminhamos devagar e com cuidado até o supermercado. Felizmente, eu tinha estacionado o carro o mais perto possível da entrada, não era uma caminhada longa.
Quando entramos no edifício quente através das portas automáticas, tirei Michael das minhas costas e o coloquei ao meu lado.
Ele sorriu animadamente para mim e apalpou seu rosto antes de arremessar seus braços em volta de mim num abraço, "Não tem água! Obrigado!"
Uma mulher mais velha que estava examinando a banca de revistas nos deu um olhar estranho e correu para longe rapidamente. Eu olhei para ela do mesmo jeito antes de voltar minha atenção para Michael. Eu o puxei para o meu lado e gentilmente o conduzi pelo tecido do seu casaco, "Michael... Fique perto de mim aqui, certo? Não fale com estranhos assim como... Onde eu costumava a trabalhar."
Michael acenou com a cabeça alegremente e eu o levei até os carrinhos do supermercado. Sua testa se franziu quando eu peguei um deles, e ele colocou a mão sobre o metal frio, "P-por que há uma g-gaiola a-aberta sobre rodas?"
Meu coração se apertou dolorosamente e eu estendi a mão para afagar as costas do menino mais novo, "Não é uma gaiola, amor... É chamado de carrinho de supermercado."
"Oh," o rosto de Michael se iluminou de novo e eu passei um braço em volta dos seus ombros num abraço de lado.
"Você pode empurrar o carrinho, se quiser." disse a ele.
Michael assentiu com entusiasmo, pegando o carrinho com as duas mãos "Luke t-tem que dizer a M-Michael como."
"Você o segura de frente," Eu informei a ele. "A parte de plástico vermelho é onde você coloca suas mãos."
Michael correu para onde eu estava e colocou as mãos sobre o carro, pulando animadamente, "A-assim?"
Eu ri, "Yeah, agora é só... Andar com ele."
Michael deu alguns passos hesitantes pra frente, arfando de surpresa sempre que o carro se movia, "Michael fez isso! P-Podemos andar mais agora?"
"Vamos pegar alguns mantimentos. Prioridades são: leite, Lucky Charms, corndogs, e pizza."
"Pizza!" Michael concordou, pegando minha mão.
Eu ri, pegando a mão do garoto na minha e o empurrando com o meu quadril para que eu pudesse ficar ao seu lado. Coloquei a mão no carro e então poderíamos empurrá-lo juntos. Usando o carrinho, levei-o para o corredor de cereal primeiro.
"Nós não precisamos comprar exclusivamente o Lucky Charms", disse ao menino gatinho. "Podemos comprar qualquer tipo de cereal que você queira."
Michael saiu de perto do carrinho e começou a analisar os cereais com surpresa, "Q-qual é... Qual é bom?"
"Hm..." eu disse, pensativo. "Eu não sei... Há vários cereais muito bons."
Michael examinou as caixas, "Lucky Charms. A-apesar de que L-Lucky não é um b-bom nome para o c-cara da caixa."
Eu ri, "Gatinho... Você me diverte."
Michael sorriu, pegando a caixa vermelha familiar, "Retângulo vermelho!"
"Agora vamos à pizza!" Eu informei a Michael, despejando cuidadosamente o cereal no carrinho quando ele me entregou a caixa. "Pizza e corndogs."
"Ok!" Michael concordou, e começou a empurrar o carrinho para a seção de congelados.
Quando chegamos ao corredor de alimentos congelados, eu apontei para a seleção de pizzas, "Escolha quatro, amor. Estamos, infelizmente, num orçamento apertado... Eu poderia ver se posso pagar o dobro do aluguel do próximo mês ou apenas pagar outras contas mais prioritárias..."
Michael ficou em silêncio por um momento e pegando na atadura do pulso, em vez de olhar para as pizzas, "L-Luke não... Não tem m-muito dinheiro por... P-por causa de Michael?"
Olhei surpreso para a expressão de culpa do menino, balançando a cabeça: "Claro que não! Gatinho, não é sua culpa... É culpa do meu antigo trabalho. Eles não me pagaram pelo tempo que estavam em obras e-"
"E isso é culpa de Michael!" Michael choramingou.
"Não!" me aproximei dele e peguei seu rosto em minhas mãos. "Não, não é. Nós já discutimos isso e não é culpa sua!"
Michael acenou com a cabeça, mas não parecia muito tranquilo. Eu dei um beijo na sua testa e um abraço apertado antes de apontar de volta para as pizzas. Michael se aproximou e puxou a porta do congelador, pulado de volta imediatamente: "Frio!"
Passei a mão em suas costas e avancei para reabrir a porta com um sorriso, tirando duas de queijo e duas de pepperoni, "Vamos levar esses sabores, sei que você gosta. Depois podemos experimentar de outros. Agora vamos pegar os corndogs."
Peguei uma grande caixa de corndogs ainda na mesma seção, e nos mudamos para a seção de laticínios. Peguei leite, queijo ralado, ketchup, tortilhas, e qualquer outra coisa que eu percebi que poderia usar para comer. Michael simplesmente seguiu atrás de mim, a felicidade parecendo ter evaporado do menino mais novo.
Eu mantive a minha mão pressionada perto do próprio Michael, empurrando o carrinho para a seção de sopa, desesperadamente querendo que ele acreditasse em mim quando disse que não era culpa dele que eu não tivesse muito dinheiro.
Eu sabia que era tudo culpa minha apesar de tudo. Sempre disse a Calum nos primeiros dias que Michael veio morar comigo sobre a minha falta de dinheiro, por isso eu quase deixei Michael com ele, devastando o menino gatinho.

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Uniquely Perfect ~Muke Version {Book 1}
FanfictionQuando Luke Hemmings encontra Michael Clifford sentado em um beco, ele não esperava que Michael fosse diferente... Diferente de uma forma não humana. Até que seu melhor amigo, Calum, informa que Michael é um híbrido. Um híbrido de gato para ser mais...